quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Blog sorteia kit Natura Mamãe e Bebê

Sorteio do kit completo é domingo, 10/11
 
Toda mãe de bebê tem em mãos uma bolsa com tudo o que precisa para quando vai passear com a criança. Fraldas descartáveis, creme para assadura, panos, roupinhas extras, enfim, aquelas coisinhas necessárias para todas as horas. A bolsa precisa ser prática para guardar tudo isso e, sim, com direito a trocador. O blog Mãe na Real sorteia uma bolsa da Natura, com trocador, frasqueira térmica e todos os produtos de higiene Mamãe e Bebê.

Feitas para a mamãe moderna, as novas bolsa e frasqueira, da linha Natura Mamãe e Bebê, estão mais charmosas e resistentes, além de causarem menor impacto ambiental, reduzindo a quantidade de material utilizado na fabricação.

A linha de produtos tem o intuito de despertar os sentidos e reforçar o vínculo entre mãe e filho por meio das fragrâncias e texturas. A bolsa-trocador vem com shampoo, condicionador, talco em creme, óleo e sabonete vegetal e o guia O Fortalecimento do Vínculo, que traz o método de massagem Shantala, técnica que permite fortalecer os laços entre a mãe e o bebê por meio do toque. O Conjunto Especial Bebê continua prático, com porta-mamadeira na lateral, trocador no interior e zíper com alça.

Quer ganhar uma dessa? Inteiramente grátis? Concorra ao sorteio. Leia o regulamento e participe!

Regulamento 

1 - Para participar, basta seguir estes passos:
1.1 - Curtir a página do Mãe na Real no Facebook - www.facebook.com/maenareal;
1.2 - Compartilhar publicamente o post dessa promoção;
1.3 - Confirmar a sua participação através do botão "Quero participar", neste link abaixo:


2 - O ganhador será contactado através do Facebook e/ou pelo e-mail cadastrado no Facebook. Através desse contato, ele deverá informar o seu endereço para envio do prêmio. O kit será postado nos correios via PAC para o endereço indicado pelo ganhador.

3 - Nenhuma despesa extra está incluída neste sorteio.

4 - Caso o sorteado não tenha feito todos os passos descritos no primeiro tópico, um novo sorteio será realizado.

5 - O sorteio ocorrerá no dia 10/11/2013 até às 18h, através do aplicativo para Facebook Sortei.me.

6 - Após o contato feito pelo blog ao vencedor, este tem o prazo de 15 dias para retornar, informando o endereço para envio.

7 - Antes de utilizar quaisquer produtos em seu bebê, consulte um pediatra.

8 - O Blog Mãe na Real não tem nenhum tipo de vínculo com a Natura.

Boa sorte!
 
*Promoção válida para todo o Brasil, com entrega grátis.

O kit sorteado contém:

- 1 bolsa-trocador (dimensões: C 40 x L 26,5 x A 15 cm) – suporta até 8kg
- 1 Frasqueira térmica (dimensões: C 18 x L 12 x A 20,5 cm) – suporta até 2kg
- 1 Guia de Boas-Vindas
- 1 Shampoo suave
- 1 Condicionador suave
- 1 Óleo vegetal para higiene
- 1 Água de colônia sem álcool
- 1 Talco em creme protetor
- 1 Sabonete em barra vegetal com saboneteira

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Cuidado com a moleira



Você sai da maternidade e chega em casa com seu bebê. Ele é tão novinho, tão pequenininho, tão frágil, que a gente acha que nem vai saber pegar direito. Tem pai que nem se atreve: "Deixa ele ficar mais durinho", diz. Mas não é à toa. Tem que ter jeitinho mesmo com os bebês, principalmente com a cabeça, por conta da moleira. Mas, você é mãe. E toda mãe aprende rápido a cuidar do filho. 

As fontanelas, nome oficial das "moleiras", são aberturas no osso do crânio do bebê. Elas são separadas por linhas também abertas, que são chamadas suturas. E para que servem? Bem, as conhecidas moleiras servem para promover o momento do parto, facilitando a passagem do bebê pelo canal vaginal, e também para permitir o crescimento adequado do cérebro.

Se você acha que seu bebê tem a cabecinha deformada, relaxe. Algumas crianças ficam com deformidades por conta das alterações ocorridas no parto. Mas nada que não volte ao normal nos dez primeiros dias de vida. No entanto, para todos os bebês, até a cabeça ficar toda durinha, é preciso ter cautela mesmo. Evite qualquer pressão na moleira, para que não haja um afundamento. 

O cérebro da criança cresce, em seu primeiro ano de vida, metade do tamanho que terá quando adulto. O crescimento total se dá ao fim do segundo ano de vida, quando as aberturas do crânio, as moleiras, já estão totalmente fechadas. A fontanela maior se fecha entre o nono e o quinto mês de vida do bebê, enquanto a menor, até o segundo mês.

Há casos em que as fontanelas e suturas se fecham antes do tempo. Essa alteração é chamada de cranioestenose, o que provoca deformidades no crânio, porque o cérebro fica sem espaço para crescer de maneira adequada. Esse fechamento prematuro, que ocorre em um a cada dois mil nascimentos, e é mais comum nos meninos do que nas meninas (a média é de três para um) pode ocasionar ainda lesões neurológicas graves. 

A cranioestenose pode ser diagnosticada através dos exames físicos do bebê, como radiológicos e de neuroimagem. Não há uma causa definida. De acordo com informações do departamento de Neonatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo, acredita-se que a alteração pode ter motivos hereditários, intra-uterina, infecciosa ou até mesmo pelo uso de alguns medicamentos durante a gestação, como anticonvulsivantes.

Para as crianças que apresentam essa deformação, o tratamento é cirúrgico. Através da operação, será possível criar espaços para o desenvolvimento normal do cérebro e também corrigir as deformidades, prevenindo ou aliviando as seqüelas que possam existir.

Apesar de ser algo raro, é importante os pais ficarem atentos, porque quanto mais cedo o tratamento, melhor. Por isso, é imprescindível a consulta frequente do pediatra, que irá observar o crescimento do crânio. Se a cranioestenose já foi diagnosticada, é fundamental um acompanhamento neurológico.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Ainda cabe?



Outro dia eu lembrei de um pijaminha lindo que meu filho tem e pensei "Já deve dar nele!". Tirei para experimentar e... passou do ponto. Tarde demais. Meu bebê cresceu rápido e sequer usou o pijama. Isso já aconteceu com você? Então vai a dica: vasculhe com frequência as roupas, acessórios e objetos de seu filho, para não acabar passando da hora de ele usar.

Vale a pena arrumar as roupinhas de seu pequeno por ordem de tamanho. Daí, de vez em quando, você experimenta as maiores. E é de vez em quando mesmo. Sabe aquilo que as pessoas falam "Aproveita porque passa rápido"? Verdade, eles crescem muito rápido. E quando você vai ver, aquele sapatinho que a sua avó deu e era enoooorme já está pequeno. 

O mesmo vale para os brinquedinhos. Ele já curte observar a coisa em sua volta quando está tomando banho? Procure aqueles bonequinhos de banho, aquelas coisinhas coloridas que podem ficar na banheiros para animar o banho e estimular seu bebê. Você pode ter ganho algo assim e estar em alguma gaveta do quarto. Se ele já está com algum dentinho nascendo, veja se não tem em casa um mordedorzinho. 

Vasculhe as coisinhas dele com frequência. Você pode ter brinquedos com som e luz - importantes para estimular a criança - e nem lembra que tem. Pode ter chapeuzinho para passear ou meias bonitinhas. Tudo o que era grande pode dar em seu filho em coisa de semanas. E é por isso que os bebês usam tão poucas vezes as roupinhas e a gente acaba repassando para um filho de uma amiga, tudo novinho ainda. Passa rápido mesmo, viu? Aproveita o que ainda cabe nele e, principalmente, aproveita teu bebê!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Pode colocar shampoo de adulto no bebê?



A dúvida é comum para muitas mães, principalmente para aquelas de primeira viagem, quando tudo é novidade na criação de um recém-nascido. Mas, a verdade é que existe uma variedade grande de produtos de higiene pessoal desenvolvidos para o público infantil e não é à toa. 

Na hora de escolher os produtos para a higienização do seu filho, é preciso observar os ingredientes utilizados em sua composição. Os pequenos necessitam de cuidados especiais com a pele e cabelo e é preciso estar atento às formulações específicas para essa faixa etária. Você sabe como são feitos esses produtos e quais os itens que merecem mais atenção na hora da escolha? O gerente de marketing da categoria infantil, da Natura, Fabio Artoni, explica para a gente. E continue acompanhando o blog. Em breve faremos sorteio dessa bolsa/trocador (foto abaixo) com todos os produtos Mamãe e Bebê.



Qual a diferença entre produtos feitos para crianças e aqueles usados por adultos?

Os produtos infantis possuem formulação mais suave, com ingredientes conhecidos e testados no mercado. Os shampoos, condicionadores e hidratantes são desenvolvidos especificamente para a pele e cabelos das crianças.
 
O que os pais precisam observar ao adquirir produtos para os filhos pequenos?

Na hora de escolher esse tipo de artigo infantil, é fundamental observar os ingredientes que são utilizados em sua composição. Os bebês precisam de cuidados especiais. Os pais devem optar por produtos dermatologicamente testados e isentos de ingredientes potencialmente alergênicos.
 
Como deve ser administrado o uso de perfumes, cremes e outros produtos em crianças? O excesso pode ser prejudicial para saúde?

Exceto pelo sabonete, o uso de produtos cosméticos é indicado a partir dos seis meses de idade. A maior parte do portfolio da Natura é composto de produtos de higiene pessoal e banho. Possuímos uma política severa para testar todos os produtos antes do lançamento, garantindo a segurança do consumidor.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O dilema da chupeta



No tempo de nossos pais, era assim: o bebê chorou? Mete uma chupeta. A chupeta era item certo no enxoval e todo mundo usou. Hoje, vai inventar de dizer aos amigos que vai dar chupeta ao seu filho! Sim, as mães têm até receio de postar nas redes sociais foto do bebê com chupeta porque agora nem é mais politicamente correto falar nesse objeto. É mentira? Bem, sem radicalismos, em parte faz sentido, já que se sabem dos males para a formação da dentição da criança. Mas, e na prática? Na real? Quando o bebê chora e a gente não sabe mais o que fazer, dar chupeta ou não?

Enquanto seu filho é um bebezinho, a chupeta não representa uma ameaça no crescimento dos dentinhos. O problema é quando não se consegue retirá-la e a criança cresce. Sabe aquilo de passar o dia com a chupeta na boca? Pode não. É isso que não tem necessidade. Vá procurar outro afago para seu filho. Interaja, brinque, dê outro objeto que ele goste.

Mas, não precisa morrer de peso na consciência porque está dando uma chupetinha a seu filho para ele dormir. Na verdade, a danada da chupeta pode ser um mal necessário. De acordo com a odontopediatra Jael Henrique de Melo, o ato da sucção é algo involuntário, já que o bebezinho já costuma sugar mesmo dentro da barriga da mamãe. E algumas crianças têm uma necessidade maior de sucção. "É a chamada sucção não nutricional. Ela é emocional, afetiva. Há bebês que têm costume de colocar as mãozinhas na boca, assim como o lábio inferior e objetos. Quando ele repete sempre o mesmo dedinho na boca, existe aí uma tendência (atenção, ela diz 'tendência') de ele vir a chupar o dedo. Para esses casos, por exemplo, é recomendado o uso da chupeta". A defesa da odontopediatra é simples: é mais fácil depois tirar a chupeta da criança do que o dedo.

E tem mais: a chupeta pode ter indicações clínicas. Sabia disso? Pois é, segundo especialistas, aos bebês chamados pré-termo (com menos de 37 semanas), aos hipotônicos e/ou àqueles que têm dificuldade para sugar o seio da mãe, pode dar a chupeta. Mas presta atenção se ela é ortodôntica. E não faça isso por conta própria. Mesmo lendo isso aqui no blog, procure o monitoramento de um profissional habilitado para treino de motricidade oral.

O negócio é que, além de servir como objeto para sucção, as mães e pais descobriram que a chupeta proporciona prazer na criança. E, com isso, ela relaxa e adormece. E aí os pais podem dormir também. Então, quando ela chora, chora, chora, a chupeta resolve. Ou seja, "a chupeta é um santo remédio para a falta de paciência dos pais". Prepare-se, é isso que você vai escutar se disser por aí que está dando chupeta ao filho.

Então, vamos supor que seu bebê não se enquadra nas recomendações médicas, mas você precisa da chupeta para conseguir fazê-lo dormir. E aí, pode? Bem, o perigo nesse caso é a criança fazer confusão de bicos e acabar rejeitando o peito da mãe. Tem que ser moderado. Se a criança está grandinha, se já passou de um aninho, saiba que ela não precisa de chupeta. Quem precisa é você, porque quer que ela durma. Mas aí você já a acostumou assim. O fato é que isso pode trazer alterações da arcada dentária e, com isso, dificuldades na fala. Se o bebê chupa dedo, pior ainda, porque os problemas são os mesmos e fica mais difícil de desacostumar a criança.

Pronto. Agora você já sabe que a chupeta é mesmo prejudicial, principalmente quando o bebê vai crescendo. E também já sabe que ela é necessária em alguns casos. E que, na real, muitas mães acabam dando a chupeta para o bebê dormir, porque já tentaram de tudo e ele não para de chorar. Se for o seu caso, ao menos troque-a pela ortodôntica, lembre-se de tirar da boca da criança quando ela adormecer e vá desacostumando-a até retirá-la por completo antes de um ano de idade. E, principalmente, faça tudo conscientemente, sabendo dos males e benefícios, mas - na boa - não precisa postar as fotos nas redes sociais. Poucas pessoas estão na sua situação para entender os seus motivos.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Como está sua auto estima?



Se você já teve seu bebê, deve se lembrar como eram loucos os hormônios na gravidez. Em questão de minutos você passava da felicidade para a depressão e vice-versa. Tinha vontade de chorar por qualquer coisa e ficava irritada fácil fácil. Daí seu filho nasce e as coisas aí por dentro se ajeitam. Mas não pense que vai escapar desses altos e baixos. Talvez menos por culpa dos hormônios, mas pela rotina, pelas dores, pelos sacrifícios de ser mãe de primeira viagem.

Eu já comentei em outros textos aqui que no início, quando levamos nosso recém-nascido para casa, dá vontade de chorar todos os dias. É dor nos seios, dor na barriga, dor da cirurgia, cansaço, sono, tudo. Aquele amor incondicional que você espera sentir não vem na primeira semana. Sim, você ama seu filho, mas esse laço vai se amarrando com o tempo, no dia a dia. A primeira semana é de muita dor e sacrifício. Depois isso vai melhorando. Outros problemas vão surgindo, como dor na coluna e seios cheios de leite, duros e dolorosos, mas a vontade de chorar, em geral, é menor.

Mas nem por isso você consegue ficar feliz o tempo inteiro. Até porque o assunto no seu dia praticamente se limita a trocar fralda, amamentar, limpar golfada, colocar menino para dormir e, sobrou tempo? Dormir também! Não há como ficar sorrindo todos os dias. Um dia desses eu assisti a um programa de televisão que questionava "Como está a sua auto estima hoje?". E na mesma hora pensei "Está ótima!". Mas, espera aí, há uma hora atrás estava péssima. Acordei de bom humor, depois me chateei porque senti muita fome e não consegui comer logo, depois me senti feliz porque fiquei conversando com meu bebê, depois fiquei triste porque queria poder sair mais de casa, depois... Enfim. 

Não pense que você pode dizer "Hoje estou bem" ou "Hoje estou totalmente entediada". Com um bebezinho em casa, e cuidando dele exclusivamente, a nossa auto estima fica mesmo com altos e baixos. Resta pensar no que nos deixa bem e procurar essas pequenas coisas no dia. Está muito casada? Fecha os olhos e mentaliza "Vai passar. Meu filhote vai crescer e esse cansaço não vai durar muito".

Passa mesmo. Depois de um tempo tudo começa a melhorar. O que te faz bem? Assistir a um filme no meio da tarde? Assista. Mesmo que só consiga assistir ao início, porque seu bebê está chorando. Depois você vê o resto. Te faz bem bater papo com uma amiga? Ligue para ela. Chame-a para passar uma tarde em sua casa. Procure o que te faz bem. Esqueça, por enquanto, as coisas que você não pode fazer ainda, como ir à academia de musculação, dar um passeio no shopping ou voltar a trabalhar. Não se martirize, porque o momento que você está vivendo é outro. Pede por pequenos momentos de felicidade. Faça isso. Ainda haverá os momentos de cansaço, exaustão e vontade de sumir, mas o saldo do dia pode ser sempre positivo. Pense nisso e faça mais por você. Faça mais pela sua alto estima. 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

A sua independência

 

Nos primeiros dias com seu bebê em casa, você mal consegue ir ao banheiro, comer ou tomar um banho. A dependência que seu filho tem é enorme e muitas vezes não sobra tempo para você respirar. A boa notícia é que isso melhora a cada dia. Acredite, melhora mesmo.

A independência - a sua - vai acontecendo aos poucos. Quando você cria uma rotina (leia sobre isso no texto "Estabeleça uma rotina", aqui neste blog), tudo fica mais fácil, porque as atitudes de seu filho vão ficando previsíveis e cada vez com menos surpresas. Então você vai percebendo até onde você pode ir. Já sabe se ele vai ficar quietinho por muito tempo no bebê conforto ou se ele vai golfar e chorar. Você sabe se vai dar tempo de você almoçar ou se é melhor dar logo o banho dele para ele dormir por mais tempo. Mas sua independência vai acontecendo.

No início, quando eu precisava tomar um banho e estava sozinha com meu pequeno em casa, eu o colocava no bebê conforto na frente do banheiro e deixava a porta aberta. Se ele chorar, estou vendo o rostinho dele e sei se é apenas uma choramingada ou se vou precisar interromper o banho. 

Meu filho tem pouco mais de dois meses de idade e eu comecei a conseguir sair sozinha com ele de carro. Isso não tem preço! Você se sente como se tivessem desamarrado uma corrente presa à sua perna. Não quero dizer que um filho é um peso para a gente, ele é a coisa mais gostosa do mundo. Mas se você é mãe entende perfeitamente essa comparação. Com um bebezinho em casa, a gente se sente como de "sobreaviso" vinte e quatro horas por dia. Então poder sair de carro, sozinha com ele, é impagável. A dica é comprar esses espelhinhos que você coloca no carro para ver o rosto do bebê (olha aí na foto). É importante, porque você sabe se ele está tranquilo, se está abusadinho ou até algo mais grave, como estar se sufocando com algum paninho. 

Mas nem todo bebê permite isso. Se ele chorar, chorar muito, saiba que vai ter que parar em algum lugar para acalma-lo. Antes de ganhar a rua, verifique se está tudo em ordem na fralda dele e se ele já se alimentou, para não sair com fome. Também não vale a pena amamentar e sair logo em seguida. O balanço do carro certamente o fará golfar tudo. Espere uns minutinhos. Ah, leve uma mantinha para colocar no vidro traseiro e evitar que o sol bata no seu filho. E, o mais importante, vai sair para onde? O pediatra liberou esse passeio? Se seu filho é muito novinho, lembre-se que ainda não tomou as principais vacinas e não está imune a infecções. 

Tudo checado? Vá curtir sua independência. Os passeios são ótimos para ele e, não menos importante, para você também.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Voltar ou não voltar ao trabalho?



Por mais que tenha uma vida super ativa, depois que tem um filho muitas mães pensam em largar o trabalho para se dedicar inteiramente à criança. Algumas só chegam a pensar nisso mas logo desistem da ideia. Outras largam mesmo. E por vários motivos, que vão desde o custo de uma babá ou berçário à dor na consciência por deixar o bebê. Para muitas mães não é uma decisão fácil. Não é mesmo.

No meu caso, apesar de saber que vou ficar com o coração na mão nos primeiros dias de retorno ao trabalho, não passa pela minha cabeça largar a profissão. Estou adorando ser mãe e cuidar do meu filho, mas há sim esse outro lado: existem mães que são tão agitadas e afinadas com a profissão que não vêem a hora de poder voltar à ativa. E, se é o seu caso, nem se culpe por isso. Psicólogos garantem que você não é menos mãe e nem ama menos o seu filho porque "não-aguenta-mais-isso". A rotina do bebê em seus primeiros meses é cansativa mesmo. E não apenas fisicamente, cansa a cabeça. Cansa passar o dia lidando com choro, xixi, cocô, banho, mamada, choro de novo, balançada para fazer dormir, xixi, cocô, mamada e mais choro. Sim, você ama seu filho e quando olha para ele sabe que tudo compensa. Mas não se culpe por achar a rotina cansativa. Não se culpe pela necessidade de querer de volta sua rotina no trabalho. 

De acordo com especialistas no assunto, vale a pena conversar com a criança e dizer frases como “mamãe volta daqui a pouco”. Isso transmitirá segurança ao seu bebê. Lembre-se que a separação é um processo natural. O negócio é "como" se separar. Aí está o segredo para deixar a criança segura ao não. A psicologia infantil não aconselha a mãe a se ausentar escondido "enquanto a criança está distraída". Uma hora seu filho vai perceber que você sumiu e vai sentir medo, ou até achar que você o abandonou. Converse sempre, mesmo que ele chore. Explique com carinho que "mamãe vai trabalhar, mas volta em 'tantas' horas".

No entanto, muitas vezes a mãe sabe que vai precisar deixar o emprego porque coloca os custos na balança, percebe que terá que contratar uma babá ou pagar um berçário e seu salário não compensa. É uma questão financeira. Muitas pessoas não têm a ajuda de uma mãe ou tia ou sogra. E há ainda quem realmente acredite que será melhor para a criação de seu pequeno essa dedicação mais próxima. Cada caso é um caso. 

Mas nem sempre a decisão de largar o trabalho é caso pensado. Há mães que depositam na criança seus motivos pessoais. Dizem que é pela educação dela, mas na verdade é a sua insatisfação no trabalho que a faz colocar o filho como "desculpa". Aquelas que têm alguma frustração ou simplesmente não gostavam tanto do que faziam acreditam que têm agora um bom motivo para largar tudo. Pense nisso, porque depois vai cobrar da criança, mesmo que inconscientemente, a frustração de não ter se realizado profissionalmente.

Outras acham que não suportarão a separação. Desde o início, quando os filhos ainda são recém-nascidos, as mães sabem que sentirão uma saudade tão grande que... "Ah, quero nem pensar nisso ainda. Deixa chegar a hora". Sim, é por elas mesmas. Não necessariamente porque o bebê precisa de você, mas é você que precisa dele. É você que acha que não vai aguentar.

Não é brincadeira não. Vai passar vinte e quatro horas por dia com seu bebê, para ver. Vai ficar ali ao lado dele, na alegria e na tristeza, acompanhando cada evolução, enxugando cada lágrima, emocionando-se com cada sorriso, resolvendo cada probleminha dele. Vai ficar com ele nas madrugadas, com sono, mas feliz em estar dando de mamar e matando a fominha dele. Não existe nenhum laço mais forte e consistente que o de mãe e filho. É um apego tão grande que, alguns meses depois, voltar ao trabalho é, para muitas, um martírio.

Psicólogos dizem que o melhor, nesse caso, é pensar que todas as mães passam por isso e elas sobrevivem depois que voltam à ativa. Sim, querem morrer na primeira semana, choram na segunda semana e depois dão um jeito de passar em casa na hora do almoço para ver o filho. Mas sobrevivem. Há os especialistas que defendem a ideia de você fazer pequenos testes, antes de terminar a licença maternidade, ausentando-se por alguns minutos para amenizar o impacto da distância e ir passando segurança ao filho.

Se ainda faltam alguns meses para você tomar essa decisão, não sofra antes do tempo. As coisas mudam, o pensamento da gente também. Em alguns meses você vai até se sentir mais segura com a relação que construiu com seu filho e sabe que não vai abandona-lo só porque vai voltar a trabalhar. Lembre-se que é também por ele que você precisa trabalhar. É para lhe dar uma qualidade melhor de vida e também para sua cabeça estar boa e você feliz o suficiente para criar seu filho sem cobranças. 

Mas se sua decisão foi de deixar mesmo a profissão, não coloque na cabeça que "depois, quando eu quiser, eu retomo minha profissão". É mais difícil quando há um afastamento longo. Tome a decisão de caso pensado. Se tiver que deixar o trabalho é porque você acredita que vai ser melhor para a família e para a educação de seu filho. Mas sem cobrar a ele por isso, sem ficar frustrada em ter abdicado de sua vida profissional e sem fazer isso porque você "não iria aguentar de tanta saudade". Pense, converse com sua família, veja o que realmente é melhor para você e para o seu filho. Se ainda estiver na dúvida e com o coração na mão, deixa chegar a hora. Sim, não se antecipe, relaxe e curta seu filho.

domingo, 20 de outubro de 2013

O vídeo que bombou na web

Nem só de sacrifícios vive uma mãe com um recém-nascido. Assista ao vídeo de Eduardinho quando ele tinha pouco mais de 10 dias de nascido. O sorriso que desmancha qualquer mãe e faz tudo valer a pena. O vídeo que teve mais de 27.000 curtidas e 9 mil compartilhamentos, além de ter sido citado em outros sites.

Não importa se seu filho já dormiu. Sempre é hora de curtir, de dar beijos e fazer carinho. Não tem nada mais gostoso que a reciprocidade, que mais cedo ou mais tarde chega.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Variando a conversa



Você tem um bebezinho, ainda está naquela fase inicial de ficar dentro de casa com ele, sem muitos passeios, sem conversar com pessoas diferentes. Daí chega o fim de semana, você encontra os amigos e percebe que sua conversa mais longa é quando alguém pergunta "E aí, seu bebê tem dormido bem?" ou "Ele tem dado muito trabalho?". Pronto, aí lá vai você despejar toda a sua vida desde o nascimento do seu filho até aqui. E, como não tem tido muita oportunidade de conversar com as pessoas em seu dia a dia, aproveita para contar tudo com todos os detalhes possíveis. 

Às vezes, a pessoa que perguntou só quer uma reposta breve ou perguntou até mesmo por educação. Você não precisa estabelecer uma resposta de vinte minutos. A não ser que a pessoa que lhe pergunta seja também uma mãe e esteja mesmo interessada em esticar o assunto. Tirando isso, melhor mesmo é quando você pode conversar sobre outros assuntos. Até porque, apesar da delícia de estar o tempo inteiro com seu filhote, sua cabeça já deve estar cansada de lidar com fralda, sono, mamada, golfada e noites em claro. Você precisa - e é uma questão de necessidade mesmo - conversar sobre outros assuntos.

Outro dia eu estava na casa da minha irmã e, ao assistir ao noticiário na tv, ela ficou espantada no quanto eu estava bem informada sobre o que estava acontecendo na cidade. Sim, uma coisa que eu não abri mão foi de me manter atualizada com as notícias durante minha licença maternidade. E não porque sou jornalista, mas você cansa mesmo de ficar com um assunto tão restrito. 

Uma amiga, que também está com um bebezinho, me perguntou o que eu fico fazendo enquanto amamento. Me peguei respondendo "Nada. Fico olhando para ele". Confessa, é gostoso demais ficar olhando para seu filho enquanto ele mama. A gente mexe no pezinho dele, observa o que ele faz com as mãos, às vezes ele abre os olhinhos, às vezes mama "bêbado" de sono... Mas depois você percebe que amamenta seu filho umas dez vezes no dia. Ou seja, tem tempo de sobra para ficar paquerando o pequeno e também fazendo algo de útil nesse momento. Uma outra mãe, que já está com o filho crescido, disse que costumava brincar com os games do celular ou ler jornal no tablet.

Na verdade, eu continuo achando melhor ficar curtindo o bebê enquanto ele mama. E isso, segundo especialistas, também é bom para a criança. Amamentar não é uma coisa mecânica. Você não é uma vaca - com todo respeito - para ficar comendo capim no momento que os filhotes mamam. É na amamentação que a mãe fortalece os laços com os filhos. É o estar junto, alisando sua cabecinha e fazendo carinho. Para as mamães que, por algum motivo, não conseguem amamentar, vale estabelecer essa relação enquanto dá a mamadeira ou o leite no copinho. Ou ainda quando o colocar para dormir.

Mas, voltando ao assunto "ampliando seu papo", seja no momento que ele adormeceu em seu colo (como na foto desse texto) ou no tempinho livre que sobra e você está no sofá da casa, está aí uma boa hora para se atualizar: usar a internet do celular para ler e ficar bem informada. Ou ler o jornal ou uma revista. Também pode assistir aos noticiários da TV. Vale tudo para no próximo encontro com os amigos, quando alguém perguntar se ele está dormindo bem, você responder: "Dorme bem, mas ainda acorda algumas vezes para mamar", emendando a resposta em: "Mas e essa história da fumaça tóxica de uma fábrica em Santa Catarina? Que coisa, heim?". Sim, participe da conversa, dê opinião. Você verá como isso irá te fazer bem. Te fará perceber que está viva, e não alheia ao mundo. 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Eles são muito espertos



Conversando com outras mães e trocando ideias sobre a experiência de ter um filho, uma delas levantou a questão da mamadeira. Sabemos que tem uma hora que o bebê precisa pegar a mamadeira. Mas e quando ele chora e não quer de jeito nenhum? 

"Os bebês são muito espertos". Escutei isso de uma amiga e faz sentido. Eles se acomodam com o que é bom para eles e rejeitam o que não querem. Cabe a nós, mães e pais, insistirmos no que precisa ser feito. Isso vale para tudo, desde acostumar a criança a dormir sozinha no berço sem precisar balança-la a dar uma mamadeira. Os bebês, em geral, preferem o peito. Sempre. Acontece que, para alguns casos, quando o bebê não pega o copinho, a mamadeira é necessária, porque uma hora dessas o pediatra vai sugerir a introdução de suquinhos e, quando você voltar ao trabalho, ou outra situação na qual precise se ausentar, alguém terá que dar o leitinho a seu filho. E não será no peito. 

Tudo bem. Mas aí ele chora e não quer saber de mamadeira. Você troca de bico, troca de mamadeira, desmama, troca a marca do leite e nada. Acontece que você tenta mas não consegue deixa-lo chorando por dois minutos. Tem pena. Aí dá o peito para matar a fome do bichinho. Pronto, ele já venceu o jogo, e é assim que vai vencer sempre. 

Eu já comentei em outro texto que, no livro Nana Nenê, os autores Eduard Estivill e Sylvia de Béjar recomendam que o bebê durma sozinho e, para isso, você deve deixá-lo chorando no berço até ele entender que mamãe não vai vir e ele precisa dormir. Na real? Eu nunca consegui fazer isso. Não sei se faria se meu filho desse trabalho para dormir. Não sei se é da personalidade dele ou se nós conseguimos, com nossa técnica de passar sempre tranquilidade, mas ele dorme bem. Mas, enfim, não era disso que eu estava falando. O fato é que, quando os bebês choram no berço e a gente vai lá acudi-lo, ele entende na hora que basta chorar que a mamãe aparece. Sobre a mamadeira, mesma coisa.  Você tenta, ele chora e você dá o peito. Ele vence. 

Não é fácil deixar o bebê chorar. Não é fácil mesmo. Mas, no caso da mamadeira, pense que é para o bem dele próprio. É necessário. Aconteceu comigo e foi uma amiga que me ajudou "Insista. Os bebês são espertos. Muito". Tasquei a mamadeira na boca dele. Foram umas três choramingadas. Não deu. Era sono também. Deixei ele cochilar um pouco e acordou novamente chorando de fome. Mamadeira. Pegou. 

É a primeira independência que você está dando a seu filho. Se acontece alguma coisa com você (e é lógico que temos que pensar nisso, sim) ele já não passa fome. Converse com o pediatra de seu filho sobre isso, mas tomar o leitinho na mamadeira pelo menos uma vez no dia é válido (melhor se for do seu próprio leite desmamado). E se ele não quiser pegar a mamadeira, lembre-se: eles são espertos. Muito. Seja mais.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Amamentar na frente de todo mundo?



Antes de ser mãe eu não entendia como as mulheres tinham coragem de amamentar seus filhos na rua. No shopping, no consultório, no restaurante, o menino chorou? A mãe prontamente coloca o peito para fora e dá o leitinho ao bebê. "Que coisa", eu pensava. "Não dá para esperar chegar em casa?". Aí você se torna mãe também e... morde a língua.

Quem não tem filho não sabe, por exemplo, que os recém-nascidos têm fome a cada duas horas. Não dá tempo de você fazer nada na rua. Resultado: vai dar de mamar ali mesmo, não tem jeito. A amamentação é tão importante para a criança que cada vez mais existem leis que asseguram esse direito à mulher. Apesar de a licença maternidade ser de 120 dias, uma nova lei estendeu esse prazo para 180 dias, o que vale apenas para as servidoras públicas, por enquanto. E nada de coagir a mãe que está alimentando seu filho no meio da rua. Nos Estados Unidos, por exemplo, muitos estados criaram leis que asseguram às mães o direito de amamentar seu bebê, esteja ela onde estiver, seja local público ou privado. Lá também é garantido o direito de uma pausa no trabalho para amamentar.

Por aqui esse direito também não é ignorado. Em abril de 2012 a Comissão de Cidadania da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou o direito de amamentar os bebês em público, e isso inclui bares, restaurantes, casas de espetáculo, tudo.

Agora vamos parar de falar formalmente e vamos dar a real: amamentar é uma delícia e, além de ser imprescindível para a nutrição e desenvolvimento do bebê, cria um laço importantíssimo entre mãe e filho. O pudor de quem enxerga o seio da mulher que amamenta como órgão sexual não deve receber mais atenção que o direito da mulher em alimentar seu filho. O que não deixa de ser prudente é colocar um paninho para cobrir o seio. Também vale a pena utilizar soutiã de amamentação, com copas amovíveis para abrir com uma mão só enquanto segura o bebê. E é claro que quanto mais sossegado o local, melhor para a criança.

Mas se seu filho está com fome e você está no meio da rua, ignore quem não é mãe e não entende da necessidade da amamentação. Para essas pessoas, vai o recado: ao invés de criticar uma mãe que está amamentando em público, vamos lutar contra os homens que fazem xixi nos muros. Isso, sim, é falta de pudor e de educação. 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Ele pode comer isso?



Seu bebê já tem mais de seis meses e começou a variar a alimentação. Agora, além do leite materno, ele toma suquinhos, come frutas e até umas papinhas. Aí você vai a uma festinha, deixa seu filho no colo de um tio por dois minutos e, quando vê, ele já está metendo um garfo com um pedaço de bolo de chocolate na boca do menino. O tio olha para você e, por sorte, pergunta "Ele pode?". E você vai correndo, derrubando tudo quanto é criança na festa "Nãããão!".

Isso aconteceu com uma mamãe, Gioconda Souza, que compartilha aqui sua experiência. Com um filhote de oito meses, Gioconda se  preocupa com cada comidinha que dá ao seu pequeno, que é simpático e vai para o colo de todo mundo. A mãe conta que ela mesma prepara cada alimento, cada papinha, cada lanchinho, tudo muito saudável. Ela diz que teve receio de os convidados da festa julgarem como "frescura" sua reação. Mas, alega que a herança genética de seu filho a faz ter receio sobre sua alimentação. 

Não é "frescura" não, é da saúde de seu filho que estamos falando. Não atropelando os demais bebês da festa, você está certa em gritar antes que o tio empurre o bolo goela abaixo. Infelizmente é muita gente sem noção no mundo e é por isso que, quando você vai deixar seu bebê com outra pessoa, vale a pena dar todas as recomendações, como "nada de pipoca amanteigada, por favor", e, em alguns casos, é um olho na missa e outro no padre.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, as mães devem dar o peito ao bebê até os seis meses de idade. Depois disso, o leite materno, sozinho, não tem mais todos os nutrientes de que o ele precisa. É necessário inserir o ferro, por exemplo, e por isso passa a ser importante um complemento alimentar. Alguns pediatras recomendam esse complemento quando o bebê completa quatro meses, principalmente nos casos em que a mãe volta a trabalhar.

O grito de "Nãããão" para que o tio não dê o bolo a seu bebezinho faz sentido. Isso porque o sistema digestivo do pequeno ainda não está preparado para digerir outras comidas e seu organismo ainda não está forte o suficiente para combater eventuais infecções ou alergias que esses novos alimentos possam provocar.

O estímulo para a ingestão precoce de alguns alimentos pode causar distúrbios alimentares no bebezinho. Por exemplo? Perturbações do apetite por conta da intolerância digestiva, redução da absorção dos nutrientes do leite materno e um maior risco de sensibilização alérgica, dizem os especialistas. Outros fatores ainda preocupam, como a imaturidade do reflexo de deglutição, e o risco de sobrealimentação, que pode promover a obesidade. Em geral, antes dos quatro meses, nem água!

"Mas eu vejo tanta mãe que não pode amamentar seu filho dando tanta comidinha aos dois, três meses de idade", você pode pensar. Sim, essas mães devem estar sendo orientadas pelo pediatra. Se não estão, não têm informação sobre o perigo ao qual estão submetendo seus filhos ou não têm a menor preocupação com a saúde deles. É seu caso? Se não for, é um olho na missa e outro no padre, porque há diversos "tios sem noção" por aí. E não ache que é "frescura". Se for necessário, na boa, corra lá e diga "Nãããão"!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Seu novo mundo



Você lembra, quando estava grávida, que as mulheres desconhecidas, na rua, sorriam para você? Assim, do nada? Com seu filhote nos braços não vai ser diferente. Aliás, é provável que os estranhos puxem ainda mais conversa. Todos querem saber quantos meses tem o seu bebê e farão todos os sons para arrancar um sorriso dele. Mais que isso, os colegas de trabalho vão te perguntar se já encontrou escolinha para seu filho e outras mães irão comentar sobre uma marca de fralda que é melhor que outra. Bem-vinda! Você agora faz parte desse novo mundo. O mundo das mães e dos pais. 

Se você conhece poucas pessoas no prédio onde mora, prepare-se para ter muito assunto em comum com outros pais. Até porque você vai deixar de ser "dona fulana" para ser "a mãe de fulaninho". Nas festinhas dos amiguinhos - quando ele chegar nessa fase - você vai acabar tonando-se amiga de outras mães, assim como de outros pais e mães dos coleguinhas da escola. 

Suas conversas agora muitas vezes irão girar em torno desses pequenos e você agora tem a chance de fazer novos amigos e trocar experiências com outras mães. Isso é sempre muito enriquecedor, para sabermos onde podemos estar errando ou acertando na criação de nossos filhos. Especialistas dizem que essa nova relação é importante. Mantenha isso. É através dessas conversas que você vai conhecer os amigos que estão crescendo junto com seu filho e também vai tomar conhecimento de falhas e acertos que acontecem no mundo em que ele vive. 

Uma amiga minha contou que ela tem um grupo de conversa em aplicativo de celular (para quem conhece, o "Whats app") e as mães ficam trocando figurinhas sobre os assuntos da escola dos filhos. Fica a dica. O engraçado é que você agora passa a ser "a mãe do fulaninho". Mas está valendo. Faça parte disso. Entre nesse novo mundo. O mundo do seu filho. 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Faça seu bebê sorrir



Tem coisa mais gostosa que perceber que seu bebezinho já a reconhece e até abre um sorrisinho para você?

Desde que meu filho nasceu, eu converso com ele sempre. Tudo o que faço com ele é explicando o que estou fazendo. Sempre pensei "Chega uma hora que ele entende". E entende, sim. Converse com seu bebê porque esse estímulo é super importante para seu desenvolvimento.

Com quase três meses de idade, especialistas garantem que a criança já reconhece o rosto da mãe, troca olhares com ela e é capaz de procurá-la ao ouvir sua voz. Sim, o bebê já combina visão e audição e, por isso, é recomendado que se converse com ele. Mais que isso: converse, olhe, sorria e faça gestos. A tendência natural é que isso desperte o sorriso do bebê. 

Já pode sair de casa com ele? Foi liberado pelo pediatra? Então saia. Os estímulos externos são ótimos. Os passeios fazem com que a criança veja outras coisas e quanto mais ela vê, mais aprende. Perceba o quanto ele vai achar interessante as plantas, as pessoas, os diferentes sons.

Nessa fase, depois dos dois meses de idade, use brinquedinhos como chocalhos e guizos. Se a criança já conseguir segurar, deixe-a balançar e descobrir esses sons. Converse com seu filho. Converse muito. Sorria, cante, bata palmas. No banho, aproveite para brincar, espirrar água, levar bonequinhos. E deixe todos os estímulos ajudarem. Não deixe seu pequeno enclausurado em casa. Ajude seu bebê a crescer, ficar esperto e, porque não, simpático!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

"Meu cabelo está caindo!"



Seu filho vai se aproximando do terceiro mês e você começa a perceber que tem muito mais fio de cabelo seu espalhado pelo casa do que de costume. No banho, saem mechas e mais mechas. É normal isso?

A queda de cabelo é comum em todas as mulheres, e umas sofrem mais essa perda do que outras. Mas cerca de três meses depois do parto essa queda se intensifica. Isso porque durante a gravidez, a queda de cabelo natural tende a diminuir. Com as mudanças hormonais, os folículos capilares entram na chamada "fase de repouso", e o cabelo, normalmente, fica mais forte e grosso. 

Aí seu filho nasce e tudo volta ao normal. Três meses após o parto, tudo quanto era cabelo que não caiu começa a cair agora. Você pensa que vai ficar careca, mas relaxa, não vai. Alguns especialistas ainda associam essa queda mais forte ao estresse ou mudanças bruscas de peso. 

Você chega a pensar "Mas comigo é diferente. Está caindo muito cabelo mesmo! Não deve ser normal". É normal. Para se ter uma ideia, uma mulher na vida adulta perde se 100 a 125 fios de cabelo diariamente. Nos meses do pós-parto, você pode perder até 500 fios por dia. É muito, mas você não fica careca não.

Mas, quem gosta de perder cabelo? Principalmente as mulheres que já têm um cabelo ralinho, ninguém quer ficar por aí deixando fios no chão, na escova, na pia do banheiro, na cama e em todo lugar. A dica para reduzir essa queda é evitar ao máximo o secador de cabelo e lavar menos a cabeça. Se os fios se soltando na rua ou no trabalho incomodam você, escove bem o cabelo antes de sair de casa.

São apenas umas dicas. Na verdade não tem muito o que fazer não. O bom é saber que com cerca de seis meses após o parto, essa queda tende a voltar ao normal. Se isso não acontecer, procure seu ginecologista ou um dermatologista, pois muito cabelo caindo pode ser sinal de anemia ou de problemas na tiroide. 

Sim, depois de voltar ao "normal", a novidade é que seu cabelo pode mudar a partir daí. O cabelo que era ondulado pode ficar mais liso e o liso pode ganhar umas ondas. O que era oleoso pode ficar mais seco e vice-versa.

São as mudanças que vêm junto com seu baby, como se não bastassem todas as outras mudanças na sua vida com a chegada do filhote. Mas faz parte. Não se estresse com o cabelo caindo. E, se mudar muito seu cabelo, curta seu novo visual versão "mãe".