quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Todos os medos de mãe



Como a gente fica medrosa quando se torna mãe! Medrosa, sim. Pensei em palavra melhor, como "cuidadosa", mas não, é medrosa mesmo! Quando nasce um bebê, nasce uma mãe que é um poço de medo. E os medos surgem desde a gravidez. Aquela notícia que nos pega de surpresa e mesmo que seja maravilhosa para uns ou apavorante para outros, não tem para onde correr. Vai vir junto com um monte de medos. Faz parte, mamãe.

Falei sobre isso outro dia com uma amiga. Ela percebeu que estava cheia de cuidados com o filhote de quase um ano de idade, mas ela o estava tratando como se tivesse um mês de vida, querendo protejer de tudo. Medo? Sim, medo de ele cair no chão e bater a cabeça, medo de deixar andar sozinho explorando o mundo e se machucar. Vai se machucar, sim, menina! E isso faz parte. É claaaaaaro que não estou dizendo que você pode expor seu filho ao perigo. Não mesmo! Mas não precisa andar atrás dele com as duas mãos em volta, pronta para segurá-lo se ele cair. Deixa cair. Deixa ele saber que existe gravidade. Deixa ele se levantar sozinho. Deixa ele, mãe!

Mas os medos começam mesmo bem antes. Depois da notícia e das comemorações (sim, mesmo que você não queira a criança, saiba que é uma bênção que trouxeram para seus braços, Vá comemorar!), aparecem as preocupações. Medo de perder a criança ali dentro da barriga, medo por não saber se ela está bem até fazer a próxima ultrassonografia. Depois que está tudo bem e em ordem, vem o medo do parto e de o bebê nascer com algum problema. Se isso já passou pela sua cabecinha, saiba que se você fizer o pré-natal de acordo com a orientação médica, tem tudo para dar certo, sem problemas. Mantenha hábitos saudáveis e saiba que quanto mais nervosa você fica, pior para o bebê. Ele precisa de uma mãezinha tranquila. Sim, desde que está lá dentro de sua barriga.

Aí seu filho nasce, você começa a curtir o bebê e vem o medo de voltar ao trabalho. Aliás, o medo pode ser tanto por não querer deixar o bebê quanto por temer não retomar a carreira. Mas saiba que dar continuidade à carreira que foi interrompida pela gravidez não significa negligenciar a educação de seu filho. Faz parte, viu? É difícil, mas faz parte. Volte ao trabalho sem culpa!

O tempo passa e a gente tem medo do que nosso filho pode se tornar. Se ele vai ser feliz no futuro, se vai escolhler uma boa carreira, se fará um bom casamento... Normal. Mas tem uma série de outros medos que nos acomapanham: o de não educar de maneira correta, medo de deixar com a babá, medo de não conseguir pagar as contas. E medos com sua aparência física. Sim! Medo de sua barriga nunca mais voltar ao que era antes, medo de não recuparar a boa forma. E quando seu filho ainda é um recém-nascido! Nossa, quanto medo!!!!! Medo de ele se engasgar com o vento!

Tem ainda o medo de perdê-lo. Ah, esse medo é constante!!! E acho que vai te acompanhar para sempre! Todos dizem que os pais podem e devem morrer antes dos filhos, mas filho nunca deve morrer antes dos pais. E é verdade. É a lei natural. O medo de perder um filho é algo que dói só de pensar!

Mas acho que o medo mais comum, mamães, é de o tempo passar rápido demais. E como passa... Mas esse medo é importante! Ter a consciência de que a vida corre e, num piscar de olhos, seu filho cresce pode te ajudar a curti-lo mais em cada momento. Com o tempo, os medos vão passando, viu? Alguns ficam e outros aparecem, mas toda mãe sobrevive. E, como a gente já disse, é de uma mãe tranquila que seu filhote precisa. Tranquila e segura. Então, espante esses medos e curta seu pequeno!

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