sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Ninguém me contou!


Para as mamães que acabaram de levar seu filhote para casa, ou aquelas que ainda estão grávidas e não fazem ideia do que vem pela frente, saibam que há uma série de surpresas que acontecem no início. Coisas que geralmente não te contam e que podem te deixar aflita! Mas é tudo normal.

Por mais que os pais tenham feito todos os cursos para gestantes e saibam de cor e salteado como trocar a fralda, como dar banho ou as técnicas para amamentar, vocês pode se surpreender quando o pequeno sentir dificuldade para fazer cocô, chegando a ficar vermelho de tanto esforço. Ele faz movimentos como se estivesse com prisão de ventre. A mãe pensa logo "É cólica!". Mas não é. Pelo menos de acordo com pediatras, dificilmente um bebê tem cólicas nos vinte primeiros dias de vida. A explicação para esse esforço todo, na verdade, é que, como o bebê faz poucos movimentos intestinais dentro do útero, os seus músculos abdominais não estão exercitados suficientemente. Além disso, tem o leite, que deixa poucos resíduos. 

Também é comum, depois de comer ou arrotar, o bebê deixar escapar um pouco de leite, por conta da imaturidade do sistema digestivo. Isso não é vômito. Quando vomita, o bebê coloca o leite para fora de maneira brusca e expulsa uma quantidade grande de leite. Se isso acontecer, é bom consultar o pediatra.

Outra coisa que acontece mas que certamente ninguém te diz é que podem aparecer pontos brancos no céu da boca dele. São manchinhas chamadas de pérolas de Etstain e aparecem por conta do excesso de fibrina. Não dói e não é necessário tratamento. Desaparece com o tempo. Mas, na dúvida, qualquer pontinho que apareça em seu filho, não deixe de mostrar ao pediatra.

Tem mais: os recém-nascidos podem ter as perninhas arqueadas, como se fossem deformadas. Os pés também podem entortar para dentro. Já que no útero ele ficava apertadinho e tinha que manter as pernas flectidas, os pés dobrados e as costas côncavas, o bebê pode apresentar essas leves e passageiras deformações. Com o passar dos meses, tudo de ajeita. Falando em pés, você pode perceber as unhas encravadas. Também é normal de acontecer e, outra coisa, os "pés chatos" são recorrentes, já que o arco da planta do pé só se forma entre os quatro e os seis anos.

Sobre o estrabismo, falei essa semana que acontece de os bebês parecerem vesgos. Isso porque ele ainda não consegue controlar os músculos dos olhos. Quase sempre isso é passageiro, mas não deixe consultar o pediatra para acompanhar.

Sim, enquanto ele é recém-nascido, vai chorar sem lágrimas. Não pense que é choro de manha, é que, nos primeiros dias, as glândulas lacrimais só produzem a quantidade de líquido suficiente para manter a humidade dos olhos. E se seu bebê nasceu com muito cabelo e você se questiona a quem esse menino puxou de tanto pelo nas costas - inclusive nas orelhas - saiba que isso também é comum. Depois os pelos caem.

Além dessas surpresas todas, ainda tem a questão da respiração irregular. Ele pode respirar fazendo pausas, porque seus pulmões ainda são pequenos e seu sistema neurológico ainda não está desenvolvido por completo.

E, para completar, você pode se deliciar com seu bebezinho sorrindo enquanto dorme. São os chamados "sorrisos do sono" e ocorrem por conta das contracções musculares involuntárias que acontecem quando o bebê dorme profundamente ou quando passa de uma para outra fase do  sono.



Muita coisa, né? É por isso que, geralmente, as mães passam os primeiros dias querendo levar o filho na emergência por qualquer coisa ou juram que ele está morrendo de dor. Mas, que nada. Dê tempo ao tempo e deixe seu filhote ir se adaptando ao mundo aqui fora. Nascer não é fácil para ninguém.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A técnica PU, PD



Nem sempre os bebês ficam no berço e dormem sozinhos. Aliás, dizer "nem sempre" é covardia. Acredito que a maioria das mães não consegue isso tão fácil. Daí a gente fica naquela de: coloca no berço, ele chora, tira do berço, ele se acalma, coloca, ele chora, tira, se acalma. Uma hora, ou você desiste ou ele se acostuma e dorme.

O que qualquer um chamaria de "trabalho de doido", você pode dizer que se trata de uma técnica chamada PU, PD, que quer dizer, em inglês pick up (pegar) / pick down (colocar). É justamente isso de tirar do berço e colocar lá. O bebê começa chorando muito e acaba com o que se chama de choro mantra, quando ele fica se ninando sozinho, tentando se acalmar.

Há quem defenda deixar a criança chorando no berço até entender que ninguém a irá acudir e acabar dormindo sozinha. Gosto não. Não tenho coragem de fazer isso e vários aurores também repudiam esse método. Por isso, em alguns casos, é mais válido usar o tal PU, PD, até porque ficar com o bebê no colo até ele dormir também não é o mais aconselhado. Está acostumando errado o seu filho. 

A técnica, defendida no livro Encantadora de Bebês, funciona assim: quando o bebê chora, você analisa logo o motivo. Se for fome, alimente-o, se for fralda suja, troque-a. Feito isso, se ele continuar chorando e for mesmo sono, tire do berço, acalme seu bebê e coloque de volta. Chorou? Pegue novamente, acalme-o e coloque de volta. Chorou outra vez? Pegue de novo e assim continue fazendo isso até ele dormir. Isso serve para bebês acima de quatro meses. Antes disso, não precisa tirar do berço. Dê tapinhas leves nas costas e faça um chiado para ele se acalmar.

É um saco. Sim, dá trabalho, mas lembre-se que as crianças estão sempre nos testando, conhecendo nossos limites, vendo até onde podem chegar. Se você acaba colocando-a para dormir em seu braço, ela entende: "É só chorar um pouquinho que mamãe me deixa em seu colo". Então, coloque-a de volta no berço. Seu filho não está sentindo dor. Não precisa ficar morrendo de pena. Lembre-se que você está é ajudando seu filhote a dormir de maneira independente. É bom para ele, e para você também.

A autora do livro, Tracy Hogg, diz que chegou a ficar tirando do berço e colocando umas cem vezes na mesma noite. Verdade! Então não desista só porque está tentando há vinte minutos. Insista. Você tem que entender que alguém precisa vencer e, de preferência, você!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Escovando... a gengiva?



Não é porque seu bebê não tem dentinho que você não precisa fazer a higienização de sua boquinha. Precisa sim. Desde o nascimento, aliás. A limpeza da gengiva do bebezinho é coisa simples e deve ser feita sempre após a amamentação.

Os odontopediatras recomendam: enquanto não nasce nenhum dentinho, a limpeza, ainda assim, é importante. Ela é feita com uma dedeira de silicone (olha a foto abaixo), ou uma gaze ou uma fraldinha. Nesses dois últimos casos, molhe com água filtrada ou fervida. Passe com delicadeza na gengiva e também na língua da criança.



Nasceu dentinho? Passe a utilizar uma escova dental infantil, de preferência com cerdas macias, de cabeça pequena e arredondada, segundo orientação de especialistas. 

É isso. Poucas mamães sabem que a higienização da gengiva e linguinha é necessária. É preciso remover qualquer restinho de leite. E seu bebê já vai se acostumando com a escavação.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Será que ele é vesgo?



Quando meu filho era recém-nascido, eu percebi que, de vez em quando, parecia estar estrábico, ou seja, vesgo. "Será que ele vai ficar assim?", preocupei-me. Que nada. O aparente estrabismo do recém-nascido é normal. Ou quase sempre. Isso acontece porque ele ainda não consegue controlar os músculos dos olhos. Quando tenta focar os rostos, os bebês têm dificuldade de mantê-los em linha. Mas não deixe de observar seu filho, heim?

Na maioria dos casos, o problema - que, na verdade, nem é problema - é passageiro. Os papais devem se preocupar apenas se os olhos estão "em bico" de maneira permanente ou se continuam depois de três meses. Em alguns casos, é comum ficar assim até por mais tempo.

Para você entender bem o que acontece, o estrabismo intermitente - como é chamado - pode ser convergente ou esotropia quando o desvio se dá para dentro, e divergente ou exotropia quando é para fora. Existe também o desvio para baixo ou para cima, ou uma combinação, mas são casos menos comuns.  

Esses desvios no olhar ocorrem porque, ao nascerem, os bebês ainda estão com os olhos e a visão em formação. Daí os olhinhos ficam desviando mesmo, perdendo a simetria. Normal. Com oito ou nove meses, aí sim, os olhos já estão mais desenvolvidos e o olhar tende a ficar correto. Caso não fique, não espere o tempo passar, procure um oftamologista para uma avaliação. Se a correção for necessária e você demorar para procurar ajuda, pode colocar em risco a visão de seu filho. Mas, até lá, nada de ficar apavorada por seu filho está vesgo. Acompanha isso e fica tranquila.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

No balanço da rede



Se você é mãe de um bebê, certamente está lendo esse blog - e outros blogs ou livros - em busca de dicas, técnicas, experiências, tudo o que possa ajudar a criar melhor seu filho. Sim, quando a gente é mãe, procura as receitas para fazer tudo certinho e não ter dor de cabeça lá na frente. Mas tem horas - diga se não é! - que a gente deixa essas técnicas de lado e faz do nosso jeito. E foi por isso que coloquei uma rede em casa.

Sabe o que é o ideal na hora de colocar a criança para dormir? Que ela adormeça sozinha, no berço, sem a presença da mãe e sem chorar. E quantas mães conseguem isso? Não é fácil, porque depende de uma série de fatores, que vão desde a tranquilidade dos pais à rotina estabelecida à criança. E se você deixa seu bebê no berço, dá um beijinho, vai embora e ele não dorme - pior: chora - e você precisa ficar balançando no braço cinco, seis, sete quilos de filho, vai a dica: deita na rede. 

A dormida do meu filhote à noite é tranquila, não preciso do balanço. Depois de um banho quentinho e uma mamada gostosa, ele já termina com os olhinhos quase fechados. Dou um beijinho na cabeça, coloco no berço e "Boa noite, filho". Sim, dorme sozinho. E para isso existe todo um processo que foi iniciado desde que ele nasceu. Mas durante o dia, não é tão simples. Nas horas das cochiladas, fica com um sono danado, mas parece não querer se entregar. Lá ia eu, com mais de seis quilos no braço, balançando para lá e para cá. Aí coloquei uma rede e agora descansa ele e descanso eu.

O ideal - você vai ouvir isso de todo mundo - é você não acostumar a criança com o balanço. Sim, eu uso a rede para deixar meu filho calminho e, quando ele começa a fechar o olho, eu paro. Chorou? Balanço mais um pouco e depois paro. Ele dorme. E, muitas vezes, eu também. Aos poucos, estou desacostumando ele ao balanço, mas enquanto ele só dorme assim, não vou me estressar. Minha coluna tem agradecido bastante, além de que é uma delícia deitar junto com o filhote e cochilar agarradinha com ele. Não é para virar rotina não, heim? Mas para aqueles dias em que ele não consegue se entregar e cochilar, a rede é uma senhora aliada.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Para crianças e gestantes

  Imagens: divulgação 

O universo que envolve os pequenos tem cada vez mais importância para os pais. Não sei se posso dizer "importância", na verdade. Mas que o mercado tem se voltado com toda força para a criançada, tem. A Fenekids é um exemplo. A feira, que chega a sua terceira edição, acontece este mês no Centro de Convenções de Pernambuco e promete trazer novidades para as mamães e futuras mamães.

Música, cultura, arte, entretenimento, educação, lazer e - por que não - negócios. Tudo em um só lugar. "O fabuloso mundo dos doces" é o tema desta edição da Fenekids, estimando-se um público em torno de 50 mil pessoas. E o que se vai encontrar por lá? Bem, o evento garante oferecer uma vasta gama de variedades de produtos nas áreas de moda, saúde, enxovais, mobiliário e decoração. A expectativa é que os visitantes movimentem cerca de R$ 11 milhões em negócios neste ano. Nos dois anos anteriores, a Fenekids gerou um volume de R$ 7 milhões e de R$ 11 milhões, respectivamente.

Realizada pela Aconchego Promoções, a feira, que vai de 28 de novembro a 1º de dezembro, contará com 200 estandes de expositores de vários setores, além de oficinas gratuitas e shows infantis. Tudo em um espaço de 9.400m². Haverá ainda 150 expositores comerciais, oferecendo serviços, produtos e espaço para negócios. E pode levar a criançada, porque o evento terá parques infantis, fraldário, praça de alimentação, apresentações culturais e oficinas de circo. Para os papais e mamães, haverá oficinas com técnicas de Shantala e parto humanizado. Confira abaixo a programação completa.

Para a coordenadora da Fenekids, Tauana Cordel, o evento busca reunir todas as novidades do mundo infantil e da gestante. "Nossa expectativa é que a feira cresça cada vez mais e que os visitantes se sintam felizes em participar desse evento que traz como slogan principal: um mundo de amor feito para você”, diz.
 
E como não poderia deixar de ser, a feira também abre espaço para a solidariedade. A AACD Pernambuco venderá seus produtos, como os bonecos da Teleton - Nina, Tonzinho e Hebinha. A renda vai toda para o atendimento dos pacientes. A Gead Recife (Associação pró-adoção e convivência familiar) também vai expor materiais ilustrativos dos trabalhos que realizam, além de exposição de fotografias de famílias adotivas, e vendas de camisas com a marca da instituição.

Então, se você está preparando o enxoval do filhote que vai chegar ou quer conhecer as novidades ou simplesmente aproveitar o fim de semana para se divertir com a garotada, a Fenekids é uma boa opção. Passa lá!

Serviço

Onde: Fenekids - Centro de Convenções de Pernambuco (Olinda)

Quanto: os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Crianças até três (3) anos não pagam. 

Horário: o evento funcionará na quinta-feira (28) das 14h às 22h e nos demais dias das 10h às 22h.

Programação das Oficinas e Rodas de Conversas do Espaço CriaAção

 28.11 (quinta –feira)

 14:30 – 16:30 Exibição do filme “Nascendo no Brasil” seguido de roda de conversas sobre parto/nascimento na atualidade (Instituto Nômades);

17:00 – 18:30 Exibição do filme “Amamentação à Luz da Primeira Hora” seguido de roda de conversas sobre amamentação (Instituto Nômades) ;

19:00 – 21:30 Roda de conversas sobre parto domiciliar (Grupo Boa Hora /Instituto Nômades)

29.11 (sexta-feira)

11:00 – 12:30 Exibição de filmes curtos seguido de roda de conversas sobre o parto na água (Ishtar – Espaço para Gestantes);

14:00 – 15:30 Roda de conversas “Festas infantis com mais afeto” (Laura Melo/Eco Clã);

16:00 – 18:00 Roda de conversas “Criação com apego: construindo vínculos saudáveis com os filhos” (Ludmila Cavalcante/Mãe Nutriz);

18:00 – 19:30 Oficina de Shantala – massagem para bebês (Betânia Guimarães);

19:30 – 21:00 Roda de conversas sobre parto humanizado (Tatianne Frank);

30.11 (sábado)

10:00 – 12:30 Roda de conversas “Parto natural: é possível? O que é preciso?” (Ishtar – Espaço para Gestantes);

14:00 – 15:30 Oficina de yoga para casais grávidos (Heliane Garcia/Dharma Yoga);

15:30 – 18:00 Roda de conversas sobre benefícios do uso de slings e fraldas de pano (Maternaço)

18:00 – 19:30 Oficina de dança para gestantes "Movimentos e coisas com o corpo: para balançar o esqueleto do seu bebê!” (Adriana Ayub);

19:30 – 21:00 Roda de conversas sobre amamentação (Luiziane Souza e Andreza Rodrigues);

01.12 (domingo)

11:00 – 12:30 Oficina de Shantala – massagem para bebês (Betânia Guimarães);

14:00 – 15:30 Roda de conversas “Tornando sua casa um ambiente preparado para o desenvolvimento da criança” (Nicole Passos/Retalho e Amor);

16:00 – 18:00 Oficina “Cuidados naturais na gestação” (Maiana Gomes);

18:30 – 20:30 Exibição de filmes curtos seguido de roda de conversas sobre tipos de parto (Instituto Nômades).










quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Quando se tem depressão pós-parto


Levar o recém-nascido para casa está longe de ser um conto de fadas. É emocionante, sim, estar com seu filho e poder cuidar dele, mas os primeiros dias são cansativos. Muito. Mas muito mesmo! Algumas mães passam apenas por dias difíceis, mas outras sofrem de depressão. É a chamada depressão pós-parto. Mas, apesar de ser uma situação dramática para essas mães, elas precisam lutar contra essa tristeza profunda. E não apenas pelo bem delas, mas pelos bebês.

Antes de mais nada, é importante diferenciar tristeza de depressão. É normal as mamães se sentirem sem energia e tristes após o parto. Ficam muito irritadas e isso, em geral, aparece no terceiro dia após o nascimento do bebê. Atinge de 50% a 80% das mulheres, dura dez, quinze dias no máximo e depois some. Já a depressão pós-parto tem início algumas semanas depois do nascimento da criança. Aí a bronca é maior. A mulher chega a ficar incapacitada de realizar tarefas simples do cotidiano. Não sei dizer se cheguei a sentir tristeza, mas ficar irritada e sem energia, isso sim.

Um estudo realizado em São Paulo, com quase 400 mulheres que deram à luz em um hospital público da cidade mostrou uma prevalência de depressão pós-parto cerca de duas vezes maior que a média mundial. Agora vamos à parte que interessa à criança: os resultados mostram que os filhos dessas mães deprimidas apresentaram um certo prejuízos no desenvolvimento no primeiro ano de vida.

O Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo levantou diversas hipóteses para esse mau desenvolvimento das crianças, como a relação entre a dependência do bebê humano, sua predisposição natural para a formação de vínculos e a necessidade de se inserir em um grupo familiar e cultural para o desenvolvimento cognitivo. Investigou-se ainda a influência das dificuldades do ambiente social e afetivo sobre as estratégias de investimento parental e de desenvolvimento infantil. Isso tudo pode afetar no desenvolvimento neuropsicomotor e cognitivo da criança, envolvendo a linguagem, a empatia e os comportamentos pró-sociais.

Agora, veja bem que interessante: apesar de as mães deprimidas analisadas terem revelado que se acham piores mães e terem dito que o bebê dava mais trabalho, que era difícil cuidar da criança, que eram mais impacientes e dedicavam menos tempo ao filho, o estudo mostrou que as mães que não sofrerem de depressão não agiram diferente com seus bebês. Ou seja, a depressão não interferiu de maneira significativa na qualidade da relação mãe-bebê. Esse estudo fez parte do trabalho de pós-doutorado de Vera Regina Jardim Ribeiro Marcondes Fonseca, cujos resultados foram divulgados em artigo publicado nos Cadernos de Saúde Pública.

A diferença, no entanto, está na interação com o bebê. Mães que não têm a depressão tendem a sorrir mais e olhar mais para seus filhos. Em quatro meses, a pesquisa mostrou que não houve diferença no desenvolvimento neuropsicomotor na comparação da relação entre mães deprimidas e mães saudáveis com seus bebês, mas os filhos das mulheres com depressão pós-parto procuravam menos o olhar da mãe. O estudo foi além e em um ano foi aplicado o procedimento da Situação Estranha de Ainsworth, que avalia o estilo de apego da criança à mãe e também seu grau de segurança.

A análise dos vídeos mostrou que os filhos de mães depressivas exploravam menos a sala, manipulavam menos os brinquedos e apresentavam mais movimentos repetitivos com as mãos, braços e cabeça quando interagiam com uma pessoa estranha na ausência temporária da mãe. Essa análise foi realizada durante o trabalho de pós-doutorado de Carla Cristine Vicente, com apoio da FAPESP. Outros estudos dizem ainda que quanto maior o nível de depressão das mães, menor a resposta das crianças para realizar uma tarefa proposta e também menor é o seu desempenho. 

Por que acontece?

Não é fácil. A mulher não tem depressão porque quer. A gravidez e o parto exercem efeitos psicológicos, fisiológicos e endocrinológicos sobre o corpo e a mente da mulher. São muitas as alterações hormonais que podem contribuir para o humor das mulheres. Depois do parto, há uma redução brusca dos hormônios gonadais (estrogênio e progesterona), o que pode agravar o problema.

Também existem fatores externos que influenciam, como gravidez não desejada, rejeição na infância, menarca precoce, menor idade materna e até o fato de existirem filhos de relacionamentos anteriores ou a presença de um grande número de crianças morando na mesma casa. 

Outro grande influenciador no humor da nova mamãe é o relacionamento com seu parceiro. Verdade, o apoio e o companheirismo dos papais são fundamentais para o bem estar da mãe. Não é brincadeira não. Pode colocar ainda nesse meio a falta de suporte social, instabilidade na profissão e inexperiência com crianças. Tudo é motivo para modificar o humor da mulher e contribuir para uma depressão.

Como tratar?

O tratamento vai depender da gravidade da depressão. Cada caso é um caso. Para algumas mulheres a psicoterapia de apoio resolve. Para outras, pode ser necessária a medicação. Mas é importante a consulta médica, até porque qualquer tratamento deve envolver uma equipe multidisciplinar, com obstetra, psquiatra e psicólogo. 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Vai viajar de avião?



Dezembro está em cima e, com ele, as férias escolares. E se está nos seus planos fazer uma viagem de avião com os pequenos (sejam bebês ou crianças maiores), vale a pena se munir de todas as dicas para um voo tranquilo. Sim, tranquilo para você, para a criança e para os demais passageiros!

Viagem de avião normalmente é uma coisa chata. Não tem muito o que fazer enquanto estamos lá no alto. E se é chato para a gente, imagine para as crianças? Elas choram, acham um saco, ficam entediadas, choram novamente, querem fazer o que não podem e choram outra vez. Não é regra, lógico. Fique feliz se seu filho passa horas sentadinho ou não se aborrece nas viagens de avião. Mas nem é uma questão de ter um filho quieto ou não. É que é um saco mesmo e criança é criança, quer brincar. Então vamos lá!

Antes de mais nada, leve seu filho no pediatra para verificar se está tudo bem. Até porque se ele estiver com alguma congestão nasal, vai sentir dor no ouvido nas horas da decolagem e pouso. Para crianças gripadas ou resfriadas, quando menores de três anos, recomenda-se adiar a viagem aérea. Se isso não for possível, pode-se fazer uma lavagem nasal no dia anterior para reduzir a obstrução. Consulte o médico, viu?

Mas, mesmo que esteja tudo em ordem, é normal que a criança, ainda assim, sinta uma pressão no ouvido. A dica é oferecer água ou outro líquido, dar um chiclete para ela mascar ou ainda mandar a criança bocejar (se ela for grandinha e entender isso). Caso seja um bebê, tente amamentar assim que for permitido, isso ajuda a reduzir a pressão e o incômodo.

Procure um voo em um horário que seu filho certamente estará dormindo, ou terá mais sono. Respeite o horário da criança. Se a viagem é muito longa, com mais de seis ou sete horas, os voos noturnos são ideais. Evite dar chocolate ou café antes, para não deixar a criança mais agitada. Se seu filho é um bebezinho, saiba que muitas companhias aéreas disponibilizam berços desmontáveis (olha na foto acima). Entre em contato com eles dias antes da viagem, para fazer a solicitação. Você também pode perguntar se eles têm alimentação especial para criança (mas também precisa solicitar isso com alguns dias de antecedência). E prefira os acentos da frente, porque têm mais espaço. Isso para os bebês. Com crianças maiores, é preferível evitar a primeira fileira, porque os braços das poltronas não reclinam, e assim seu filho não poderá deitar em seu colo durante o voo.

Tenha em mãos RG, certidão de nascimento e passaporte das crianças, além de uma farmacinha, incluindo remédio para enjoo (mas tudo com orientação médica). Vale também levar uma mochila de mão com as coisinhas básicas. De preferência em kits separados, tipo um kit só com duas fraldas, lenços umedecidos, pomada para assadura e roupas leves. Outro com roupinhas mais pesadas e casacos. Assim, quando você for ao banheiro, não precisa levar uma mala grande. E, numa necessidade, você não terá que ficar levantando para pegar a mala do bebê.

Sim, é lógico que os eletrônicos ajudam muito a manter a criança entretida, mas, por favor, evite os brinquedos sonoros. Os demais passageiros não têm a menor obrigação de ficar ouvindo o barulhinho dos jogos e nem as musiquinhas da Galinha Pintadinha. Coloque os desenho sem som, ou bem baixinhos. Para crianças maiores, leve fones de ouvido.

Tudo pronto? Então deixa tudo organizado, fica tranquila e aproveita para tirar fotos e registrar esse primeiro passeio de avião do filhote. Sim, e boa viagem!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

A tal paternidade acidental



Sabe aquilo que a gente tem certeza de que está fazendo errado, mas no desespero acaba fazendo por achar que será uma solução mais rápida para o problema? Se você é mãe de um bebê, bem-vinda ao clube. Todas nós (ou a maioria) já fizemos isso. E tem nome: essas atitudes são conhecidas como paternidade acidental.

É aquilo, você não quer acostumar seu filho a dormir balançando, mas ele está chorando tanto e você sabe como ele dorme fácil no balancinho, daí acaba colocando-o no braço e tome balanço! A chupeta que você comprou só por uma necessidade extrema, acaba colocando na boca da criança toda noite porque sabe que isso vai acalmá-la. E por aí vai. Por exemplo, meu filho nunca pegou a chupeta. É claro que eu já tentei, mas, para minha sorte, ele não quis. Adormeceu duas ou três vezes com a chupeta, mas logo cuspiu. Parei de insistir e percebi que ele não precisa disso para dormir. Melhor, né?

O problema desse tipo de atitude, longe do ideal, é que a gente acaba acostumando o bebê de maneira errada. E muitas vezes não são apenas eles os prejudicados, mas nós mesmos. Repare só: seu filho acorda de madrugada, você dá o peito e ele dorme. Uma beleza! Resolvido o problema dele e o seu! Mas se você fizer isso sempre, corre o risco de passar todas as madrugadas tendo que dar um leitinho que ele nem está querendo, mas já acostumou. Isso porque o cérebro dele registra que ele precisa acordar sempre naquele horário para mamar. E vai inventar de não dar mais o peito! É choro certo!

E assim se enquadra qualquer decisão não planejada, mas que resolve momentaneamente o problema, ainda que de maneira errada, como colocar a criança para dormir na cama dos pais, sair com o bebê no carro para ele adormecer, andar com ele pela casa para parar de chorar... Tudo isso é chamado de paternidade acidental. Resolve? Sim, naquele momento resolve. Mas a dor de cabeça para desacostumar a criança é osso! Está certo que às vezes a gente quer dar colo e pronto! Quer dar peito, fazer dengo... Não sejamos radicais! Isso é gostoso. Mas que seja de vez em quando. No geral, antes de correr para dar o peito sabendo que seu filho não está com fome, pense se você não está sendo levada pelo desespero. Pense se realmente não é melhor ter a pequena dor de cabeça agora do que o problemão lá na frente.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A mamada dos sonhos



De tanto conversar com outras mães e saber de suas experiências, entendi que não existem mesmo regras que sirvam para todos os bebês. Cada um mora em um lar diferente, com pais diferentes, com temperamentos distintos e com rotinas também diversificadas. Por isso, a técnica que dá certo para um não necessariamente dará para outro, e isso também vale para filhos diferentes dos mesmos pais, pois o segundo filho já nasce em outro momento. Mas não custa tentar métodos que têm embasamento e foram aprovados por muitos. Um deles é a mamada dos sonhos, já ouviu falar nisso?

A técnica é defendida no livro Encantadora de Bebês, de Tracy Hogg e funciona assim: depois que o bebê dorme, pegue-o por volta das 23h - entre 22h e 23h, na verdade - com muito cuidado para ele não acordar. Coloque-o em seu peito, ou dê a mamadeira, com ele ainda dormindo. Estimule para que ele mame, pegando no rostinho, mas com cuidado. Se ele mamar pouquinho e adormecer, continue estimulando. Pode ser que ele dê trabalho para sugar, mas com o tempo - em alguns dias - ele começa a mamar melhor.

A ideia é deixar a criança de buchinho cheio, fazendo com que ela não acorde com fome de madrugada. Alguns chegam a dormir até seis, sete horas da manhã. Mas isso deve ser feito com ele ainda novinho, com cerca de seis semanas. Algumas mães tentam já antes, com quatro semanas. Eu nunca precisei utilizar essa técnica porque a última mamada do meu filhote à noite é super demorada. Quando ele quer adormecer, eu fico mexendo nele para comer bem antes de capotar. Daí ele dorme, como se diz, "mamadinho"!

Mas se você quer experimentar a mamada dos sonhos, vamos lá: depois de dar o leitinho com ele dormindo, ele ainda vai estar tão relaxado que não precisa coloca-lo para arrotar. Ainda de acordo com o livro, você pode deixar seu filho em pé, no seu ombro por alguns minutinhos, mas sem acorda-lo. Depois, é berço (para ele) e cama (para você). Mas tenha paciência. Se nesta mesma noite seu filho continuar acordando de madrugada, não pense "Ai, meu Deus, não deu certo!". A técnica leva alguns dias para funcionar. Leva dias, sim, até ele se acostumar e entender que está com o buchinho cheio e não precisa chorar de fome. 

E se ele fizer xixi ou cocô nessa hora? Aí, paciência, você vai ter que trocar a fralda. Sim, ele certamente vai acordar. Depois que ele dormir, espere um pouco e repita todo o ritual da mamada dos sonhos.

Mas não vale apenas aplicar a técnica e esperar que seu filho hiberne até às sete da manhã. A própria autora do livro diz que o método aplicado isoladamente não funciona. Isso porque não adianta nada os pais estarem estressados ou o bebê não ter uma rotina, enfim, não adianta ignorar todas as demais recomendações para conseguir proporcionar um bom sono à criança. É um conjunto de ações. Por isso é tão importante ler muito sobre isso, conversar com outras mamães, trocar experiências. Fazer o bebê dormir a noite toda não é mole, mas as dicas ajudam muito. Se você não leu outros textos aqui do blog, dá uma olhada no post "Como faz para dormir a noite toda?". No mais, fica tranquila, porque a calma é um dos maiores segredos para transmitir segurança à criança e isso ajuda, e muito, no sono dos pequenos. E tenta, sim, a mamada dos sonhos. Custa nada.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O mesmo sorriso. . . três meses depois



Ele tinha poucos dias de nascido quando eu fiz um vídeo flagrando esse sorrisinho logo depois da mamada. Nas redes sociais, o vídeo de Eduardinho ganhou mais de 100 mil curtidas, somando a postagem em meu perfil e em fanpages de entretenimento. Foram mais de dez mil compartilhamentos, ao todo.

Para quem assistiu ao sorriso desse pequeno garoto, que bombou na web, aqui está Eduardinho novamente, com três meses de idade e com a mesma alegria. 

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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Cuidado com os pezinhos, sim!


Não sei o que tem mãe para gostar dos pés de seu bebê, não é verdade? Pois é, uma das coisas mais gostosas de se ver, pegar, beijar e morder (de leve, claro) é o pezinho do filhote. E, como a gente observa muito cada pedacinho da criança, você pode notar alguma deformidade nos pés de seu recém-nascido. Mas, quase sempre, isso é normal.

Quando nascem, muitos bebês apresentam alguma deformidade nos pés, por causa da posição intrauterina, sendo flexíveis. O problema - que nem é problema na maioria das vezes - passa com o tempo. Em outros casos, há tratamento e, nos mais graves, a criança pode ser submetida a cirurgia.

O que os pais podem fazer de início? Observar, somente. Não há muito o que fazer, nesse caso, porque, quase sempre, a resolução é espontânea, ou seja, os pezinhos ficam normais sozinhos.

Mas esses pezinhos são tão flexíveis e delicados que ficam suscetíveis a deformidades, lesões, dores, sudorese, enfim. Você sabia que até mesmo um sapatinho muito apertado pode prejudicar o crescimento normal do pé do bebê? Pois é, pode. E isso pode causar defeitos, atrapalhando o equilíbrio da criança ao tentar caminhar. Então, verifique se os sapatos de seu filho são largos, cerca de 0,3 a 1,2 cm mais largos em cada pé. E não insista nos sapatos só para seu bebê ficar bonitinho. Até ele começar a andar, não precisa de sapato. Abuse das meinhas. 

De acordo com informações do Instituto de Ortopedia Pediátrica do Rio de Janeiro (IOPERJ), os casos mais complicados são quando os pés apresentam deformidades fixas com dificuldade de manipulação. Daí, é importante levar o bebê ao ortopedista pediátrico para uma avaliação. O chamado pé chato, sendo na verdade pé plano valgo, é um dos problemas mais comuns. Antes - bem antes, no tempo de nossos pais - usavam-se palmilhas ou botas ortopédicas para corrigir a deformidade. Mas hoje sabe-se que o pé plano acontece pela presença de gordura na planta do pé. Quando isso não causa dor ou desconforto na criança, tudo bem, não é necessário o tratamento. Mas caso contrário, pode-se usar palmilhas ou tênis especiais para aliviar os sintomas. Em algumas situações, recomenda-se até uma fisioterapia. Mas nada por conta própria, heim? Quando se faz um tratamento sem o acompanhamento médico, pode-se agravar ainda mais o problema. 

Agora, se seu bebê ainda é muito novinho e o pediatra diz que não há motivo para preocupação, relaxa e vai curtir esses pezinhos, com muito beijo, cheirinho e mordida (de leeeeeeeve!).

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Será que é brotoeja?

Imagem da internet 

Mãe de primeira viagem é assim: aparece um prontinho vermelho na pele do bebê, a gente já quer ligar para o pediatra para saber se é algo grave. O bebê chora demais? Já imaginamos que é alguma dor que ele está sentindo. Mas algumas coisas são completamente normais nos bebezinhos. O choro é uma delas. E alguns pontinhos também. É o caso das brotoejas. Mas nesse caso, tem que tratar. Você sabe como fazer isso?

A brotoeja, que recebe pelos médicos o nome de Miliária, nada mais é que uma erupção cutânea, provocada pelo calor, que afeta bebês e crianças pequenas. É o suor que faz com que as glândulas sudoríparas fiquem inflamadas, daí o suor não consegue chegar à superfície da pele e fica retido, causando irritação. É normal que isso dê coceira na criança. É chato, né? Sim, incomoda o bebê. Meu filho não teve. Mas nunca estamos livres de isso poder acontecer.

Por isso é necessário sempre avaliar se a criança não está usando roupa demais, toda empacotada. Em relação ao vento, procure o pediatra de seu filho para saber a questão de poder ou não deixar o bebê no "sereno", mas calor demais nunca é bom. Se o dia é quente, deixe seu filho com roupinhas leves e, se for o caso, reforce a quantidade de banhos.

Você reconhece que é brotoeja pelas áreas vermelhas, com pequenas bolhas no centro. Isso pode aparecer no rosto, pescoço, ombro, barriga ou peito. Se isso já aconteceu, vamos tratar. Até porque - é bom você saber disso - ao refrescar ou secar a área afetada, isso causa desconforto no bebê. Tenha sempre cuidado nessa hora. Vale a pena eliminar doces e alimentos gordurosos, caso a criança tenha o costume de comê-los, pois eles podem aumentar o calor interno e agravar a erupção cutânea. A brotoeja é comum depois de uma queimadura de sol, em um dia quente e úmido. Também pode aparecer depois de uma febre. 

É válido passar um creme adequado na área afetada, para aliviar o desconforto, mas que seja receitado pelo médico. No entanto, isso não basta. Tem que trocar as roupinhas da criança e mudar seu ambiente. O banho deve ser de preferência com água morna. Depois disso, seque a pele com tapinhas suaves com a toalha, e não esfregando. Esqueça qualquer loção ou pomada perfumada. Esses produtos podem piorar a situação. Coloque roupas frescas, de fibra natural, e arejadas. 

Mas nada por conta própria. Aqui vão dicas simples para minimizar o problema, mesmo porque os cremes adequados devem ser liberados pelo pediatra. Sim, e apareceu qualquer pontinho de qualquer cor em seu bebê, não deixe de procurar o médico.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

A surpresa na revelação do sexo

Imagens da internet 

A hora de descobrir se é menino ou menina é uma das mais esperadas pelos pais. Aliás, pelos pais nada, pela família toda, muitas vezes. Normalmente, isso acontece no exame da ultrasonografia, sem muita dificuldade. Mas para ser "batata", é preciso esperar cerca de 20 semanas. A ansiedade é grande? Então, com oito semanas pode-se fazer um exame de sangue e, aí sim, saber se pode começar a comprar bonecas ou carrinhos. Mas, e depois de descobrir o sexo, como contar à família e aos amigos? Diz por telefone mesmo? Bem, já existem meios mais criativos para isso. E a surpresa fica não apenas para os familiares, mas também para os próprios pais da criança.

A festa se chama Chá de Revelação. E funciona assim: você elege uma pessoa, que pode ser alguém da família, ou uma amiga, e apenas ela fica sabendo o sexo do bebê. Sim, nem os próprios pais da criança olham o resultado do exame. Para ficar ainda mais organizada a brincadeira, pode-se contratar um cerimonial especializado nesse assunto. Essa pessoa - amiga ou a cerimonialista - vai organizar tudo, encomendando os doces, inclusive o bolo, cujo recheio pode ser cor de rosa ou azul, a depender do sexo do bebê. Ou seja, ninguém sabe de nada até o bolo ser cortado. Essa ideia começou nos Estados Unidos e já virou moda aqui no Brasil. "É um momento maravilhoso e de muito mistério e alegria para os pais e todos os convidados", diz Virgínia Bessa, da Bessa Cerimonial, que já trabalha com Chá de Revelação e dá a dica: "Em Pernambuco, a Benta Brigaderia já se especializou nisso".




Além do bolo, vale fazer a mesma surpresa com o recheio dos cupcakes. Cada convidado pega um docinho desse e, na hora que os pais partem o bolo, todos mordem seus cupcakes e olham se o bolinho por dentro é rosa ou azul. De acordo com Virgínia, muitos casais já estão adotando esse chá, e as novidades vão além da cor do recheio. "A criatividade pode estar desde a confecção dos convites à decoração da festa, deixando os convidados darem seus palpites antes da revelação", conta a cerimonialista, que completa: "Mas para ser tradicional e fazer como manda o figurino mesmo, o chá, como todo chá, precisa ser à cinco horas da tarde".

Agora, imagine só a decoração da festa, tudo azul e rosa, inclusive o bolo principal! Dá até para brincar e colocar um cartaz com a frase "Façam suas apostas", com um lado separado para menino e o outro, para menina. Daí, os convidados podem assinar seu nome de acordo com sua intuição. Ou ainda fazer adesivos - uns na cor rosa e outros em azul - para serem afixados nos convidados. 








Tudo bem, é mais um motivo para gastar o que a gente nem tem - até porque os gastos com o bebê não serão brincadeira - mas dá para fazer uma festinha de acordo com o bolso de cada mamãe. Vale pela criatividade na revelação. Vale pela surpresa. Vale pela emoção de descobrir ali, junto com as pessoas mais queridas, se o pequeno que vem por aí é uma princesa ou um garotão!

Serviço:
Bessa Cerimonial - 9123.5713/ 9967.0006
Benta Brigadeiro - 9269.1505

domingo, 10 de novembro de 2013

Resultado do sorteio!!

Foto: reprodução de seu Facebook 

Parabéns, Leandra Lima!

A mamãe Leandra foi a vencedora no sorteio do kit Natura Mamãe e Bebê. Pelo que vimos em sua rede social, Leandra Lima mora em Brasília, no Distrito Federal, e está esperando a chegada de seu já muito amado Gustavo. Desejamos muita saúde para esse pequeno e que você e seu bebê façam bom proveito dos produtos!

O Mãe na Real agradece a todos que participaram do sorteio. Fiquem ligados porque em breve o blog trará outras novidades.

E você, Leandra, aguarde nosso contato para acertarmos o envio do prêmio, inteiramente grátis, para sua casa. 

O kit sorteado contém:

- 1 bolsa-trocador (dimensões: C 40 x L 26,5 x A 15 cm) – suporta até 8kg
- 1 Frasqueira térmica (dimensões: C 18 x L 12 x A 20,5 cm) – suporta até 2kg
- 1 Guia de Boas-Vindas
- 1 Shampoo suave
- 1 Condicionador suave
- 1 Óleo vegetal para higiene
- 1 Água de colônia sem álcool
- 1 Talco em creme protetor
- 1 Sabonete em barra vegetal com saboneteira

sábado, 9 de novembro de 2013

Sorteio do kit Natura é neste domingo



É neste domingo, 10 de novembro, o sorteio do kit completo Natura Mamãe e Bebê. A bolsa-trocador vem com shampoo, condicionador, talco em creme, óleo e sabonete vegetal, além de uma frasqueira térmica e o guia O Fortalecimento do Vínculo, que traz o método de massagem Shantala, técnica que permite fortalecer os laços entre a mãe e o bebê por meio do toque. O Conjunto Especial Bebê continua prático, com porta-mamadeira na lateral, trocador no interior e zíper com alça.

Para concorrer a uma dessa, inteiramente grátis, leia o regulamento e participe!

Regulamento 

1 - Para participar, basta seguir estes passos:
1.1 - Curtir a página do Mãe na Real no Facebook - www.facebook.com/maenareal;
1.2 - Compartilhar publicamente o post dessa promoção;
1.3 - Confirmar a sua participação através do botão "Quero participar", neste link abaixo:

https://www.sorteiefb.com.br/maenareal/272907

2 - O ganhador será contactado através do Facebook e/ou pelo e-mail cadastrado no Facebook. Através desse contato, ele deverá informar o seu endereço para envio do prêmio. O kit será postado nos correios via PAC para o endereço indicado pelo ganhador.

3 - Nenhuma despesa extra está incluída neste sorteio.

4 - Caso o sorteado não tenha feito todos os passos descritos no primeiro tópico, um novo sorteio será realizado.

5 - O sorteio ocorrerá no dia 10/11/2013 até às 18h, através do aplicativo para Facebook Sortei.me.

6 - Após o contato feito pelo blog ao vencedor, este tem o prazo de 15 dias para retornar, informando o endereço para envio.

7 - Antes de utilizar quaisquer produtos em seu bebê, consulte um pediatra.

8 - O Blog Mãe na Real não tem nenhum tipo de vínculo com a Natura.

Boa sorte!
 
*Promoção válida para todo o Brasil, com entrega grátis.

O kit sorteado contém:

- 1 bolsa-trocador (dimensões: C 40 x L 26,5 x A 15 cm) – suporta até 8kg
- 1 Frasqueira térmica (dimensões: C 18 x L 12 x A 20,5 cm) – suporta até 2kg
- 1 Guia de Boas-Vindas
- 1 Shampoo suave
- 1 Condicionador suave
- 1 Óleo vegetal para higiene
- 1 Água de colônia sem álcool
- 1 Talco em creme protetor
- 1 Sabonete em barra vegetal com saboneteira

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Caminhada contra o câncer



Cada vez mais recifenses entram na onda das corridas e participam de maratonas, seja se maneira amadora ou profissional. E já que o assunto é corrida, em algumas situações vale mesmo a pena ter pressa. O Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC-PE) e a Corpore Sano realizam no próximo dia 24 de novembro, no Recife, a I Corrida Contra o Câncer Infantojuvenil. O intuito do evento é chamar a atenção para a importância do diagnostico precoce da doença e o blog Mãe na Real super veste a camisa quando se trata da saúde das crianças.

A ação marca o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (23 de novembro) e é por uma boa causa, sim. De acordo com o GAC-PE, se detectado cedo, o câncer em crianças e adolescentes chega a ter até 70% de chance de cura. Para quem vai participar da corrida, haverá no local uma equipe de voluntários prestando esclarecimentos e tirando dúvidas sobre o tema. 

O Brasil está atrás dos países desenvolvidos nos índices de cura do câncer infantil. Quem explica é a pediatra oncologista Vera Morais, do Hospital Universitário Osvaldo Cruz (HUOC) e presidente de honra do GAC. segundo ela, a defasagem deve-se à demora na suspeita do diagnóstico. "Se a detecção fosse realizada precocemente, agilizaria o encaminhamento dos pacientes. Não se pode mais admitir que algumas crianças ainda morram, neste país, não por ter câncer, mas por serem brasileiras", diz.

Em relação aos filhotes, os papais podem ficar atentos aos sinais de alerta para a presença dos tumores em crianças, como o aumento dos gânglios (localizados no pescoço, axilas, peito, abdômen e virilha), sangramentos em diferentes locais do corpo (pele, gengivas, narinas, ao redor dos olhos ou na urina), dor de cabeça matinal acompanhada de vômitos, manchas brancas nos olhos, sinais azulados na pele, dor óssea que não é aliviada com analgésicos comuns, palidez acentuada, aumento do tamanho do abdômen, febre de origem indeterminada e perda significativa de peso em um curto período de tempo.

A prova terá um percursos de cinco e dez quilômetros, com distribuição de premiações aos vencedores, entre elas, uma estada com acompanhante em hotéis da Rede Pestana em todo o Brasil, e seis meses de malhação gratuita nas unidades da Academia Hi. As inscrições já estão abertas, custam R$ 40 e podem ser feitas até dia 20 deste mês pelo site http://www.corre10.com.br/site/mais/calendario/calendario-visualizar.php?id=400.

A largada da prova acontece no Forte do Brum, no Cais do Apolo, com chegada na Avenida Rio Branco, no Recife Antigo. A concentração será às 7h, com largada prevista para as 7h30. A Corpore Sano, parceira do GAC-PE nesta ação, já organizou eventos como a Meia Maratona Internacional Maurício de Nassau e a Meia Maratona Powerade. A consultoria tem, hoje, mais de 200 corretores amadores assessorados.

 
Serviço:
 
O QUÊ: I Corrida Contra o Câncer Infantojuvenil

ONDE: Saída no Forte do Brum, chegada na Avenida Rio Branco.

QUANDO: Dia 24 de novembro, 7h30.

INFORMAÇÕES: (81) 3423-7633

INSCRIÇÕES: http://www.corre10.com.br/site/mais/calendario/calendario-visualizar.php?id=400