sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A exposição e as críticas


Vez por outra está lá nas redes sociais uma foto que uma mãe postou pedindo ajuda, ora dizendo que, sem querer, deixou o ferro de passar roupas bater na mãozinha do bebê, ora perguntando o que podem ser as pintinhas vermelhas que apareceram no rosto da criança. E, apesar do desespero da mãe, em buscar ajuda na internet, não param de chover críticas sobre sua conduta como mãe.

Faz parte. Se você expõe seu problema, vai ouvir as críticas. E nessas horas o que a gente menos precisa é de um carão, não é mesmo? Já estamos tão preocupadas com o filhote que um julgamento só vai nos deixar ainda mais tristes. Mas como nem todos que estão online sabem o que você está sentindo, vai ter muita gente, sim, disposta a recriminar suas atitudes, dizendo algo como "Que absurdo você passar roupa perto de seu filho!". Sim, é absurdo, mas errar é humano, e ainda mais quando se é mãe, com tanta coisa fazer, pensar, resolver. A gente é capaz de fazer tudo certinho, ter paciência com a criança e proporcionar uma excelente educação, mas basta uma falha que estão lá milhares de olhos para apontar nossos erros. Quer uma dica: leve seu filho na emergência. E pronto. E se quer postar algo que vai expor sua conduta como mãe, poste apenas para seus amigos mais próximos ou para pessoas de sua confiança. 

Agora vamos falar com a outra parte: as mamães que fazem as críticas a estas que postam as fotos. Cada mãe sabe onde seu sapato aperta, viu? Se uma mãe diz que deixa o filho bebezinho dormir em sua cama todas as noites, não quer dizer que ela acha que esta é a melhor solução, mas só ela sabe das intermináveis noites que tenta fazer o filho dormir no berço e do sacrifício em trabalhar no dia seguinte e ainda dar conta de todas as tarefas que envolvem a criança. Se uma mãe posta alguma fotografia dizendo que queimou o filho quando fazia o almoço e a água quente caiu sobre o bebê, só ela sabe a dor que ela própria está sentindo e do arrependimento em ter deixado seu filho ter acesso à cozinha. 

Essa mãe quer ajuda e não castigo. Quer saber como pode aliviar a dor do filho, e não ser condenada pelo que fez. Os acidentes acontecem. É claro que podemos evitar muitos deles. Mas infelizmente algumas vezes precisa acontecer algo assim para a mãe entender que certos lugares devem mesmo ser evitados. Está vendo a foto desta postagem? Aconteceu este mês. Meu filho entrou na cozinha e acabou escostando a mãozinha no fogão, que estava quente. A entrada da nossa cozinha tem grade para evitar que ele entre. Mas bastou uma escapada e foi tiro e queda. Aprendemos. E agora não deixamos mais ele entrar de jeito nenhum! E a foto não foi parar nas minhas redes sociais. Eu já me puni o suficiente, não precisava de mais críticas. 

Pois é, ser mãe não é fácil. E como se não bastasse, temos que ser perfeitas, ou somos julgados pelos outros! Então, para todas as mamães que pedem ajuda na internet, um aviso importante: o melhor socorro está no médico, meninas! Nada de pedir indicação de medicamento e nada de indicar algum remédio. O que deu certo em outro bebê não quer dizer que vai funcionar no seu, que pode até ser alérgico a alguma subastância. O que parecia apenas uma picada de mosquito pode ser alguma doença grave. Então, nada de internet quando o assunto é doença. Ler, manter-se informada e saber das experiências de outras mães é muito proveitoso, mas quando o assunto é saúde, seu filhote precisa de um médico. Sempre! 

E para aquela que aponta os erros, vá lá, olhe para seu próprio umbigo antes de criticar a atitude de uma mãe e saiba que ninguém deve julgar as suas atitudes também. A gente pode aconselhar, ajudar. Mas cada mãe é uma mãe. Errando, acertando e aprendendo, cada mãe é uma mãe.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Papai Noel precisa existir?


Deixar ou não deixar seu filho acreditar no bom velhinho do Natal? Para muitos que vivenciaram a espera pelo Papai Noel na infância, levar a mesma tradição ao filho é uma questão de honra. Para outros, alimentar uma mentira não vale a pena. E aí?

Vale a pena sim! Na verdade, não precisamos tratar o assunto como uma "mentira". Acreditar numa figura boa e generosa que só faz o bem para as pessoas não tem nada de errado, pelo contrário. Pode ser muito bom para a criança. Psicólogos explicam que embarcar na fantasia e apresentar o Natal e seus símbolos aos pequenos faz parte e é aconselhável!

“Papai Noel existe em um contexto muito interessante. De muita festa, comida, presentes, família reunida e férias. E ele ainda chega em um trenó vindo sabe-se lá de onde. Ou seja, um prato cheio para a imaginação”, é o que conta a psicóloga Fernanda Nogueira de Farias, do CPPL (Clínica, Ensino e Consultoria em Gestão). E ela vai além: “Trata-se de um tempo na infância onde se comunicar imaginariamente com alguém que lhe escuta e realiza seus desejos parece ser mágico, e quando os pais embarcam na fantasia, essa magia se presentifica com a realização do desejo aos pés da cama”.


Pois é, saiba que é muito importante os pais apresentarem o Natal e o Papai Noel, viajando junto na fantasia, visitando shoppings para tirar foto com ele. A psicóloga diz que crescer e descobrir as peripécias que o pai e a mãe tiveram que fazer para sustentar essa fantasia também alimenta esse mito através de gerações que se permite em determinada época do ano abrir mão da concretude da realidade e viajar como crianças.

Evite dizer a seu filhote que o Papai Noel é uma bobagem e não passa de um artifício comercial para que as pessoas comprem mais. “Cada criança tem seu ritmo, mas com 7 ou 8 anos ela começa a duvidar, passa a ter uma visão mais abstrata e até conceitual da vida e os mitos, histórias e fantasias vão tomando outra dimensão, porém não significa que não continuará tendo muita importância, pois as convicções também são recheadas pelas fantasias que permitiram a concepção da realidade”, avalia Fernanda Farias.

E nem derrube a fantasia do seu pequeno dizendo que ele já está muito grande para isso. "Se ele ainda precisa recorrer a essas fantasias é porque ainda fazem sentido e o encontro com a realidade vai ser um sinal de maturidade que os pais também devem saber acolher, mas não destituindo o antes e sim valorizando o depois", afirma a psicóloga.

Mas se o filho perguntar, assim, na lata: "Mãe, Papai Noel existe mesmo?", o que devemos fazer? Mentir? Não necessariamente. Você pode retornar a pergunta com outra: "O que você acha, filho?", e deixar sua imaginação contar o que ele sabe sobre o bom velhinho. Se ele responder "Acho que ele existe, sim", pergunte "Por que?" e concorde "Então deve existir mesmo". Você não precisa mentir para seu filho. Ele não precisa um dia descobrir toda a verdade e lembrar que você mentiu. Embarque na aventura, sem negar ou afirmar. E quando ele realmente descobrir que era tudo fantasia, não sustente a história. Chegou a hora, mamãe. Seu pequeno cresceu!


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A primeira avaliação na escola


"Deixa eu tirar uma foto desse momento para você colocar no seu blog, Sarah!", foi o que disse a secretária da escola do meu filhote assim que eu e meu marido entramos na sala. Era o momento da avaliação de Eduardinho na escolinha, saber como foi seu desempenho durante o ano, no maternalzinho. "Claro!", eu disse. Afinal, era, sim, um momento importante.


Mãe de primeira viagem, assim como eu, é muito besta. A gente se emociona com todas as "primeiras vezes". Você é assim também, ou consegue ser mais prática? Enfim, eu me lembro demais do momento em que, na maternidade, a enfermeira colocou meu filho em meu peito e eu o vi mamando pela primeira vez. "Meu Deus, sai leite mesmo!", vê que exclamação boba! Pois é, mas foi o que eu pensei. E assim segue tudo o que é "primeiro isso" ou "primeiro aquilo". Na semana passada, na escola, houve a primeira avaliação. E nós recebemos todos os desenho, colagens e pinturas feitas por ele. 

Para uma mãe prática, é só guardar de lembrança e a vida segue. Mas as bestas, como eu (com o perdão da brincadeira, já que uma mãe dedicada não tem nada de besta!) ficam babando em cima daquelas figuras e pensando em todo o aprendizado que aquilo representa. Sim, seu bebê está se desenvolvendo e cada atividade na escola, por mais novinho que ele seja, é de uma riqueza enorme.

E o que é que devemos fazer nessa hora? É importante você ouvir com atenção o que a professora tem a dizer, saber se ele presta atenção às historinhas ou fica muito disperso, se participa das atividades junto com os colegas, e procurar saber em que você, como mãe, pode ajudar em casa. O que pode fazer para estimular mais. 


Podem parecer bobos os rabiscos que seu filhote fez durante as aulas, mas cada traço feito, cada pintura, cada colagem representa muito para ele. É um mundo de descobertas e treino de coordenação motora. E sem contar que é uma delícia observar a ingenuidade da criança tentando pintar o boneco do papel. Então, respeite as limitações do seu bebê e ajude-o a fazer cada vez melhor. E antes de achar graça porque ele borrou tudo e pintou mais fora do que dentro do desenho, lembre-se que para você a tarefa é muito fácil, mas para ele, mamãe, aquilo foi o máximo que conseguiu fazer.



quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Promoção Eu Mereço


Quem é mãe sabe que, apesar do amor sem fim pelo filhote, os dias são também de cansaço, dores, preocupações, sacrifícios e muitas abdicações. Por isso, o blog Mãe na Real vai comemorar o ano novo com um super presente para suas leitoras (e leitores em geral, não esquecendo dos papais, avós, titias e até quem ainda vai ter bebê). No primeiro dia do ano de 2015, o blog sorteia um pacote de 4 noites para um casal no Salinas de Maceió Beach Resort!!

A convite do Salinas, eu visitei o hotel recentemente e, lembrando dos dias cansativos que vivi em 2014 - sem dúvidas o mais gostoso mas também o mais exaustivo de todos - percebi o quanto eu realmente merecia uns dias relaxando em um local maravilhoso como aquele! O hotel me presenteou com mais quatro diárias para voltar em outra ocasião. Mas resolvi repassar o convite e poder presentear outra mamãe. E você pode ser essa sortuda! Participe da promoção e concorra a quatro dias desligada do mundo, curtindo sua família! Porque, afinal de contas, você merece!!

Para participar é muito fácil. São apenas três passos (expressos no item 1 do regulamento). Mas para evitar desclassificações, por favor, leia atentamente todas as regras. E boa sorte!


Regulamento  

1.1 - Curta a página do Mãe na Real no Facebook -www.facebook.com/maenareal;

1.2 - Compartilhe publicamente o post dessa promoção no Facebook;

1.3 - Confirme a sua participação através do botão "Quero participar", que se encontra neste link: https://www.sorteiefb.com.br/tab/promocao/414553

2.1 - O ganhador será contactado através do Facebook e/ou pelo e-mail cadastrado no Facebook.

2.2 - Após este contato, o ganhador terá cinco dias corridos para retornar, enviando nome completo e telefones de contato para que seja providenciado o contato direto com o hotel.

2.3 - Caso o ganhador não se pronuncie neste prazo, um novo sorteio será realizado. 

3 - Para validar a participação, é preciso seguir todos os passos do primeiro item deste regulamento. Caso algum passo não tenha sido feito pelo ganhador, um novo sorteio será realizado.

4.1 - O pacote oferecido é de quatro noites em apartamento Standard Duplo no Salinas de Maceió Beach Resort, localizado na cidade de Maceió (AL).

4.2 - A hospedagem inclui seis refeições diárias: café da manhã,
almoço e jantar e mais três lanches (em horários e locais determinados);

4.3 - Bebidas alcoólicas e não-alcoólicas não estão inclusas no pacote sorteado.

4.4 - A marcação deve ser feita pelo vencedor do sorteio, a depender da disponibilidade do resort e mediante solicitação de reserva de 30 dias, não sendo válido para feriados regionais e nacionais.

4.5 - As diárias são válidas para o período de 29/03/15 a 26/06/15. 

5 - O sorteio ocorrerá no dia 1 de janeiro de 2015, através do aplicativo para Facebook Sortei.me.

6 - O resultado será divulgado imediatamente no blog, onde pode ser acompanhado pelos participantes.

7 - Esta é uma promoção exclusiva do Blog Mãe na Real. O Salinas de
Maceió não ter nenhuma participação no sorteio. No entanto, o blog não se responsabiliza pela estada ou cobranças adicionais feitas pelo hotel.

8 - A cortesia sorteada pelo blog refere-se apenas à hospedagem, não incluindo quaisquer outras despesas como passagens ou deslocamentos.

9 - O prêmio é pessoal e intransferível, podendo o ganhador levar um acompanhante adulto e uma criança de até de 12 anos. Demais acompanhantes podem ser acertados com o hotel, mediante pagamento e disponibilidade do estabelecimento.

10 - Promoção válida para todo o território nacional. 

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Quando pode brincar na areia?


Uma dúvida para muitas mães. Pode colocar o bebê no chão? E as demais que seguem: pode colocar na boca o brinquedo que caiu? Pode deixar a criança brincar na areia? Quais os riscos? E quando deve tomar remédio para verme?

Não adianta ignorar essas perguntas e simplesmente evitar o parquinho, mamãe. A brincadeira na areia é importante para a criança. Verdade! Pergunte ao pediatra de seu filho! Brincar na areia é uma maneira gostosa de deixar seu pequeno exercitar as habilidades motoras dos braços e das mãos, de explorar texturas e consistências. Brincar de construir formas na areia estimula o tato e principalmente desenvolve a criatividade da criança. Podemos ir além: com as brincadeiras na areia, a criança começa a entender o conceito de cheio e vazio. E também é no parquinho que ela convive com outras e aprende a compartilhar os brinquedos. Ou seja, um aprendizado e tanto! 


E você, vai evitar essa riqueza no desenvolvimento do seu filho com medo que pegue alguma doença? Então, saiba como pode evitá-la. Eu sei, eu sei, no início dá a maior dor de cabeça porque como seu bebê ainda não sabe o que é comestível ou não, tudo vai para a boca. E você precisa repetir duzentas e cinquenta vezes "Na boca nãããããão". Mas faz parte. Faça seu papel de mãe e ensine: "Areia não é comida, filho. Não pode colocar na boca".

Mas até lá, alguns grãos de areia já foram parar na barriguinha de seu pequeno. Na verdade, o grande problema dos parquinhos e das caixas de areias dos jardins são os animais que adoram esses locais para fazerem suas necessidades, o que pode transmitir doenças. E por isso, quando seu pequeno já tem idade para cair na areia, é preciso estar prevenido. De acordo com pediatras, é raro a criança apresentar doenças provocadas por vermes antes dos 6 meses. Isso porque ela não tem tanto contato com o ambiente e certamente ainda não saiu do aleitamento exclusivo. Depois disso, o verme pode estar até na fruta da papinha, sabia? Pois é.

Mas nada de remediar o bebê por conta própria! Você não sabe com que idade ele já pode ser medicado e não sabe qual o medicamento apropriado. E, mais, se a criança toma um remédio e tem outro tipo de verme, não vai resolver o problema.

E como saber se seu filho já está com algum vermezinho? Preste atenção nos sintomas, como diarreia e dores abdominais - não necessariamente com febre. Aí, nem pense duas vezes, leve no médico! O tratamento é bem simples, mas precisa ser feito!

Enfim, ser mãe não é fácil. E privar a criança de tudo pode parecer a maneira mais cômoda de criar seu filho. Mas, pode apostar, não é a melhor. Sim, tem que tomar remédio de verme antes de fazer castelinho de areia. Mas tem que fazer o castelinho!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O que pode e o que não pode comer?


Muitos pais, principalmente os de primeira viagem, sabem dos cuidados da alimentação do bebê nos primeiros meses de vida, seguindo o "cardápio" tradicional de leite e introdução de frutas, legumes e outras comidas. Mas à medida em que a criança cresce, os pais se perdem sobre o que a criança realmente pode consumir. Isso acontece com você?

A gente sabe que a criança já está praticamente liberada para "comer tudo", mas esse "tudo" deixa de fora frituras, gorduras e excessos, principalmente de sal e açúcar. Aí fica difícil porque você está na rua com seu filhote, chega a hora do almoço e você fica naquela dúvida do que realmente pode ou não pode.

Nessas horas, a ajuda do pediatra não vai nada mal. E é por isso que eu conversei com o médico pediatra José Cláudio Monteiro, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC). Ele é diretor do Departamento de Assistência à Saúde da Prefeitura de Jaguariúna e professor da PUC, em Campinas, e sabe muito sobre alimentação de crianças.

Segundo José Cláudio, tanto na alimentação infantil, quanto na do adulto, é necessário respeitar a regra básica de que quanto mais natural o alimento, melhor ele é. "A refeição deve ser variada, colorida, com pouco açúcar e sal, e deve-se evitar frituras e alimentos industrializados", conta o médico.
E diz mais: "Por estarem muito longe de serem naturais, guloseimas, enlatados, balas, salgadinhos e frituras também devem ser evitados".

Tudo bem, a gente sabe. Mas e quando a gente está fora de casa sem poder preparar o alimento do nosso pequeno? Bem, Dr. Cláudio dá a dica: procurar restaurantes tipo self service e fazer um prato bem colorido com grelhados, evitar frituras e muito sal. Também podemos optar por massas com carne (almôndegas ou nuggets assados). Aí não tem erro, viu? Se o restaurante for a la carte, vá de arroz branco com grelhados (carne, frango ou peixe, lombo ou bisteca de porco) e um vegetal colorido refogado (cenoura ou mandioquinha).

De acordo com pediatras, depois de  aninho de vida, o alimento pode levar sal, sim. Mas - por favor - sem exagerar, mamãe! Não é porque você adora sal - e nem deveria! - que seu filhote só vai gostar da comida se estiver bem salgada. O sal é um dos alimentos nocivos para as crianças, pois traz risco de hipertensão arterial na vida adulta.

E o açúcar? Em que momentos a gente pode dar chocolates para a criança? A partir de que idade e em que ocasiões? O açúcar é outro alimento que requer cuidados para crianças, pois traz risco de diabetes tipo 2 na fase adulta, explica o médico. "Chocolate não é nocivo em quantidades módicas, mas é preciso observar casos e lembrar da alergia a proteína do leite de vaca (chocolate ao leite)", diz José Cláudio.

Sobre aqueles lanches enquanto estamos na rua, nem sempre os pais têm frutas e outros lanches saudáveis
em mãos. Nesse caso, o que oferecer à criança? Barra de cereais ou algum salgado assado, é a dica do pediatra, que fala ainda sobre o lanche na escola: "A escola é o local onde as crianças vão trocar experiências com os amigos da mesma idade. É importante nesta fase incentivar o consumo de frutas e
legumes cortados, além de queijos e iogurtes naturais".

E para seu filhote crescer bem saudável, lembre-se que alimentos dietéticos e adoçantes devem ser evitados na infância. Nada de produtos light ou muito conservantes. Os industrializados, como aqueles potinhos prontos servem somente em último caso, como viagens longas, quando os pais não têm como parar para dar uma alimentação saudável para as crianças. É preciso sempre priorizar alimentos naturais feitos por eles especialmente para os filhos.

Presta atenção nisso, mamãe. Às vezes a gente pensa que é besteira e que não tem nada demais a criança comer um bocado de porcaria na rua. Não é uma questão de privá-la das delícias da vida. Quando o paladar é acostumado com a comida saudável, a gente acaba preferindo mesmo. Não deixa de ser gostoso também. Um brigadeiro pode? É claro que pode. Nas festinhas e passeios, de vem em quando e em pequenas quantidades, nada disso faz tão mal. Só fica ligada nos excessos e no dia a dia. Segundo José Cláudio, nessa fase de crescimento, alguns nutrientes são essenciais para acompanhar essa evolução e sua ausência pode causar dificuldades de desenvolvimento. "No caso da falta de algum nutriente, o médico pode indicar suplementação vitamínica para suprir qualquer carência. Existem no mercado, suplementos
desenvolvidos especificamente para cada faixa etária. A vitamina certa, na
medida certa", diz.

Sim, e mais uma coisa, não adianta muito você quer convencer seu filho a se alimentar de maneira saudável se você não dá o exemplo em casa, heim? Procure também manter esses hábitos. Os filhos tendem a ter os pais como exemplo e assim vai ser fácil livrar seu pequeno de tantos males que poderiam surgir mais para frente. 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Tem que acostumar com o berço!


Nem toda mãe tem a sorte de ter um bebê que dorme a noite toda. Na verdade, raríssimos bebês deitam às oito da noite e só acordam com o raiar do dia. E as variáveis para as madrugadas da mamãe em claro são inúúúúúmeras. Isso mesmo, com esse exagero todo na palavra "inúmeras". Mas a boa notícia é que a gente pode adotar estratégias. E tentar ter boas noites do sono!

Antes de tudo, decore uma coisa: não necessariamente o que deu certo com o filho da sua vizinha vai dar com o seu. Os bebês são diferentes, os pais são diferentes, o clima na casa é outro e cada família tem uma situação distinta. Por isso que não existem regras certinhas a serem seguidas nem receitas milagrosas na internet. Mas, sim, você pode adotar estratégias. E são muitas. Mas vamos a uma informação básica: o bebê precisa gostar do berço. Isso, claro, se for o berço o local que você pretende que ele durma. Não adianta colocar para dormir na sala, no seu colinho, e depois que ele capotar de sono, colocar no berço. Ele vai acordar e pensar "onde danado eu estou?!". Então, ele precisa já estar lá na hora de dormir.

Comecei essa técnica agora, que meu filhote já está com pouco mais de um aninho e já entende muita coisa. Agora ele já toma o leitinho deitado no berço e ele mesmo segura a mamadeira. Se tem dado certo? Bem, nas últimas noites ele tem acordado uma vezinha só e na verdade nem abre os olhos. Dá uma choramingada, a gente coloca a chupetinha na sua boca ou dá uma balançada no bumbum e, pronto, volta a dormir. 

Ah, e uma coisa importantíssimo!! Aqui na foto e no vídeo que fiz ele está deitado, mas normalmente ele toma o leite mais sentadinho. Comer deitado é ruim porque pode dar refluxo! Cuidado com isso, tá?

Enfim, a recomendação da estratégia foi da pediatra dele, que explicou a importância de nem tirar do berço de madrugada. No máximo, dizer "mamãe está aqui" e até ficar por lá até ele sentir segurança e dormir de novo. Se ele chorar, a mamãe volta logo, para ele entender que ela está ali por perto. Nessas últimas noites, ele mesmo tem segurado a mamadeira e tomado seus mais de 400ml de vitamina de banana. Ou seja, se choramingar de madrugada, mamãe, não é fome! Nada de leitinho, para ele não acostumar. É balançar o bumbum, "mamãe tá aqui" e pronto. Também vale deixar por perto um bichinho que ele goste. Ele precisa entender que o lugar dele é o bercinho, que está tudo bem, que a mamãe está por perto e que todos precisam dormiiiiiiiiiir! E boa noite para vocês!

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Afinal, grávida pode consumir álcool?


Todo mundo sabe que o álcool em excesso é prejudicial, independente de se estar grávida ou não. Mas há quem defenda que tomar só uma tacinha de vinho não faz mal ao bebê que está ali na barriguinha. É o que você acha? Então, leia esse texto, mamãe!

Até pouco tempo, era isso que se defendia, de fato. Em um estudo na University College de Londres, pesquisadores analisaram o comportamento e as habilidades de mais de dez mil crianças britânicas de sete anos cujas mães não consumiram ou consumiram quantidades moderadas de bebida durante a gravidez. O que se descobriu foram poucas diferenças entre as crianças filhas de mães que não beberam e as filhas das mães que beberam de maneira moderada.

Mas nem todos defendem isso. E agora parece que se descobriu mais caroço nesse angu! Estudos recentes mostraram que não há dose segura para consumo de álcool na gravidez. De acordo com o ginecologista e obstetra Luis Lippo, mesmo doses pequenas podem ser prejudiciais ao concepto. "Já foram relatados efeitos graves como retardo do crescimento fetal, prematuridade, prejuízo no desenvolvimento neurológico, na aprendizagem e na fala e linguagem, bem como distúrbios de concentração e hiperatividade", diz Lippo. E olha que ele está falando de pequenas doses de álcool. Segundo o médico, se o consumo for exagerado, existe uma síndrome alcoólica fetal, com malformações cardíacas, faciais, e outras. Resumindo: tem prejuízo físico e neurológico. "E não temos como ter certeza se existe droga segura", completa. 

O que acontece é o seguinte: cada mulher metaboliza o álcool de maneira diferente. A bebida atravessa facilmente a barreira da placenta e o feto não está tão preparado como a mãe para eliminar o álcool. Aí ele recebe uma concentração alta dessa substância, que vai permanecer em seu organismo por mais tempo, podendo causar algumas lesões. 

Os especialistas dizem que a melhor maneira de evitar a síndrome alcoólica fetal é prevenindo. Ou seja, não colocando uma gotinha de álcool na boca! É isso inclui cerveja, vinho, licores, enfim, tudo!

Lembre-se que seu bebezinho está em formação, mamãe! Durante os três primeiros meses de gravidez, quando o feto está desenvolvendo seu cérebro, o perigo do álcool é maior, porque ele evita que as conexões cerebrais do feto se formem adequadamente. Isso não quer dizer que você pode beber depois desse período. Está comprovado que durante os últimos meses, o álcool pode prejudicar gravemente o sistema nervoso, que estará em pleno desenvolvimento. E aí, na dúvida, vai arriscar? 

Bem, e para as mamães que já estão grávidas e já consumiram uma tacinha, o passado a Deus pertence! Esqueça e procure não beber mais. Não entre em parafuso, com medo de ter prejudicado seu filhote. Bola pra frente e (regra geral para todas): longe do álcool!

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Só quem é mãe...


Ninguém sabe quanta coisa a gente faz ao mesmo tempo quando é mãe. Ninguém mesmo, nem o pai da criança, que pode estar ali 24h por dia ao seu lado. Ninguém sabe o turbilhão de sentimentos que brotam aqui dentro. Aquilo que só a gente sabe, só a gente sente. E parece que ninguém nos compreende, ou acha que estamos exagerando quando dizemos que estamos "exaustas".

Mas, se você é mãe de um bebezinho recém-nascido ou ainda está grávida, a boa notícia é que as coisas melhoram. À medida que o garoto (ou a princesa) cresce, o trabalho vai mudando, mas o cansaço não é o mesmo. Quando alguém diz "você vai ver quando ele começar a andar! Você não vai ter mais sossego!". Que nada! Não ter sossego é ter que carregar o menino no braço e não poder colocar no chão quando está em um consultório médico. Não ter sossego é acordar a cada duas horas para dar de mamar e passar o resto do dia com as olheiras do tamanho de uma melancia. Quando ele começar a andar, melhora, sim.

Mas esse turbilhão de sentimentos vai continuar aí dentro. Aquele dia de
"ai, não aguento mais" vai continuar existindo. E não exija que as pessoas lhe compreendam. Ninguém vai dimensionar esse seu cansaço. Nem mesmo quem já foi mãe. Afinal - deixa eu te contar uma coisa - as mães esquecem. Quando o tempo passa, a gente é capaz de dizer "até que não eram tão pesados os dias com o recém-nascido...". Aí você resolve ter outro filho, passa por tudo de novo e lembra "Eram pesados, sim". Mas faz parte. Toda mãe passa por isso. Vai melhorar, viu? E você vai esquecer.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Deixa ele aprender!


Independência. É uma das palavras importantes no cuidado com o filho. Deixar ele fazer as coisas sozinho aos invés de ficar com os braços abertos andando atrás no maior cuidado do mundo para ele não cair, é bom! Vai escovar o dentinho dele? Dá uma escova para ele escovar também. Sozinho. Isso é importante para ele criar autoconfiança, sabia? 


Pois é, seu pequeno precisa entender que pode fazer as coisas. Que ele é capaz. Ele está numa piscina de bolas e, quando cai deitado, sua primeira reação é de levantá-lo? Pois deixe ele ao menos raciocinar e entender como é que se levanta sozinho. Já pensou nisso? Como você faz com seu filho? Você é aquela mãe superprotetora que tem medo de qualquer queda? Ou é mais tranquila?

Veja bem, não estou falando de deixar o menino esborrachar a cara no chão alegando que "faz parte". Faz nada. O que você puder evitar de pancada grave, evite! Não caia na conversa de quem diz "Ele tem que levar um tombo para aprender!". Só se o tombo for leve, viu? Nada que traga sangue ou machucado grande.

Outro dia duas mães que estavam próximas a mim acharam graça quando me viram dizendo "Olhe para o chão, filho. Olhe o batente! Ouviu? Batente, batente". Ele realmente olhou, viu o batente e desceu sem o menor problema. "Que incrível! Ele entendeu mesmo! Eu teria pego na mãozinha para ajudá-lo a descer", uma delas falou. Mas eu expliquei: um dia posso não estar tão perto para pegar na mãozinha, mas posso gritar de longe "olha o batente, filho" e então ele se lembrará o que é "batente" e não precisará de minha mão para descer. 

Independência. Sim, você pode e deve ensinar a seu filho. Fica por perto, mostra os caminhos, mas deixa ele raciocinar. Ao invés de colocá-lo em cima do sofá, coloque sua perna para ele entender que pode servir de escada. E não diga nada. Deixa ele pensar, deixa ele descobrir, deixa ele se virar. Afinal, um dia você pode não estar tão perto, mamãe.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Uma mãe e um blog que nasceram juntinhos


Todo dia é um corre corre danado! Quem é mãe sabe o que é isso, nem preciso falar muito. E quem é mãe de um bebê - mesmo que o pequeno já tenha um aninho de vida - entende muuuuuito bem o quero dizer com "corre corre". Posso ir além? Quem é mãe de um bebê e também trabalha, tem outras atividades profissionais "extras" e ainda arruma tempo para sair, se divertir, passear, viajar e curtir a família sabe o que é correria. 


E quando, no meio de tudo isso, tem um blog? O Mãe na Real me tira o "tempo livre", me faz ler, estudar, pesquisar, entrevistar e escrever quando eu poderia estar no sofá assintindo qualquer comédia romântica - lógico, depois que o filhote já pegou no sono! Mas são as escolhas que fazemos. Minha vida nunca esteve tão corrida, mas também nunca foi tão satisfatória! 


A verdade é que minha experiência como mãe nasceu junto com minha experiência como blogueira, até porque o assunto do blog é justamente a maternidade. E o blog veio como necessidade para meu papel de mãe e vice versa.


De vez em quanto recebo e-mails de mães que me pergutam como consegui manter um blog com um recém-nascido em casa. Pois é, um filhote que havia acabado de nascer e contou apenas com o papai e a mamãe, sem aquela estrutura de avós, tios, babás etc para dar o suporte que a gente sabe que é bem-vindo nessas horas. A correria e a sobrecarga foram grandes, mas também foi um aprendizado enorme. E no meio dessa "confusão", nasceu o blog Mãe na Real. Na verdade, faltando um mês para o parto, decidi escrever tudo o que me incomodava como gestante: as dores nas costas, os enjoos, as noites já mal dormidas por conta da falta de posição e, principalmente, o turbilhão de hormônios que vêm junto com a barriga!


Resolvi escrever para compartilhar com amigas que ainda não haviam passado pela experiência de serem mães, mas que deveriam saber que "não, não é um mar de rosas e não é o maior encantamento do mundo estar grávida!". Como a procura pelos textos deu centenas de acessos ao blog, entendi que eu estava ali assumindo um compromisso. Agora um monte de meninas e mulheres precisavam daquelas informações. E eu não as deixaria na mão quando meu filho nascesse. Resolvi escrever to-dos-os-dias! Com o nascimento do meu filho, comecei a escrever o que era ser mãe, sem maquiagem, sem precisar ser politicamente correta, mostrando, na real, as dificuldades da maternidade, o que vai além da delícia do cheirinho do bebê. 


E como não postar meu dia a dia e ajudar outras mamães que passam pelas mesmas dificuldades? E foi por isso que minha experiência como mãe já nasceu nesse furacão, no corre corre, sem muito tempo para descansar, mas com a satisfação de ler tudo o que eu não sabia, de entrevistar pediatras e psicólogos para entender o que era necessário e repassar tudo a quem também precisava dessas informações. Um verdadeiro aprendizado diário.


Mas, mesmo com todo esse corre corre, minha vida anda feliz! Realizada em todos os sentidos, mas principalmente como mãe. E há muito mais coisas a compartilhar. Haverá sempre! Essa minha experiência como mãe e blogueira, duas "profissões" que nasceram juntinhas, é um exemplo dentre tantas outras experiências de tantas mamães por aí. Causos de mães que são contatos e compartilhados, por exemplo, no "Minha vida anda", um grupo criado pelos calçados Bibi no Facebook com o objetivo de reunir o maior número de mães e pais para compartilharem o máximo de experiências e, assim, se ajudarem.

A proprósito, amanhã, dia 19/11, eu estarei lá, das 14h às 16h, num bate-papo gostoso com quem quiser trocar experiências e matar curiosidades da maternidade. Vem também! Para participar, basta fazer parte do grupo no Facebook clicando aqui abaixo:


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

"Quando vem o próximo?"


Sim, é a pergunta que mais escuto. E isso segue uma lógica tradicional. Quando você namora muito tempo, as pessoas perguntam quando vai casar. Depois começam a te cobrar o filhote e, como se sua rotina já não fosse muito cansativa, lá vem ela, a próxima pergunta: "quando vem o próximo?". E você já se perguntou isso?

Eu quero um segundo filho sim, mas preciso confessar que, quando lembro que eu ainda não durmo uma noite inteira - parabéns às mamães que têm uma bela madrugada de sono! -, quando penso na trabalheira que é ser mãe, eu me sinto um pouco desencorajada a reabrir a fábrica.

Não, eu não vou parar em um filho só, até porque sou daquelas que defendem a presença de um irmão, por uma sééééérie de motivos que a gente conversa depois. Mas ter um bebê já não é fácil, quando mais dois (ou três, quatro...). "Mas não é melhor pegar no embalo e ter tudo logo de uma vez?", perguntam. Verdade... Quem sabe ano que vem!

A verdade, mamãe, é que quem vai decidir a hora do próximo filho é você!! Aliás, você e seu companheiro. Ninguém mais. Não apresse as coisas porque as pessoas já estão perguntando ou sua mãe quer mais um netinho. É melhor ter logo de uma vez? Talvez sim, o cansaço é um só, a trabalheira é uma só. Mas filho requer planejamento e isso quem tem que fazer é você.
 
Mas não fiquei chateada com as pessoas não. Faz parte. Ninguém faz por mal, quer saber, somente. Então, nada de se apressar porque o mundo está te cobrando outro filho - ou até mesmo o primeiro filho, se você ainda não é mãe. Lembre-se: não é o mundo que vai criar esse menino, mas você!

domingo, 9 de novembro de 2014

Amor de mãe, sem contos de fadas


Uma amiga minha muito querida está grávida e já demonstra sentir um amor enorme pelo filhote que ainda nem pegou nos braços. Não reclama dos incômodos da gravidez porque o encantamento da maternidade parece ser maior. Sim, se você ainda está com seu pequeno aí na barriguinha, pode até sentir esse "encantamento da maternidade". Mas amor mesmo, mamãe, você ainda está para saber o que é! Ou não.

Você pode ter estranhado o "ou não" na frase acima. Mas é que tem uma coisa que precisa ser dita: nem toda mãe sente esse amooooooor roxo pelo filho e, quer saber, esse sentimento exagerado nem faz bem. Isso funciona nos filmes e contos de fadas, mas na vida real, o amor pode até ser irracional, mas as atitudes da mamãe e a forma como o vai criar o filho, não.

É preciso saber que junto com o amor pelo filho vem uma série de tarefas e coisas que estavam fora do script. E o encantamento pelo filhote está sempre andando de mãos dadas com o cansaço, as dores, a exaustão. Muitas mães chegam a pensar que sequer amam seus filhos - e algumas nem amam mesmo, mas vamos deixar esse assunto para outro dia.

Normalmente, quem já é mãe sabe como é. Enquanto a gente está grávida, o sentimento parece ser de amor incondicional - lógico, andando ali juntinho com os incômodos da gravidez. Mas não é bem assim. O sentimento que temos, além da magia de ter um pedacinho de você aí dentro, é de proteção. É de uma leoa, capaz de lutar contra tudo e contra todos para protejer seu filhote.

Mas amor mesmo... amor de doer na alma, você ainda não sabe o que é. Você ainda não tem ideia do que é não saber mais viver sem seu filho. Seu mundo ainda não fica completamente sem sentido se alguém levá-lo embora. Pode ser amor, sim, o que você já sente por seu bebê, mas aquele amor que toma conta de todos os seus sentidos você ainda vai sentir. Na verdade, você vai construir. No dia a dia. E vai precisar lidar com isso para não tomar mesmo conta de todos os seus sentidos.

Pois é, mamãe, esse amor não deve ser avassalador. Não deve acontecer a ponto de deixá-la cega. Isso pode não ser saudável, presta atenção, heim? É preciso ter discernimento para tomar decisões e deixar a criança crescer e se desenvolver, e não criar o menino numa redoma de vidro, longe de tudo e de todos.

E se você sabe muito bem disso e não sente aquele amoooooor roxo que muitas mamães dizem sentir, não se culpe. Aliás, ser mãe, na real, é isso. É saber que a vida não é como nos filmes e você não vai, necessariamente, ser cega de amor pelo seu filho 24 horas por dia. Isso porque o pequeno pode até despertar em você os melhores sentimentos do mundo, mas junto com ele vêm cobranças, cansaço, dor, aperto financeiro e tantas preocupações no dia a dia que podem fazer você pensar "hoje eu não queria ter filho" e isso independe de você amar sua criança.

Mas, de vez em quando, você pode ser capaz de olhar para seu pequeno e perceber que ele é, sim, quem invade seu coração com toda força do mundo. Amor de mãe é o mais forte que existe. E não estou falando do amor que você vai sentir na hora do parto - ele não é nada diante do que você vai construir aos poucos, com o dia a dia, o olhar, o carinho, o toque, os bracinhos estendidos ao dizer "mamãe", para muitas mães isso tudo é mágico.

E se você está grávida e pensa que ama seu filho mais que tudo, deixa ele vir ao mundo, mamãe. Deixa você sentir o cheirinho do pé desse pequeno, deixa ele sorrir para você, deixa ele dizer as primeiras palavras, dar os primeiros passos, acalmar-se de um choro somente no seu colo. Aí, sim, você vai saber o que é amor pra valer. Por enquanto, vá cuidando dessa barriga, conversando com o pequeno e dizendo o quando você já o ama. Mas, pode apostar, você ainda não faz ideia do que é amor de mãe, do quanto esse pingo de gente ainda pode invadir seu coração e de tudo o que está por vir. Mas sem cegar, heim? Você é mãe na real, e não como as dos contos de fadas.

sábado, 8 de novembro de 2014

Patricia Abravanel doa roupa do filho


A filha de Silvio Santos Patricia Abravanel doou ao leilão do Teleton Brasil a roupinha que seu filho Pedro, de um mês e meio, usou ao deixar a maternidade.
Olha ai, mamães! Quem vai querer? Informações no site do Leilão do Teleton: www.sbt.com.br/teleton


Silvio Santos emociona plateia


O apresentador Silvio Santos carrega criança da AACD no colo durante o programa Teleton Brasil e emociona plateia. Olha ai para quem é "Pai" na Real. 

Silvio conversa com a criança, pergunta porque ela é tão pequena e a mãe da menina explica que ela tem uma rara doença, que deixa os ossos fracos.


Agora, no Teleton Brasil


Olha tudo o que está rolando no Teleton Brasil. Mas você tem que fazer parte dessa família. O Mãe na Real está aqui, vendo de perto, como as criança da AACD precisam de sua ajuda. Você pode mudar a vida de milhares de pessoas. Mas se mudar de apenas uma, já foi muito.
Faça sua doação!














O recado de Tiago Abravanel

O ator Tiago Abravanel também está no Teleton Brasil e pede aos seguidores do Mãe na Real que olhem pelas crianças da AACD!



Daniel no Mãe na Real

O cantor Daniel também manda recado a quem segue o Mãe na Real.



Ratinho no Mãe na Real

Mais um artista manda seu recado aos seguidores do Mãe na Real. Olha o Ratinho, fazendo um apelo ao Teleton Brasil!
Assista ao vídeo:



Lounge do Teleton

Artistas do Teleton e convidados em geral passam por aqui, no lounge de recepção.







Jaque Khury no Mãe na Real

A apresentadora Jaqueline Khury, que agora é mamãe, conheceu o Mãe na Real e mandou um recado para os seguidores do blog!
Assista ao vídeo:



Bastidores Teleton - a chegada



Por volta das seis horas da tarde (horário de São Paulo), cheguei ao SBT. Logo na entrada, parada para credenciamento.




Depois, a produção do Teleton me levou à sala dos blogueiros, onde recebi a camisa que vestirei para o programa.


Daqui a pouco, vamos para o lounge onde os convidados são recepcionados. Falta pouco! 




Ao Teleton. Vamos lá!



Sábado, 9/11, nove da manhã. Embarcando agora para São Paulo! O Mãe na Real vai participar do Teleton Brasil e vocês podem acompanhar todas as fotos e informações de bastidores lá no blog! Prometo postar tudinho, heim? Desde o lounge de afiliadas e convidados até, quem sabe, um "alô" de um artista. Vamos lá, por uma ação super nobre! E você super pode fazer a sua parte. Estamos juntos com a AACD. Porque quem é mãe na real doa!

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Sem cobrar que o pai seja "mãe"


Não adianta reclamar e nem querer cobrar do pai que ele faça tudo o que você faria, mamãe. Primeiro porque vocês são duas pessoas diferentes e segundo porque ele é "pai" e você é "mãe", nem queira comparar!

Aí acontece uma dessa: você vai viajar e o filhote vai ficar inteiramente aos cuidados do papai. O coração fica do tamanho de um grão de chia? No meu caso, o coração só vai ficar pequenininho pela saudade - e olha que a mamãe vai num dia e volta no outro! Mas pelo fato de ficar com o pai, eu não me preocupo. Coloco minhas mãos para o céu pelo pai que ele é. Mas é claro que - como todo pai - não sabe exatamente tuuuuuuudo o que o filho precisa quando, por exemplo, vocês vão dar um passeio. E você, vai se estressar com isso? Vai brigar com ele? Não, você só precisa deixar tudo pronto e, se for o caso, escrito. E, "qualquer bronca, me liga, amor!".

É claro que muitos pais sabem cuidar do filho (e muitas vezes sabem cuidar muito bem!). Mas mãe é mãe, com todas as suas "precauções". Eu viajo nesse sábado e só volto domingo. Já deixei a bolsinha do filhote pronta para o pai passar o dia com ele passeando. E, custa nada, a listinha de tudo o que ele não pode esquecer de levar. Porque pai pode ser um "paizão", mas duvido que saiba exatamente tudo o que a gente sempre leva na bolsa do pequeno. Duvido que se lembre de levar os remedinhos que ele possa precisar, como analgésicos para alguma dor ou febre que possa aparecer.

Sabe não, mamãe. Salvo alguns raros pais por aí - e palmas para eles!! - a maioria dos pais é de caras até apaixonados pelos filhos, mas saber quantas fraldas você precisa levar para uma tarde no parque, sabe não. E você, vai se estressar com isso? Vai colocar o cabra contra a parede e dizer que ele precisa saber de tudo? Que nada. Entenda as diferenças e faça seu simples papel de mãe. Eles se viram. E, você, boa viagem!