Ontem falamos do turbilhão de sentimentos que invadem a gestante e tomam conta de seus atos, suas atitudes. Algumas mulheres conseguem administrar isso numa boa. Outras - a maioria - choram mais facilmente, ficam irritadas e acabam dando patadas em pessoas queridas que - nós sabemos - não merecem tal agressão.
Especialistas explicam porque o medo é comum na gestação. Para começo de conversa, a futura mamãe sabe que vai passar da condição de filha para mãe e isso gera ansiedade e insegurança. É normal, relaxa! Vão passar pela sua cabeça perguntas como "Será que eu vou dar conta?", "Vou ter dinheiro para sustentar e dar o melhor para meu filho?", "Vou saber educá-lo de maneira correta?". É coisa demais para se preocupar num momento em que a gente está sensível e muitas vezes descontrolada.
A dica é: descanse. Você realmente precisa relaxar. E não somente quando os pés estão inchados ou você está indisposta. Precisa descansar a cabeça. Desestressar. No início, por conta da alta progesterona, você vai sentir mais sono que o normal. Tentar inibir esse sono só vai deixá-la ainda mais irritada.
O segundo trimestre é mais calmo. Os sentimentos já devem estar mais organizados e os enjoos já foram embora - em geral. Curta essa fase e se prepare para o terceiro e último trimestre, porque as coisas voltam a se complicar. Os três últimos meses são cansativos. Você já não aguenta o peso da barriga, não encontra posição para dormir bem e aquelas velhas preocupações do início sobre se você vai ser uma boa mãe retornam. Sem contar que você deve estar uma pilha, ansiedade total! Mais uma vez: descanse. Procure atividades que a façam bem (tudo com orientação de seu obstetra, heim?) e procure relaxar essa cabeça.
Se o caso é extremo, e o apoio da família não tem sido suficiente, não pense que é exagero procurar um psicólogo. Ele poderá ajudá-la a lidar com esses sentimentos e resolver alguns conflitos.
O importante é você lembrar que, se não é por você, é pelo bebê. Ele precisa dessa tranquilidade. Muito do que a mamãe vive na gravidez para para ele, pode acreditar. E estresse não é nada bom para esse pequeno que está aí se desenvolvendo. Pense nisso, respeite seu corpo e seus sentimento e sorria.
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