- "Alô? Sarah? Olha, Eduardinho está chorando muito. Muito mesmo! Está com mais de 38 de febre e com dor na perninha".
Você nem raciocina. Larga tudo e corre lá para acudir o filho. Ainda deu tempo de eu dizer "Por favor, dê um analgésico (na hora eu especifiquei qual) para a febre baixar e a dor passar. Estou indo aí agora!".
Quando nosso filho chora, muitas vezes dá vontade de chorar junto. Quando ele chora de dor, aí que o negócio pega. Dá uma pena danada, nosso coração fica na mão. Mas, pelo menos eu sabia qual era o motivo. Tinha tomado vacina de manhã e estava apresentando uma reação normal.
O que é importante de se observar nessas horas? Primeiramente, se ele apresenta alguma outra reação, como diarreia ou vômito. Isso porque pode haver uma doencinha por trás disso e a reação não ser por conta da vacina.
As prevenções que seu bebê precisa tomar aos seis meses são as mesmas vacinas dos dois meses e dos quatro meses de idade. E elas normalmente dão sim alguma reação na criança (vamos falar melhor sobre isso amanhã). De acordo com pediatras, todas as vacinas têm potencial para causar sintomas adversos. Muitas delas deixam apenas um vermelhidão e uma parte durinha na pele no local da injeção. Outras podem causar febre, dor e irritabilidade.
Alguns pediatras aconselham os pais darem logo analgésicos ou antitérmicos antes ou imediatamente depois da vacinação, para aliviar o desconforto do bebê. Mas há estudos que demonstram que o uso de analgésico à base de paracetamol diminui a efetividade da vacina, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. A utilização desses medicamentos é aconselhada somente se seu bebê apresentar mesmo febre ou irritabilidade persistente depois da vacina.
E no mais? Carinho. Não tem coisa melhor do que colo de mãe quando o bebê está com dor. Muitos ficam chorosos e são capazes de passar horas no colo da mãe sem se mexer, só curtindo o dengo. Você até pensa que ele dormiu, vai colocar no berço e ele começa a chorar de novo. Ele quer seu carinho. Inclusive, há estudos que comprovam a eficiência do carinho da mãe na dor do filho. Já falei sobre isso. Da uma lida: http://www.maenareal.com.br/2013/10/da-um-beijinho-que-passa.html.
Pois é. Ele quer dengo, mamãe. Não é manha não, ele precisa do calorzinho do seu corpo, do chamego, do beijinho. Qual é a mãe que nega isso?
Nenhum comentário:
Postar um comentário