Você sai da maternidade e chega em casa com seu bebê. Ele é tão novinho, tão pequenininho, tão frágil, que a gente acha que nem vai saber pegar direito. Tem pai que nem se atreve: "Deixa ele ficar mais durinho", diz. Mas não é à toa. Tem que ter jeitinho mesmo com os bebês, principalmente com a cabeça, por conta da moleira. Mas, você é mãe. E toda mãe aprende rápido a cuidar do filho.
As fontanelas, nome oficial das "moleiras", são aberturas no osso do crânio do bebê. Elas são separadas por linhas também abertas, que são chamadas suturas. E para que servem? Bem, as conhecidas moleiras servem para promover o momento do parto, facilitando a passagem do bebê pelo canal vaginal, e também para permitir o crescimento adequado do cérebro.
Se você acha que seu bebê tem a cabecinha deformada, relaxe. Algumas crianças ficam com deformidades por conta das alterações ocorridas no parto. Mas nada que não volte ao normal nos dez primeiros dias de vida. No entanto, para todos os bebês, até a cabeça ficar toda durinha, é preciso ter cautela mesmo. Evite qualquer pressão na moleira, para que não haja um afundamento.
O cérebro da criança cresce, em seu primeiro ano de vida, metade do tamanho que terá quando adulto. O crescimento total se dá ao fim do segundo ano de vida, quando as aberturas do crânio, as moleiras, já estão totalmente fechadas. A fontanela maior se fecha entre o nono e o quinto mês de vida do bebê, enquanto a menor, até o segundo mês.
Há casos em que as fontanelas e suturas se fecham antes do tempo. Essa alteração é chamada de cranioestenose, o que provoca deformidades no crânio, porque o cérebro fica sem espaço para crescer de maneira adequada. Esse fechamento prematuro, que ocorre em um a cada dois mil nascimentos, e é mais comum nos meninos do que nas meninas (a média é de três para um) pode ocasionar ainda lesões neurológicas graves.
A cranioestenose pode ser diagnosticada através dos exames físicos do bebê, como radiológicos e de neuroimagem. Não há uma causa definida. De acordo com informações do departamento de Neonatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo, acredita-se que a alteração pode ter motivos hereditários, intra-uterina, infecciosa ou até mesmo pelo uso de alguns medicamentos durante a gestação, como anticonvulsivantes.
Para as crianças que apresentam essa deformação, o tratamento é cirúrgico. Através da operação, será possível criar espaços para o desenvolvimento normal do cérebro e também corrigir as deformidades, prevenindo ou aliviando as seqüelas que possam existir.
Apesar de ser algo raro, é importante os pais ficarem atentos, porque quanto mais cedo o tratamento, melhor. Por isso, é imprescindível a consulta frequente do pediatra, que irá observar o crescimento do crânio. Se a cranioestenose já foi diagnosticada, é fundamental um acompanhamento neurológico.
Oi Sarah! Como vocês estão???
ResponderExcluirEstou viciada no seu Blog, eu e a mulherada do meu trabalho visitamos todos os dias os seus posts. Acho muito legal a forma como você é clara e íntima nos textos.
Meu Rafael já está com 8 meses, mas lendo o seu blog revivo momentos recentes que já parecem tão distantes dada a velocidade com que tudo passa.
Parabéns pela iniciativa,
Abraços,
Katarina Pitombeira
Oi, Katarina, que bom! Obrigada!! Beijos no seu filhote! :))
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ExcluirOi, Kata! Procurei seu Facebook para falar melhor com vc e não encontrei... Estamos todos bem! Seu filho já deve estar enorme, né? Obrigada pelo elogio no blog! Vamos nos falar. Bjão.
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