terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Vai pular o carnaval? Cuidado!



O carnaval está aí e, antes de enfeitar seu bebê com todos os adereços coloridos, lembre-se que quem tem que gostar da fantasia é ele, e não você! E se os papais gostam mesmo de folia e querem levar a criança junto, é preciso tomar alguns cuidados.

É claro que, principalmente quando é o primeiro carnaval do nosso filhote, ou é o primeiro que dá realmente para levá-lo para assistir ou participar da farra, a gente quer mesmo é exibir nossa cria, ainda mais se for com uma fantasia linda, para arrancar, por onde passa, um monte de "Ôôôô". 

Então vamos começar pela fantasia mesmo. Vai comprar ou mandar fazer? Comprar onde? Vai fantasiar seu filho de que? Se o bebê for muito novinho, tipo menos de seis meses, o ideal mesmo é nem levar para a festa. Converse com o pediatra para saber exatamente o que pode e o que não pode. Mas se quer apenas vestir uma fantasia para tirar uma foto e registar o primeiro carnaval da criança, a escolha da roupinha é importante. É preciso saber se o tecido não vai causar alergia ou irritação na pele. O tecido precisa ser leve e arejado, como o algodão, e observe se não vai apertar o bebê. Quanto menos adereços, melhor. E evite espadas, lanças e objetos pontiagudos, porque pode machucar, inclusive bater no olhinho. Tem alguma coisa que faça coçar na fantasia? Aquelas saias de bailarina, plumas e outras roupas de meninas são geralmente de um material grosseiro que coça muito. Fica atenta a isso, mamãe. Pintura? O recomendado é só depois dos dois anos de idade e que seja antialergênica, daquelas especialmente indicadas para crianças. 

Se vai para a rua com o bebê, o que precisa ser evitado, principalmente, é tumulto, som alto e sol forte (lembre-se que mesmo com o tempo nublado, a exposição ainda é grande, porque os raios solares atravessam as nuvens). Não é porque você aguenta o barulho da caixa de som que o seu bebê vai aguentar também. O volume muito alto é prejudicial à criança, pode causar lesões sérias à audição, chegando até ao rompimento do tímpano. Segundo a Organização Mundial de Saúde, há cerca de 280 mil pessoas no mundo com problemas auditivos e cerca de um quarto deles tem início na infância. O mais comum é a criança se irritar e começar a chorar, mas mesmo que isso não ocorra, ela pode passar várias horas com um zumbido no ouvido, o que vai incomodar muito.

Para se ter uma ideia, quando o som está acima de 80dB, a criança pode até apresentar comportamentos mais agressivos. É mais ou menos o som que escutamos em lugares de tráfego constante de veículos. Agora imagina passar com o bebê próximo a um trio elétrico? Nem invente!

E vai levar para onde? O ambiente é propício para criança? É um carnaval de leve, com outros pais e bebês, som baixo, sol de fim de tarde? Vai ter aglomerado? A criança pode se perder? Pense em tudo isso.

Lembre-se que é carnaval e todo mundo está solto demais, bebendo, brincando, fumando. Não leve seu pequeno para o meio da folia. O que é bom para você pode ser péssimo para o bichinho. E péssimo não só pelo fato de ele estar achando ruim e desagradável a festa, mas principalmente pela exposição perigosa e desnecessária. Anotou tudo? Então vai brincar! Mostre a seu filho a alegria da folia! Com cuidado.



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

E o que ele tinha?



"Tem coisas que os nossos bebês têm que nós nunca vamos saber o que foi". Escutei essa frase de uma amiga e que danada de frase verdadeira! Quando é recém-nascido, o bebê chora por tudo. Tudo mesmo. E não estamos falando de cólica ou alguma doencinha. Eles choram porque não estão gostando daquela posição ou porque não entendem porque você precisa passar aquela pomadinha quando troca a fralda. Choram porque não gostam de ficar sujos de coco ou até mesmo porque passou um ventinho frio que você nem percebeu. E quando eu digo "choram", muitas vezes é berrando mesmo. Alto. Muito alto. No seu ouvido. A gente, coração mole que é e sem experiência, pensa logo "Ele está com dor". 

Quando começam a crescer, os bebês vão se acostumando com as atividades do dia a dia - e é por isso que a rotina, mesmo para aqueles muito novinhos - é tão importante. Eles, normalmente, vão ficando mais tranquilos e passam a chorar apenas quando precisam avisar algo mais grave: fome, sono, incômodo, dor. Mas como esses pequenos ainda não falam, às vezes não conseguimos saber exatamente qual o problema. "É dentinho!", a gente pensa. "Só pode ser!". Ele acabou de comer, já dormiu, não está com frio, nem calor, mas está choramingando. Não chorando forte, mas apenas choramingando... Parece estar incomodado com alguma coisa ou sentindo alguma dor leve. "Só pode ser dentinho querendo nascer!". Não necessariamente. Lembre-se que os bebês, assim como qualquer pessoa, também podem sentir uma dorzinha de cabeça ou de barriga ou estar mesmo em um dia de pouca disposição. Seu bebê pode não ter dormido tão bem de madrugada - e você nem notou porque ele ficou caladinho no berço - e estar abusadinho de sono, de cansaço. Sei lá. 

Pois é, eu não sei, nem você sabe e nem nunca vamos saber. Tem que ficar observando se essa chateação vai durar ou só foi naquele dia. Tem que verificar se ele tem febre ou está com alguma assadura ou manchinha pelo corpo ou apresentando alguma outra reação. Tem que conversar com o pediatra para saber se ele pode estar sentindo alguma dor mesmo e se vale a pena dar um remedinho.

Lembra aquele dia, quando ele tinha alguns dias de vida, que berrou de chorar e nada fez passar aquele desespero? E você jurou que ele estava morrendo de cólica? Aconteceu com você? Pois é, saiba que não necessariamente era cólica. O importante é você ter conseguido resolver o probleminha dele naquele momento. Se não voltou a acontecer mais nada, ótimo. Porque, na verdade, muitas vezes, saber mesmo, com certeza, o que ele teve quando chorou muito ou ficou abusadinho, vou dizer: "Tem coisas que os nossos bebês têm que nós nunca vamos saber o que foi". É verdade. 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A lenda do sapatinho vermelho



O seu bebê ganhou algum sapatinho vermelho enquanto ainda estava na maternidade e isso não significou nada para você? Certamente quem o presenteou não o fez apenas porque achou o sapato bonito ou gosta da cor vermelha. Estava era desejando ao seu pequeno toda a felicidade do mundo. 

Já ouviu falar na lenda do sapatinho vermelho? Vem de um antigo costume cigano. Esse presente simboliza proteção e o desejo de boa sorte, saúde e felicidade para o resto da vida. A lenda diz que cada bebê escolhe um casal para ser seus pais. Mas havia um que estava muito preocupado com essa nova experiência. Daí surge a Mestra, que tem o poder de sentir todas as coisas, e falou para o pequenino: "Tenha confiança. Para que sua vida na Terra seja tranquila eu enviarei um amuleto sob a forma de presente, garantindo sua saúde e felicidade". O bebê, então, por força do destino, nasceu numa família de ciganos europeus. E o primeiro presente que recebeu foi um par de sapatinhos vermelhos. Ele usou e o guardou para sempre. Esse bebê cresceu e tornou-se muito conhecido e respeitado por todos, assim como seu amuleto, os sapatinhos. Desde estão, essa tradição de dar sapatos vermelhos para os recém-nascidos se espalhou por todo o mundo.

Então fica a dica para aquelas que ainda vão ter bebê. Se alguma amiga der um par de sapatinhos vermelhos, você já sabe o que significa. Ou, se você acreditar na história dos ciganos, garanta logo o calçado do seu bebê para que ele já deixe a maternidade com muita saúde, proteção, felicidade e sorte! E se você não é mãe e quer presentear uma amiga, fica a dica. Pode ser apenas uma lenda, claro. Mas pelo menos fica o seu desejo sincero pela saúde e felicidade daquela criança.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Sorteio da caixa surpresa Petitebox



Quer ganhar uma caixinha cheia de mimos para a mamãe e para o bebê? O blog vai sortear no próximo dia 11 de março uma caixa da Petitebox.

A Petitebox é um serviço de assinatura online que oferece o que há de melhor e mais novo no segmento gestante e bebê. Funciona assim: você assina, paga um valor mensal e recebe uma caixinha surpresa todos os meses (www.petitebox.com.br).

A deste mês já está prontinha e pode seguir para sua casa. Não precisa ser mamãe para concorrer. A caixa também é uma ótima opção de presente. Participe da promoção! É super fácil. Leia o regulamento, curta, compartilhe e torça! Boa sorte!


Para participar, basta seguir estes passos:


Sorteio da caixa da Petitebox

REGULAMENTO

1.1 - Curta a página do Mãe na Real no Facebook - www.facebook.com/maenareal;

1.2 - Compartilhe publicamente o post dessa promoção;

1.3 - Confirme a sua participação através do botão "Quero participar" (o link se encontra aqui, abaixo do regulamento).

2 - O ganhador será contactado através do Facebook e/ou pelo e-mail cadastrado no Facebook. Através desse contato, o premidado(a) deverá informar o seu endereço completo, para envio do prêmio. O kit será postado nos correios via PAC para o endereço indicado pelo ganhador. A Petitebox arcará com as despesas apenas do primeiro envio, portanto antes de enviar o endereço verificar se está correto e completo.

3 – Após o contato com o ganhador, ele terá um prazo de 10 dias corridos para enviar o endereço.

4 - Nenhuma despesa extra está incluída neste sorteio.

5 - Caso o sorteado não tenha feito todos os passos descritos no primeiro tópico, um novo sorteio será realizado.

6 - O sorteio ocorrerá no dia 11/03/2014, através do aplicativo para Facebook Sortei.me.

7 - Antes de utilizar quaisquer produtos em seu bebê, consulte um pediatra.

8 - O Blog Mãe na Real não tem nenhum tipo de vínculo com a Petitebox.


Link para participar do sorteio. Abra-o e clique em "Quero participar".

https://www.sorteiefb.com.br/tab/promocao/309451

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Sorteio de caixa surpresa



Uma caixinha cheia de coisinhas legais para a mamãe e para o bebê. O blog Mãe na Real recebeu esse mimo da Petitebox, com o que tem de novidade no mercado para os pequenos e também para quem acabou de ser mãe.

Essa é a proposta da Petitebox, que envia a caixa surpresa às mães que fazem a assinatura mensal. Que ganhar uma dessa? Até amanhã vou postar as regras do sorteio e a caixinha será enviada pela Petitebox para a casa do ganhador. É super fácil concorrer. Fiquem ligadas!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

As reações das vacinas



Febre, dor, edema no local e cólicas são as primeiras reações provocadas pelas vacinas. Isso pode ser confundido com outras doenças? Pode, se a mamãe não for atenta. Há diferenças grandes e é preciso observar seu bebê.

Normalmente as reações ocorrem no local da aplicação, o que não é muito difícil de se perceber. Quando o bebê tem febre, ela dura menos de 48 horas e é baixa, nada acima de 39° C. No caso da vacina contra o rotavírus (que é bem chatinha porque pode provocar diarreias fortes e desidratação), a criança ainda pode apresentar sintomas neurológicos, como convulsão, principalmente no caso da vacina contra a coqueluche.

Apesar de todas essas alterações não durarem, em geral, mais de dois dias, há exceções. A BCG, contra a tuberculose, por exemplo, provoca reação local entre 15 e 30 dias depois de aplicada. Primeiro é formado um edema ou vermelhidão no local, depois deve-se formar um pus e uma crosta na área. Pediatras dizem que essas reações significam que a vacina foi mesmo eficaz. E não precisa passar pomadinha nenhuma, basta lavar a região com água e sabão neutro. 

No mais, é dar colo mesmo - e analgésico, quando recomendado pelo médico - porque não tem muito o que fazer mesmo não. E observar. Verificar se a criança está deixando de se alimentar ou está muito quieta, sem muitas reações. Se isso ocorrer ou a febre se prolongar além das 48 horas, aí sim pode ser outro problema ou outra doencinha. E o que você deve fazer? Isso você já sabe de cor e salteado: procurar o pediatra. Não conseguindo contato com o médico do seu filho, leve-o na emergência. Custa nada.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Carinho: o melhor remédio



- "Alô? Sarah? Olha, Eduardinho está chorando muito. Muito mesmo! Está com mais de 38 de febre e com dor na perninha".

Você nem raciocina. Larga tudo e corre lá para acudir o filho. Ainda deu tempo de eu dizer "Por favor, dê um analgésico (na hora eu especifiquei qual) para a febre baixar e a dor passar. Estou indo aí agora!".

Quando nosso filho chora, muitas vezes dá vontade de chorar junto. Quando ele chora de dor, aí que o negócio pega. Dá uma pena danada, nosso coração fica na mão. Mas, pelo menos eu sabia qual era o motivo. Tinha tomado vacina de manhã e estava apresentando uma reação normal.

O que é importante de se observar nessas horas? Primeiramente, se ele apresenta alguma outra reação, como diarreia ou vômito. Isso porque pode haver uma doencinha por trás disso e a reação não ser por conta da vacina.

As prevenções que seu bebê precisa tomar aos seis meses são as mesmas vacinas dos dois meses e dos quatro meses de idade. E elas normalmente dão sim alguma reação na criança (vamos falar melhor sobre isso amanhã). De acordo com pediatras, todas as vacinas têm potencial para causar sintomas adversos. Muitas delas deixam apenas um vermelhidão e uma parte durinha na pele no local da injeção. Outras podem causar febre, dor e irritabilidade.

Alguns pediatras aconselham os pais darem logo analgésicos ou antitérmicos antes ou imediatamente depois da vacinação, para aliviar o desconforto do bebê. Mas há estudos que demonstram que o uso de analgésico à base de paracetamol diminui a efetividade da vacina, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. A utilização desses medicamentos é aconselhada somente se seu bebê apresentar mesmo febre ou irritabilidade persistente depois da vacina.

E no mais? Carinho. Não tem coisa melhor do que colo de mãe quando o bebê está com dor. Muitos ficam chorosos e são capazes de passar horas no colo da mãe sem se mexer, só curtindo o dengo. Você até pensa que ele dormiu, vai colocar no berço e ele começa a chorar de novo. Ele quer seu carinho. Inclusive, há estudos que comprovam a eficiência do carinho da mãe na dor do filho. Já falei sobre isso. Da uma lida: http://www.maenareal.com.br/2013/10/da-um-beijinho-que-passa.html.

Pois é. Ele quer dengo, mamãe. Não é manha não, ele precisa do calorzinho do seu corpo, do chamego, do beijinho. Qual é a mãe que nega isso?


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Dedicação exclusiva



Dia de vacina no filhote. Febre de 38,5, muita dor na perninha e muito choro. Mamãe na ativa, blogueira de folga. 

Não é falta de compromisso com vocês, mas mãe na real é isso mesmo. A postagem de hoje fica para amanhã. 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

De volta à malhação?



Na semana passada eu postei essa foto nas redes sociais dizendo que, finamente, depois de pouco mais de um ano, eu havia voltado a correr! Que nada. Só foi naquele dia mesmo.

Quando a gente tem filho, muita coisa muda e é preciso tempo para algumas coisas voltarem ao normal (quando voltam). Fazer exercício - na verdade, correr no parque - é uma paixão minha. Não é só uma questão de saúde ou estética. Mas me faz bem. Me faz ficar mais leve, começar o dia de bem com a vida e me dá (aí é saúde) mais energia para tudo. Eu sempre fiz exercícios e a corrida é algo que já faz parte de minha rotina faz tempo. Aliás, fazia.

Aquela foto que postei nas redes sociais não foi blefe. Eu realmente havia voltado ao parque, mas naquele dia eu havia conseguido uma brecha no meu dia e achei que depois disso o negócio iria andar! Mas não. No dia seguinte já não consegui mais tempo, no outro também não é no outro, idem.

Pois é. Se você está grávida, saiba que nem sempre a gente consegue fazer as coisas que planeja. Eu já disse aqui que, quando estava para entrar de licença maternidade, fiz um monte de planejamento. Organizar algumas fotos e fazer o álbum da lua de mel (de três anos atrás e que nunca saiu do computador) eram algumas das atividades previstas. Aí a gente tem um filho e descobre que não sobra tempo. 

Alguém já deve ter lhe dito "Não sobra tempo porque quando seu bebê dorme você quer dormir também". Dormir? Não! Você quer almoçar. Você quer tomar banho, quer cortar as unhas - e não por vaidade, mas porque é necessário ter as unhas pequenas quando se tem um recém-nascido. Quando seu bebê dorme, você vai é fazer as coisas por você, o que não deu para fazer porque estava trocando fralda, dando de mamar, botando para dormir, trocando mais fralda, arrumando o berço, dando de mamar de novo, enfim. 

Naquele dia da foto, eu tentei voltar a correr e foi um dia revigorante, mas ainda não deu para colocar isso na minha rotina. Não é regra, viu? Muitas mães conseguem. E depende da situação de cada uma. Depende de horário de trabalho, de ter ou não alguém ajudando em casa, depende de uma série de fatores. E depende também das prioridades de cada um. Eu poderia deixar meu filhote com alguém durante a manhã para ir malhar. Mas é praticamente o único momento que tenho com ele. E isso é prioridade.

Mas ele vai crescer e - também é bom você lembrar disso - as coisas sempre mudam. Mês que vem pode haver mudanças no trabalho ou na rotina dele ou, sei lá. De repente ele passa a dormir a noite inteira e isso me deixa com mais disposição para malhar de manhã bem cedinho, antes do sol nascer...

Por enquanto, vou ficar com aquela foto de lembrança e o pensamento de "nada como um dia atrás do outro". Por enquanto minha prioridade é curtir mais meu filhote. Isso sim me faz bem. 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Quem fala é ele!


Por mais que a gente pense "Ele ainda é muito novinho. Não adianta conversar porque ele não entende", tem uma hora que ele vai começar a entender, sim. E nós nunca sabemos quando.

Estudos mostram que crianças que moram em casas com muita gente - tipo, avós, tios, além dos pais - normalmente desenvolvem a fala mais rápido, porque estão o tempo inteiro escutando as conversas. Mas se não é o caso do seu bebê, ainda assim, os pais podem conversar sempre e provocar esses estímulos.

Eu já disse isso outras vezes, mas nós - os pais de Eduardinho - conversamos com ele desde que nasceu. E quando digo conversamos é porque conversamos mesmo. Trocamos fralda sempre explicando a ele o que está ocorrendo e costumamos mostrar como as coisas estão sendo feitas, tipo "olha aqui o seu lanchinho. É suco de melão, filho. Melão é uma fruta gostosa. Experimenta!". 

É claro que tem aquelas horas em que agarramos o filhote, brincamos e falamos com "voz de bebê", mas, em geral, conversar com seu filho é importante. E conversar normal, como quem conversa com uma criança grande. 

Aqui nesse vídeo meu filho está contando como foi seu dia. Sim, contando da maneira dele. E ao invés de a gente responder com um "bá bá bá", imitando ele, nós damos corda, estimulamos. Ele precisa perceber o quanto estamos interessados em sua conversa. Pois é, tem mais essa, mostrar ao seu filho que você o está dando atenção, por mais que ainda pareça bobo o que ele está falando. Mas, por enquanto, é o que o bichinho sabe dizer, da maneira dele. E não é uma delícia?

Curta a fanpage do Mãe na Real



Com menos de sete meses e mais de cinco mil curtidas, a página do Mãe na Real no Facebook traz todas as novidades e curiosidades sobre esse mundo difícil mas delicioso que é o de ser mãe.

Além da indicação sobre novas postagens no blog, a fanpage traz vídeos, charges e o que está rolando na internet sobre o assunto.

Curta a página, compartilhe, indique a suas amigas que são mães, às que vão ser ou que simplesmente àquelas que acompanhar o que acontece com esses pequenos.

www.facebook.com/maenareal

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Como estimular seu bebê de 6 meses



No texto de ontem, eu falei sobre o bebê de seis meses. Quanta coisa ele já é capaz de fazer. Mas de que maneira nós - mães e pais - podemos contribuir para estimular o desenvolvimento desses pequenos?

Estimular sim! Para começo de conversa, é bom você saber que o desenvolvimento mental do bebê está ligado aos estímulos que o ele recebe. Por isso, é tão importante conversar muito com ele. E isso não é regra dos seis meses de idade. É importante conversar desde que ele nasce. Aos pouquinhos ele vai entendendo o tom da conversa, as palavras, o sentido.

Explique a ele tudo o que você está fazendo. Quando precisar se ausentar, para fazer o seu café da manhã, por exemplo, deixe ele numa cadeirinha ou bebê conforto na porta da cozinha. É mais válido ele a ver preparando seu café do que ficar na frente da tv assistindo um desenho. Deixe ele entender como as coisas funcionam, como você abre a tampa do lixeiro para jogar a fralda fora, como você abre a torneira para lavar um prato. Coisas bobas do nosso dia a dia são um aprendizado e tanto para esses pequeninos!

Sim, aos seis meses, muitos estímulos podem ser feitos pelos pais. Por exemplo? Comece a mostrar as cores. Diga os nomes das cores. Mostre os animais, imite os sons deles e cante músicas infantis. Também vale apontar para partes do corpo e dizer os nomes. 

Se você sempre falou com seu filho com "voz de bebê", comece a falar menos dessa maneira e a falar mais normal. Aos seis meses o bebê tenta modular suas emissões vocais de acordo com o que ouve da mãe. Por isso é tão importante a mamãe conversar com seu filhote.

Aos bebês que já estão em berçários, ou aqueles que têm irmãos mais velhos, o convívio com outras crianças é ótimo! Isso vai facilitar tanto o desenvolvimento mental quanto o social. Ele aprende aí a dividir, a se comunicar, a respeitar e a impor suas próprias vontades.

Mais estímulos? Lá vai: incentive seu filho a se arrastar para pegar objetos. Se ele quer um brinquedo, ao invés de você o entregar de mão beijada, ajude-o a ir buscar. Isso vai contribuir para que ele comece a aprender a engatinhar.

No mais, dê muito amor, muito beijinho, muito carinho! Pode morder as pernocas lindas do bebê? De leve e sem os dentes, pode! Brincadeiras à parte, curta seu filhote. Eu já disse que isso tudo passa muito rápido? Passa sim. Curta!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Finalmente seis meses!



Dizem que a idade de seis meses é um marco. Para o bebê e para os pais. E é mesmo! Começa agora uma fase gostosa com o filhote. De menos trabalho e mais interação. 

Senti algo parecido quando meu filho completou três meses, que dizem ser outra data mágica. Com três meses, quem tem cólica deixa de ter - em geral, não é regra, lógico - e o bebê começa a reconhecer mãe, pai e as pessoas mais próximas. Começa a sorrir e a interagir. Mas nada como aos seis meses. Agora, sim, o bebê está uma delícia!

De acordo com estudos, com seis meses, a criança começa a usar as mãos e pega tudo o que vê pela frente. Ela tenta pegar, alcançar, apertar, amassar e - como não podia deixar de ser - colocar na boca. Começa a descobrir o mundo a sua volta. Você também vai perceber que seu filho vai bater os objetos no chão, na mesa, na cama, tudo para fazer barulho. Seu bebê já começa a mostrar que tem inteligência quando alguém tenta tirar um objeto de sua mão e ele o aperta com mais força. E tente fazer brincadeiras e parar de repente! Ele vai mexer braços e pernas como se estivesse pedindo para você continuar. Uma graça!

Outro exemplo da demonstração de inteligência do bebê é que nesta fase ele é capaz de encontrar um objeto escondido, se alguma parte desse objeto estiver aparecendo. Nessa idade a criança adora gente por perto brincando e fazendo gracinhas. 

Aos seis meses, os bebês, normalmente, começam a sentar com apoio. E já são danadinhos. Fiquem atentos, papais, porque em frações de segundos eles viram o corpo, rolam e podem cair. Isso porque seu equilíbrio e coordenação motora já estão bem evoluídos, e então o bebê é capaz de se virar para um lado, para o outro, para frente e para trás. Em uma troca de fraldas pode acontecer um acidente grave. Não descuide um segundo deixando seu filho sozinho no trocador.

Da mesma maneira, tenha muito cuidado com qualquer peça pequena pela casa. Tampa de remédio, moeda, botão, tudo que é pequeno demais. Também em segundos, seu filho pega, coloca na boca e você nem percebe. Ele pode se engasgar. Fique atenta!

Falar? Não, ele ainda não vai falar. E certamente também não chamará mamãe ou papai ainda. Mas sua linguagem está se desenvolvendo. Ele já balbucia para os brinquedos, utiliza consoantes e vogais, resmunga e gargareja. Também já consegue diferenciar seus próprios sons, usando tonalidades diferentes para demonstrar raiva ou alegria.

O meu filhote tem horas que fala pelos cotovelos! Nada que dê para a gente entender ainda, mas eu dou corda e converso muito com ele. Tem que estimular. Converse sempre com seu filho. E curta seu bebê de seis meses! Todo mundo diz que passa rápido. E como passa! Eles crescem que a gente nem percebe.






segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Bebês adolescentes

 

Na semana passada, a gente falou, em vários textos, sobre as crises dos bebês. E foi um assunto tão curioso e tão acessado que vale a pena continuar essa conversa. Por exemplo, você já ouviu falar na fase da adolescência do bebê? E como lidar com isso?

Em inglês, o termo é "terrible twos". Acontece por volta dos dois anos de idade, quando a criança entra em uma fase conhecida como adolescência do bebê. Se seu filho chegou a essa idade, você pode perceber que ele, de uma hora para outra, ficou mais malcriado, birrento e cheio de vontade. Até os bebês mais tranquilos podem passar por isso. Achou pouco? Eles podem ainda se jogar no chão, bater a cabeça na parede e agredir as pessoas. Ninguém está dizendo que lidar com isso é fácil. Ainda vou chegar nessa fase com meu filhote, mas pediatras dizem que é tudo administrável!

Essa mudança no comportamento pode começar com um ano e meio e durar até os quatro anos de idade. A criança começa a contrariar os pais, mas especialistas dizem que é normal. É nessa fase que estão acontecendo mudanças importantes na cabecinha de seu filho, com o rápido desenvolvimento cerebral. Por conta isso, há um aumento na competência linguística, ou seja, aumenta sua capacidade de falar, e na organização do pensamento. A criança percebe que pode explorar o mundo e isso dá a ela uma autonomia danada. Ela entende que já pode tomar algumas decisões por conta própria e aí, já viu!

Tenha calma. Antes de pensar em bater na criança - e eu, particularmente, sou contra essa violência - tente compreender a fase pela qual está passando o seu pequeno. De acordo com especialistas no assunto, não vai adiantar conversar ou pedir ou gritar com a criança. E nem castigo adianta, já pensou? Pois é. Afastar seu filho das outras crianças só vai fazer com que essa agressividade demore ainda mais para passar. 

A psicologia diz que essas reações da criança não são pura agressividade. É apenas um fase de aprendizagem. Ela está experimentando, entendendo, percebendo as coisas. A forma que os pais têm de fazer esse período passar mais rápido é agindo com amor e carinho. Seu filho gritou, esperneou e disse que nãããão vaaaaai colocar o sapatooooooo? Tente manobrar isso, fique calma, distraia sua atenção. Mas não a deixe sair sem sapato, se você acha que não está certo. É importante colocar os limites, mas de maneira suave. A criança precisa aprender que há coisas que pode fazer e coisas que não pode.

Também é importante não negociar no momento da crise. Se na fila do supermercado seu filho espernear querendo levar o salgadinho, não ceda e também não grite com ele. Os pais precisa manter a calma. Tente abraçá-lo, mesmo que ele não aceite muito bem isso. Deixe a histeria passar.

Outras dicas são importantes. Por exemplo, no momento do aperreio, não diga a seu filho que se ele fizer isso você não vai gostar mais dele. Não ameace, isso só vai deixá-lo ainda mais inseguro. E evite a sobrecarga de atividades, como escola (ou creche), esportes, etc, pois ele precisa do convívio com a família.

Também é importante incentivar a independência! Estimule a criança para que ela faça sozinha as tarefas, como colocar uma roupinha, amarrar o sapato. Lógico, tudo dentro de sua capacidade. E deixe que ela tome decisões sozinhas, escolhendo a roupa que vai usar ou o sabor do sorvete. Quando perguntar, numa festa, "Mamãe, posso tirar o sapato?". Ao invés de responder, lance a pergunta: "O que você acha? Acha que pode tirar? Tem vidros no chão?".

É difícil, mas dê sempre amor e carinho. Quando seu filho bater o pé e se jogar no chão, não é de umas palmadas que ele está precisando, mas de sua atenção, sua compreensão e sua paciência. Essa fase vai passar, mamãe. Ajude seu filhote.