segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Causa nobre



O blog Mãe na Real está solidário aos familiares e amigos de Flávia Correia, que faleceu na semana passada durante o parto que gerou um casal de gêmeos, Beatriz e Heitor (foto acima). Agora, os pequenos precisam de ajuda e nós estamos fazendo um apelo às mamães que estão amamentando e aos demais que puderem contribuir.

Estão sendo recebidos leite materno, fraldas tamanhos RN, P, M ou G, leite Nan 1 Pro e frascos vazios de café solúvel (frascos de vidro com tampas de plástico). As doações podem ser entregues na missa de sétimo dia da mãe dos bebês, que acontece na próxima quinta-feira, dia 03/10, às 19h30, no Colégio Damas, ou a qualquer momento nos estabelecidos que se sensibilizaram com a causa: Donna Brigadeiro e Jardinaria (endereços e telefones abaixo).

Às mães que estão amamentando, lembrem-se que seus bebês não terão menos leite com a doação. Ao contrário, quanto mais estimulado, mais leite é produzido em nosso organismo. Quem precisar de mais informações sobre essa doação de leite, entra em contato com Dani Acioli que era amiga de Flávia, por mensagem no Facebook (www.facebook.com/daniacioli).

Além dos bebês, Flavinha, como era chamada pelos amigos, deixou uma filha de cinco anos de idade, que ainda não sabe do falecimento da mãe. Vamos ajudar a diminuir a dor dessa família. Toda contribuição será muito bem-vinda.


Contatos para doação:

Donna Brigadeiro

Rua do Futuro, 497
Aflitos, Recife/PE

Jardinaria

Av. 17 de Agosto, 1665.
Casa Forte, Recife/PE

Av. Domingos Ferreira, 1045
Pina, Recife/PE

Dani Acioli - www.facebook.com/daniacioli



domingo, 29 de setembro de 2013

Sorteio de oficina de Shantala



Ainda dá tempo de você participar do sorteio da oficina de Shantala, que acontece nesta terça-feira, 01/10.

A técnica milenar de massagem para bebês promete acalmar, aliviar cólicas e estreitar os laços entre pais e filhos. Não perca essa chance. Entre na página do Facebook, leia o regulamento e participe!!

www.facebook.com/maenareal

https://www.sorteiefb.com.br/maenareal/258028

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Com que roupa? - parte III



Quando um pouco mais velhos, entre 6 meses e 1 ano, é importante lembrar que os bebês já começam a engatinhar, sentar e andar. As roupinhas para essa idade, segundo especialistas, devem ser próprias para permitir esses movimentos com conforto. Vale a pena deixá-lo de calça, para que não machuque o joelhinho com o atrito com o chão. Se o tempo estiver quente, você pode colocar uma calça de tecido mais fino.

Nessa fase, as crianças normalmente já não sentem tanto frio, por se movimentarem o tempo todo. Então verifique se é mesmo necessário o agasalho antes de colocá-lo em seu pequeno. No verão, não faz mal deixar o filhote só de fralda e camiseta, ou macacões curtos. E tenha chapéus em casa. Quando expostos ao sol, os bebês devem estar com a cabeça e rosto bem protegidos, além do uso do protetor solar, segundo recomendação de pediatras. 


Em relação aos tecidos das roupas, ainda se recomendam aquelas 100% algodão, mas essas crianças já podem usar também roupinhas de tecidos mais resistentes, já que elas estão engatinhando e brincado. Esses bebês costumam se incomodar com roupas com muitos detalhes. Se não for uma ocasião especial, deixe seu filho mais à vontade, com conjuntinhos simples de camiseta e bermuda, jardineiras ou vestidinhos com calcinhas acopladas.

E quando a mãe coloca um sapatinho lindo no bebê, mas ele não fica nos pés nem a pau? É fogo! Muitas mães ficam frustradas por comprarem sapatinhos que acabam nem usando. Nesse caso, a dica são as meinhas que imitam sapatos. Existem tanto para meninas quanto para meninos. São lindas e práticas, além de confortáveis (veja foto no início do texto). 

E lembre-se que seu filho, nessa idade, já é bem espertinho e pode arrancar botões e pecinhas das roupas. E todo mundo sabe que os objetos miúdos vão direto para a boca. Então fica atenta quanto à qualidade da roupa. Qualidade e conforto. É disso que eles precisam. 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Com que roupa? - parte II



Passados os três primeiros meses, seu bebê já é outra pessoa, heim? Todo durinho e esperto. Mas as recomendações das roupinhas não mudam: devem ser confortáveis, folgadas e fáceis de se colocar e tirar. Além disso, prefira os tecidos de fibras naturais, porque facilitam para abrir. 

Até os seis meses, seu bebê ainda é novinho, portanto, nada apliques ou costuras que incomodam. Permaneça com o mesmo cuidado com botões, velcros ou ganchinhos que possam machucar a criança. 

A maior diferença desta idade para os bebês mais novinhos talvez esteja nos passeios. Agora eles já podem sair um pouco mais de casa (converse com o pediatra do seu filho antes de levá-lo para dar uma volta). Se o passeio for de dia ao ar livre, em dias de sol, utilize em seu bebê roupas com cores mais claras, porque as escuras absorvem mais luz e, assim, são mais quentes. 

Para esses bebês de 3 a 6 meses de idade, vale lembrar que eles ganham peso e crescem muito rápido. Então a dica é ter no armário pelo menos seis peças dos itens básicos, como body de manguinha curta e também longa, calça ou short, além macaquinhos ou vestidinhos e casaquinhos. Sim, e meinhas. E sempre preste atenção aos tecidos.

Para crianças de seis meses a um ano, amanhã vou postar as últimas dicas de roupinhas.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Com que roupa?



Às vezes penso "Ainda bem que não tive uma menina, se não iria encher a coitada de lacinhos e fitinhas e tudo mais". Brincadeiras à parte, lembre-se que se seu bebê ainda é muito novinho, poupe o pequeno de tanta parafernália na hora de se vestir. Além de poder irritar sua pele, ele sente mais frio ou mais calor do que o que estamos acostumados. Então, fica atenta às roupinhas certas para a idade certa.

Muitas mães (e pais - não sejamos injustos) vão às lojas e compram as roupas para seus filhos observando apenas duas coisas: beleza e preço. No máximo percebem que a roupinha é um pouco mais macia que outra. Estou errada? Quantas pessoas avaliam se o tecido é apropriado, se a golinha é apertada demais para o pescoço da criança, se o botão vai machucar ou ainda se existem pecinhas que podem se soltar e a criança pode engolir? Pois bem, quando compramos roupas para nós, costumamos experimentar e sentir se ficou legal. O bebê não vai provar a roupa e, ainda que o faça, não vai te dizer "Mãe, se toca, esse velcro vai me arranhar". É você que precisa perceber isso. 

Mas o assunto vai além. Antes de querer exibir seu filhote com a marca da moda, lembre-se que as roupinhas devem ser antes de tudo confortáveis. Mais: seguras e adequadas às necessidades específicas que vão surgindo de acordo com a idade. Vamos aqui falar dos recém-nascidos. 

Nos três primeiros meses, a pele do seu filho é muito fininha e pouco resistente. Os vasinhos sangüíneos ainda não estão completamente desenvolvidos, fazendo com que o bebê não consiga regular sua temperatura corporal. Segundo pediatras, você sabe que o bebê sente frio quando as mãos ou os pés estão frios. Se estiverem cobertos, experimente tocar na ponta do nariz ou nas orelhinhas. Estando frias, agasalhe melhor seu filhote. 

Para essa idade, utilize roupinhas de corte largo e procure evitar enfeites, zíperes, capuz, botões ou ganchinhos nas costas. Os pequenos passam muito tempo deitados e qualquer botãozinho nas costas vai incomodar. As golas não devem ser apertadas, para facilitar na hora de colocar e tirar a roupa. São mais indicadas roupas com botões de pressão ou velcro nas laterais ou no ombro. E prefira fibras naturais, como malhas feitas com 100% de algodão, para facilitar a transpiração da pele, além de evitar irritações ou reações alérgicas. É o batizado da criança e ela precisa estar impecável? Nada de linho, porque também é muito áspero para essa idade. E mesmo que seja uma menina e que a mamãe seja descolada demais para colocar roupas tão básicas, evite plumas e tecidos felpudos, como veludos e moletons. Nada que solte fiapos e que possam provocar alergias. E quando chegar o Carnaval, por favor, sem lantejoulas ou aqueles panos que ficam roçando na pele.
 
Para as mães que têm a oportunidade de fazer o enxoval fora do país, é bastante comum para os recém-nascidos o pima cotton, um algodão peruano, bem macio. Vende-se muito nos Estados Unidos, mas quando se compra roupa lá fora, é preciso lembrar que nosso inverno é diferente. Lembre-se de escolher roupas adequadas para a temperatura local e não trazer roupas quentes demais. Especialistas dizem que durante o dia, em nossos dias quentes no Brasil, o bebezinho pode ficar apenas de body, sem manga. Sobre o uso de luvas e meias, converse com o pediatra de seu filho e veja o que ele recomenda.

Essas dicas são para recém-nascidos. Mas se seu filhote é mais velho, no próximo texto vamos falar das roupinhas para esses pequenos crescidos.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Os cinco sentidos do bebê



Quando ainda estava grávida, eu costumava cantar uma musiquinha, alisando minha barriga. A canção diz "To louca pra te ver chegar. To louca pra te ter nas mãos. Deitar no teu abraço, retomar o pedaço que falta no meu coração". O incrível é que hoje, sempre que eu canto essa música para meu filho ele se acalma e adormece. Coincidência? Não, não é à toa que o bebê pode reconhecer os sons que escutava enquanto você o esperava na barriga. Faz sentido. Aliás, é disso que vamos falar agora: dos cinco sentidos do bebê.

A criança não nasce com os sentidos totalmente desenvolvidos, mas eles podem ser estimulados pelos pais. E não apenas por puro prazer em ver seu filho se desenvolver, mas porque esse estímulo é importante para passar segurança à criança. Os cinco sentidos básicos são desenvolvidos já no sétimo mês de útero e, quando o bebê nasce, ele responde a alguns estímulos do ambiente.

O recém-nascido ainda enxerga vultos, pois seu sistema visual ainda é imaturo. Mas ele pode enxergar bem a uma distância de 12 cm a 30 cm. Ou seja, quando você estiver amamentando seu filho, saiba que ele pode estar vendo bem sua mamãe. Dentro do útero, a criança está acostumada a um ambiente escuro, por isso ele fecha os olhos com força quando é exposto a uma luz forte. Em lugares mais escuros observe que se filho vai arregalar os olhos. Se seu bebê nasceu com os olhos vermelhos e inchados, isso é normal, por conta das contrações do parto. O rostinho dele ficará normal em alguns dias. Qualquer alteração além disso, procure o pediatra.

Falando agora daquela musiquinha que o bebê reconhece depois que nasce, essa parte é gostosa, especialmente se você, que está lendo esse texto, ainda estiver grávida. Saiba que seu filhote já ouve sua voz no último trimestre de gestação. Então, aproveita para cantar algo que goste. Lembro que, quando eu descobri isso - devia estar no sexto ou sétimo mês de gestação - falei para meu marido e ele, prontamente, encostou em minha barriga e cantou o hino de seu time de futebol. 

Mas é verdade. Ele escuta uma voz abafada, assim como os sons dos batimentos cardíacos, respiração e digestão. É por isso que seu filho pode se acalmar fácil e adormecer quando sua cabeça é colocada contra o peito da mãe. Os sons que ele escutará são familiares e confortantes. E todos os sons baixos e ritmados passam esse conforto. No entanto, sons altos e agudos costumam incomodar o bebê. Estimular sua audição com caixinhas de música, brinquedos que emitem sons agradáveis e música baixa vale a pena. Assim como cantar para a criança. Ainda mais se a voz for da mamãe.

Falando agora de olfato, sabe aquilo de "cheiro de mãe é cheiro de mãe"? Pode crer. Os bebês reconhecem fácil o cheirinho de sua mãe, principalmente com a amamentação. Assim como chegam ao mundo sabendo distinguir cheiros bons de ruins. 

Em relação ao paladar, se algum dia for necessário dar um remédio para seu bebê, você pode perceber uma reação rápida se o medicamento for azedo ou doce. Os bebês não nascem com os botões gustativos totalmente maduros, mas eles podem diferenciar o doce do azedo. E normalmente eles preferem o primeiro. 



Por fim: o tato, não menos importante de ser estimulado. É através do toque que se faz uma das mais importantes comunicações com o bebê. Toque em seu filho. Em todo o corpinho dele. Toque nele enquanto ele mama, trocando sua fralda ou no banho. Toques suaves e rítmicos, porque é assim que ele esteve acostumado dentro do útero. O balanço também o conforta porque ele também se acostumou com os embalos da mãe grávida. 

Aí nosso bebê vai crescendo e nós vamos ficando admirados com sua evolução. Por exemplo, quando você começa a perceber que seu filhote já a acompanha com os olhos, mudando a direção quando você se movimenta. Uma delícia! São essas descobertas diárias que nos emociona e nos faz querer conhecer nosso bebê cada vez mais.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Sorteio de Oficina de Shantala. Participe!


Esta é a sua chance de participar da Oficina de Shantala! E com direito a um acompanhante! Leia o regulamento e concorra!

Pesquisas científicas cada vez mais comprovam os benefícios da massagem Shantala, principalmente como uma forma dos pais apronfudarem o vínculo afetivo com seus bebês. A técnica promete acalmar, aliviar insônias, tensões, aproximar os pais do bebê, relaxar, melhorar cólicas e diversas dores.

No Recife, o grupo Saber Cuidar ensina a massagem Shantala. E não apenas os movimentos, quais os óleos adequados e em que momentos aplicar a técnica, mas mostram de que maneira esse carinho é transmitido para o filho.  


Regulamento

1 - Para participar, basta seguir estes passos:
1.1 - Curtir a página do Mãe na Real no Facebook - www.facebook.com/maenareal;
1.2 - Compartilhar publicamente o post dessa promoção;
1.3 - Marcar 3 amigos no compartilhamento;
1.4 - Confirmar a sua participação através do botão "Quero participar".

2 - O sorteado receberá um voucher válidos para a Oficina de Shantala que ocorrerá no dia 05/10/2013 às 09h no Espaço Quintessência localizado na Rua das Creoulas, 294, Recife-PE. 

3 - Nenhuma despesa extra (transporte, alimentação, hospedagem e etc) está incluída neste sorteio.

4 - Caso o sorteado não tenha feito todos os passos descritos no primeiro tópico, um novo sorteio será realizado.

5 - O sorteio irá acontecer no dia 01/10/2013 ás 12:00 (meio dia) através do aplicativo para Facebook Sortei.me

6 - Iremos entrar em contato com o sorteado através do Facebook.

7 - O sorteado poderá retirar o voucher do dia 02/10/2013 até o dia 04/10/2013 em horário comercial no Espaço Quintessência, Rua das Creoulas, 294, Recife-PE. É indispensável a apresentação de um documento de identificação com foto.

8 - O Blog Mãe na real não tem nenhum tipo de vínculo com a Oficina de Shantala e nem com o Espaço Quintessência.

Não seja exclusiva para seu filho



Deve acontecer com quase todas as mães: queremos ser a melhor mãe do mundo, queremos saber resolver todos os problemas de nosso filho e queremos ser aquele colo que o acalenta. Mas, na real, nem sempre é assim. E precisamos ter a maturidade para aceitar alguma ajuda, ainda que para um outro colo para o bebê.

Uma noite dessas - eu já comentei isso em uma postagem, mas vale a pena citar novamente - eu passei alguns bons minutos, acredito até que umas duas horas,  na verdade, tentando fazer meu filho dormir no meio da noite. Pense nas butucas de olho dele! Parecia que não estava com o menor sono. Isso devia ser mais de duas da madrugada. Eu já o havia amamentado. Troquei fralda, ele golfou, troquei roupa, ele chorou, teve soluço, voltou para o peito. Enfim, dormia não. Eu estava um caco. Toda mãe sabe o que é isso. Dá vontade de chorar, de querer sumir. Balancei meu filho de um lado para o outro, tentei cadeira de balanço, tentei chiado no ouvido, a técnica do cueiro, o silêncio, a musiquinha. Dormia não. Entrei no quatro e chamei meu marido já quase chorando. Ele pegou nosso filho no braço e no mesmo instante - coloque aí no máximo um minuto - o menino apagou. Dormiu fácil. 

Esse exemplo é para dizer "repasse". Não é que seu filho não queira seu colo e prefira outra pessoa. Ele quer tranquilidade, e isso é o que você, cansada, com sono, estressada, tendo trocado fralda, limpado golfada, tentado cadeira, musiquinha, o diabo, não vai conseguir oferecer.

Do mesmo jeito, não tenha ciúmes de tia, irmã, cunhada, avó, sogra, ninguém. Seu filho pode gostar de todos os braços e alimentar isso é uma delícia. Se ele está chorando, não faz mal outra pessoa se oferecer para acalmá-lo. Você não precisa provar a ninguém que sabe cuidar de seu bebê, e não precisa ter vergonha de, naquele momento, não ter conseguido fazer a criança parar de chorar.

Repasse, é a palavra. Lembre-se que você já tem problemas demais nesse início de carreira como mãe, e não precisa de mais um. Não precisa querer ser a super mãe que idealiza. Você sabe que conhece seu filho melhor que qualquer outra pessoa. Diga qual o jeitinho que ele gosta de dormir. Ensine isso às pessoas que vão lhe ajudar. 

Conversando com outras mães, uma me falou que gostava quando seu bebê só queria ficar em seu colo. Ela sabia que um dia o filho cresceria e iria querer ganhar o mundo - aquilo de não querer saber da mãe, até porque, na frente dos colegas isso é "um mico". E então ela queria aproveitar ao máximo enquanto seu filho fazia questão de seus braços. Mas o preço disso é alto quando se quer descansar. Especialistas no assunto dizem, inclusive, que essa dependência não é boa nem para a criança.

Quando meu filho chora, eu evito dizer "Mamãe está aqui". Prefiro dizer que está tudo bem, dar beijinhos e fazer carinho. Depois disso vou ver qual é o probleminha dele, se é fome, cansaço, fralda suja. Ele precisa se sentir seguro e saber que "não há motivo para chorar" e não porque "mamãe está aqui". Em sua vida, nem sempre mamãe vai estar. Mas a segurança de que ele precisa ficar calmo para resolver as coisas dele é fundamental. Então, se você não estiver bem quando ele chorar, se estiver estressada demais ou aborrecida com algo, deixe outra pessoa acudir seu filhote. Repasse. Para o bem de ambos.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O sono dos justos



Você entra no quarto na ponta dos pés, sem fazer um chiado, para verificar se seu filho está dormindo e, mesmo você sendo mais solenciosa que o criado mudo, acaba acordando o bebê. Pois é, tem criança que acorda com qualquer coisa mesmo. Mas isso tem explicação. E, melhor, pode ser resolvido.

Antes de tudo, é bom lembrar que, quando muito novinho - até os três meses de idade - o bebê acorda de instante em instante para mamar. Ele está em fase de crescimento e também, como o seu estômago ainda é pequenininho, não consegue armazenar muito leite. Aí, paciência, tem que amamentar sempre que ele solicitar.

Mas, depois disso, ainda assim a criança pode apresentar um sono muito leve. Segundo pesquisas na área infantil, alguns bebês já nascem com uma certa predisposição a ter um sono mais leve. E isso por conta da genética ou temperamento ou algo que tenha acontecido enquanto estava dentro da barriga. A pesquisa é do Centro Médico da Universidade de Rochester (Inglaterra), que concluiu que os bebês cujas mães sofreram depressão ou ficaram muito ansiosas durante a gestação têm uma tendência até duas vezes maior de ter problemas com o sono.

Também é verdade que existem alguns hábitos que podem atrapalhar o sono da criança. Os adultos têm cinco fazes de sono. Mas os bebês têm duas: a ativa e a quieta. Elas se repetem a cada hora - eles ficam despertando. Depois de três meses, as mamadas começam a se espaçar e o bebê começa a produzir um hormônio que faz seu organismo diferenciar o dia da noite. Mas é preciso a ajuda dos pais nesse processo, para ditar o ritmo do sono e acertar os ponteiros da criança. 

Alguns fatores são naturalmente prejudiciais ao sono e não há muito o que você possa fazer. Exemplos? Nascimento do dentinho, dor, gripe, viagens, retirada da chupeta, e até outros fatores quando ele estiver mais crescidinho, como a chegada de um irmão ou mudança na escola. Tudo o que mexe com o emocional da criança.

Agora vamos à parte que nos cabe, ou seja, o que nós, mães (e pais) podemos fazer para ajudar no soninho do filhote e, por tabela, no nosso também. Evite estimular muito o bebê próximo à hora de dormir. Vá desacelerando, desde o tom de voz às atitudes para com ele. Reduza a iluminação do ambiente e abaixe o som da televisão ou do som, se estiverem ligados, e procure atividades calmas, como ler uma historinha. 

Mantenha uma rotina. Já falamos sobre isso, a importância de dar uma rotina para o bebê, por mais novinho que ele seja. Isso também vai ajudá-lo a ter um sono mais regulado. E não adianta querer mantê-lo acordado por mais tempo para ele dormir mais depois. Respeite a horinha de sono de seu filho. Até porque quando ele passa da hora certa de dormir – que pode variar entre 19h e 22h – ele vai ficar mais irritadinho porque o organismo produz o hormônio cortisol, que deixa a criança agitada. Então, começou a bocejar ou a coçar os olhinhos, nada de pular, jogar para o alto e cantar músicas agitadas. Você pensa que ele vai achar legal, mas isso é chato. É hora de dormir.

E, na boa, ficar entrando no quarto, mesmo que na ponta dos pés, para ver se ele está dormindo é querer ficar acordada também junto com ele. Não se recomenda acudir a criança a cada resmungo. Eles resmungam mesmo, e isso não quer dizer "Mamãe, preciso de você". Se ele chorar, aí sim está te chamando. Mas ainda assim evite tirá-lo do berço, para ele não pensar que pode sempre ter a sua companhia no meio da noite. No livro "Nana, Nenê: Como Resolver o Problema da Insônia do Seu Filho", de Sylvia De Bejar, aconselha-se conversar com a criança e ir embora com ela ainda acordada. Nunca consegui fazer isso, e também não consigo deixá-lo chorando, como diz o livro. Mas o importante é pelo menos não ficar ninando sempre que ele chorar. Tirá-lo do berço pode despertá-lo de vez.

E deixe seu filho entender o que é dia e o que é noite. Nos cochilos do dia, quarto iluminado e o barulho normal da casa. À noite, aí sim é hora de fazer silêncio. Até porque toda a casa - e isso inclui você - precisa do sono dos justos. 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Na real



Todos os dias eu recebo mensagens de mulheres e meninas que estão vivenciando a mesma experiência de serem mães de primeira viagem. Pessoas que me escrevem e agradecem pela chance de entender que não estão sozinhas nesses difíceis dias, e principalmente noites, de cuidar de um bebê. 

Esta é a intenção do blog Mãe na Real. Eu também estou entrando agora nesse barco. Eu não tenho mais experiência que ninguém. Aliás, eu também não sou médica, não sou nutricionista, não sou pedagoga. Não ensino nenhuma receita de bolo no blog e não indico medicamentos. Sou apenas mãe. E a proposta é somente compartilhar isso com outras mães. Há pesquisas, consultas e embasamento para os textos, mas a intenção mesmo é a troca. 

Obrigada a todas a mães (e pais) que lêem o blog e me dão retorno sobre as dores e delícias de ter um bebezinho em casa. Vamos continuar compartilhando isso. Na real.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Shantala, a técnica milenar de massagem



Não é só uma questão de massagear o bebê, mas de proporcionar um momento de afeto com ele. Imagine uma mãe que não tinha muito o que dar a seu filho, além do leite do peito, e descobriu uma maneira de acalentá-lo. A técnica milenar indiana Shantala foi descoberta pelo médico francês Frédérick Leboyer, que, de passagem pela Índia, se deparou com a cena de uma

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Ele não quer mamar!


Já aconteceu de seu filho não querer pegar o peito de jeito nenhum? Ele fica com a boca aberta, dando cabeçadas no peito, mas não mama? Fiquei preocupada quando meu filho começou a fazer isso. Pensei que estava sentido cólica ou estava incomodado com um arroto ou uma golfada. Mas me disseram que isso podia ser cansaço. 

Realmente, quando Eduardinho faz isso, eu agora procuro
acalmá-lo, falo com ele bem baixinho, pegando no rostinho dele e passando muita tranquilidade, até ele parar o choro e pegar o peito. Isso dura alguns segundos somente. Mas quando ele insiste em chorar e não mama - sim, e eu sei que estaria na hora da fome dele -, eu nino um pouco para ele dormir. Depois de um cochilinho, aí sim ele acorda com fome e descansado. Aí pega o peito.



Se além de brigar com o peito seu filho apresenta outras características, como vômitos frequentes, ganho de peso insuficiente ou problemas de sono, não deixe de procurar o pediatra. Pode ser refluxo gastroesofágico (RGE) e é importante tratar isso.

Mas tem uma coisa mais importante nessa conversa. Se ele não quer mamar em hora nenhuma, certamente o pediatra do seu filho vai passar algum complemento. Relaxe. Seu bebê precisa comer. Precisa se alimentar. Não faça drama. Não chore dizendo "Meu Deeeeeeeus, eu não tenho leite para meu filho". Aceite o complemento e pronto. Pense no seu filho e pronto. Isso não a torna menos mãe. Ele não esta "rejeitando" você. 

Sabe, quando a gente acaba de se tornar mãe, há uma porção de sentimentos que se misturam.  Ficamos mais sensíveis. Além disso, cansadas demais - exaustas, na verdade. E queremos ser "super mães". Queremos saber acalmá-lo, entendê-lo e queremos conseguir resolver todos os seus pequenos problemas. Mas se as coisas não saem como planejamos e se você não tem leite para amamentá-lo, aceite isso. Não traga mais um problema a essa sua vida que já está tão difícil e conturbada. 

Procure estar sempre tranquila. É disso que seu filho vai precisar para se tornar uma pessoa segura. Se ele ficar dando cabeçadas em seu peito, procure acalmá-lo antes, até mesmo deixar dormir um pouco. Mas se ele não mamar mesmo assim, fale com o pediatra. Siga as orientações e fique feliz por poder estar resolvendo esse probleminha de seu filhote. Mesmo que não seja do peito o alimento que vai dar a ele. Supere isso porque está dando algo muito mais importante nesse momento: amor.

domingo, 15 de setembro de 2013

Sua nova rotina



Saudade do caminho de sempre, do corre corre no trabalho, de colocar o carro para lavar, do cafezinho na cantina no meio da tarde, da chatice do trânsito, de dar um pulo no shopping, de sair para comprar um presente de aniversário, de ir a um aniversário, de correr no parque, de ter pressa para não me atrasar, da papa de aveia do Diario, de passar na padaria no caminho de volta, de usar batom, e salto alto, de marcar um almoço com uma amiga, saudade de várias amigas, da conversa do dia a dia, de chegar em casa e tirar o sapato, de comprar sapato, de fazer feira, de torcer pela chegada do sábado. 

Pois é, por mais que seu filho seja desejado e você já o ame o suficiente para

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Quebre as regras



Calma aí. O título desta postagem não sugere que você esqueça tudo o que leu nos livros ou ignore o que as mães mais experientes te falaram. É sempre interessante proceder como manda o figurino, ou seja, deixar o bebê dormir sozinho, sem ninar, dar leite materno exclusivamente, não passear com a criança até os seis meses de idade e, claro, nada de chupeta. Mas, na boa, tem horas que não dá para ser tão rigoroso.



Hoje meu filho, definitivamente, não quer sair do braço. Não é fome, não está sujo, não sente dor. Só quer colo. Pode ser o

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Tem que tomar banho de sol



Todas as manhã e todas as tardes eu observo se o dia está ensolarado. Nesses dias nublados tem sido difícil, mas sempre que o sol dá o ar da graça, levo meu filho para um banho de sol. Você já incluiu isso em sua rotina? Sabe o quanto é importante para a criança? 

O banho de sol é sempre recomendado para os bebês. Mas o sol fraquinho, pela manhã até às 7h, ou à tarde, depois das 16h. E quando estamos falando de recém-nascido, essa exposição é rapidinha, viu? Coisa de dez a quinze minutos (isso é importante, se for o caso, marca no relógio). O ideal é iniciar após

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Os testes e as vacinas



Quando sair da maternidade, você certamente será orientada pelo pediatra sobre os testes e as vacinas necessárias para seu filho. Mas vale a dica: agende logo! Isso porque alguns testes precisam ser feitos ainda no primeiro mês de vida do bebê e - veja que contraditório - em muitas clínicas só há vagas para daqui a uns dois meses. Você tem que explicar a situação, pedir com jeitinho e tentar até um encaixe. Então não demore para marcar esses exames. São importantes. Aliás, você sabe qual a importância de cada um deles?

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Amamente e mantenha a forma!



Nove meses tentando encontrar roupas que fiquem legais em um corpo diferente do que você estava acostumada. Aí seu bebê nasce e tudo o que você queria era que a barriga ficasse ali mesmo, no hospital. Não fica. E você ainda passa alguns meses agora com uma barriga que nem de gravidez é, por isso não faz o menor sentido expor. Então você quer compensar isso na maquiagem, na pele, no cabelo. Enfim, quer compensar. Não é porque agora é mãe que a vaidade vai ficar no pé. Mas é preciso ter cuidado ao que pode e que não pode fazer quando se está amamentando.

Para começo de conversa, a amamentação, além de ser imprescindível para a saúde do seu filho, emagrece. E muito! Isso porque

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Para não ficar assadinho


Trocar fralda sempre que o bebê fizer xixi ou cocô, dar banho todos os dias e usar pomadas adequadas garantem que seu filho não tenha assaduras? Nem sempre. Imagino que poucas mães sabem, por exemplo, que o uso excessivo do sabonete pode deixar o bebê assadinho. Sabia? 

Pois é. Todo bebê que usa fraldas está sujeito a esse mal e que causa um incômodo danado nos pequenos, deixando a pele vermelha, irritada, com coceira e ardência. Sabe o que mais?

domingo, 8 de setembro de 2013

E quando o programa fura?



Seus planos para o fim de semana deram errado, você fica com vontade de chorar mas não pode contar para ninguém, porque ninguém vai entender o motivo de tanto drama.

Se você está acompanhando este blog, deve ter lido uma postagem sobre o que fazer no fim de semana. É quando você precisa deixar um pouco de lado a vontade de descansar para cobrir outra necessidade: a da diversão. Agora vem a pior parte: e quando seus planos vão por água abaixo?

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O "botão desliga choro" - aprenda a técnica do cueiro


Seu bebê começa a chorar e tudo o que você queria era ter um botão "desliga choro" para resolver o problema como um passe de mágica. Bem, pelo menos se o caso for sono, cansaço ou até uma cólica leve, esse botão existe (assista ao vídeo no final).

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O saldo de um mês



Parece que foi ontem que trouxemos Eduardo para casa, bem pequenininho, bem molinho. Mal sabíamos o que fazer. Na primeira noite, ninguém dorme. Se você também é mãe de primeira viagem, pode se surpreender querendo verificar se ele está respirando. Você acorda com o barulhinho dele se mexendo no berço. Isso porque certamente é no quarto dos pais que ele está nesse início. Os primeiros berros (não dá para chamar de choro isso que ele faz quando é muito novinho) são ensurdecedores e você acaba indo bater na emergência com medo de ser algo mais grave. Que nada. Era sono. Ou fome. Ou calor. Ou qualquer coisa. Eles choram.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Só um chazinho, pode?



Até os três meses de idade, o bebê pode apresentar cólicas. Esse é talvez o grande motivo de desespero de muitas mães, porque a criança chora muito, você não tem certeza do motivo, não sabe como acalmá-la e isso ainda lhe rende várias noites perdidas de sono. Aí vem aquela tia-avó com uma receita milagrosa de um chá de qualquer coisa. E agora? Pode ou não?

O argumento das nossas mães, tias e outras pessoas mais velhas da família é bem convincente: "No meu tempo as crianças tomavam os chás e ninguém nunca morreu". Pois é, mas não é porque não morreu que não vai fazer mal, não é mesmo?

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Velando o sono



Você não precisa ficar de instante em instante dando atenção a cada "cuém" que seu bebê faz enquanto dorme. Mas quem nunca se pegou verificando se ele está respirando quando passa tempo demais para acordar? Normal. Coisas de mãe de primeira viagem. E eu não me excluo dessa turma. 

Depois de algumas semanas, você começa a conhecer mais a criança e

domingo, 1 de setembro de 2013

Qual a boa do fim de semana?



Chega a noite de sábado e, como sempre, você quer marcar um programinha legal. Mas se lembra que agora é mãe de um recém-nascido e, até ele ficar mais crescidinho, vai ser difícil manter aquela rotina agitada de antes. Mas tem horas que sair da mesmice de casa é necessário e tudo é uma questão de escolha.

Se você não é do tipo caseira e gosta de sair, ver gente e bater papo com os amigos, seus primeiros dias como mãe serão difíceis - muito difíceis - e, passados os dias em que você só vai pensar em descansar, começa a despertar a vontade desesperada de ter contato com outras pessoas além de seu filhote. Não vai inventar de bater perna com o menino que ainda não tomou todas as vacinas e é