sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A exposição e as críticas


Vez por outra está lá nas redes sociais uma foto que uma mãe postou pedindo ajuda, ora dizendo que, sem querer, deixou o ferro de passar roupas bater na mãozinha do bebê, ora perguntando o que podem ser as pintinhas vermelhas que apareceram no rosto da criança. E, apesar do desespero da mãe, em buscar ajuda na internet, não param de chover críticas sobre sua conduta como mãe.

Faz parte. Se você expõe seu problema, vai ouvir as críticas. E nessas horas o que a gente menos precisa é de um carão, não é mesmo? Já estamos tão preocupadas com o filhote que um julgamento só vai nos deixar ainda mais tristes. Mas como nem todos que estão online sabem o que você está sentindo, vai ter muita gente, sim, disposta a recriminar suas atitudes, dizendo algo como "Que absurdo você passar roupa perto de seu filho!". Sim, é absurdo, mas errar é humano, e ainda mais quando se é mãe, com tanta coisa fazer, pensar, resolver. A gente é capaz de fazer tudo certinho, ter paciência com a criança e proporcionar uma excelente educação, mas basta uma falha que estão lá milhares de olhos para apontar nossos erros. Quer uma dica: leve seu filho na emergência. E pronto. E se quer postar algo que vai expor sua conduta como mãe, poste apenas para seus amigos mais próximos ou para pessoas de sua confiança. 

Agora vamos falar com a outra parte: as mamães que fazem as críticas a estas que postam as fotos. Cada mãe sabe onde seu sapato aperta, viu? Se uma mãe diz que deixa o filho bebezinho dormir em sua cama todas as noites, não quer dizer que ela acha que esta é a melhor solução, mas só ela sabe das intermináveis noites que tenta fazer o filho dormir no berço e do sacrifício em trabalhar no dia seguinte e ainda dar conta de todas as tarefas que envolvem a criança. Se uma mãe posta alguma fotografia dizendo que queimou o filho quando fazia o almoço e a água quente caiu sobre o bebê, só ela sabe a dor que ela própria está sentindo e do arrependimento em ter deixado seu filho ter acesso à cozinha. 

Essa mãe quer ajuda e não castigo. Quer saber como pode aliviar a dor do filho, e não ser condenada pelo que fez. Os acidentes acontecem. É claro que podemos evitar muitos deles. Mas infelizmente algumas vezes precisa acontecer algo assim para a mãe entender que certos lugares devem mesmo ser evitados. Está vendo a foto desta postagem? Aconteceu este mês. Meu filho entrou na cozinha e acabou escostando a mãozinha no fogão, que estava quente. A entrada da nossa cozinha tem grade para evitar que ele entre. Mas bastou uma escapada e foi tiro e queda. Aprendemos. E agora não deixamos mais ele entrar de jeito nenhum! E a foto não foi parar nas minhas redes sociais. Eu já me puni o suficiente, não precisava de mais críticas. 

Pois é, ser mãe não é fácil. E como se não bastasse, temos que ser perfeitas, ou somos julgados pelos outros! Então, para todas as mamães que pedem ajuda na internet, um aviso importante: o melhor socorro está no médico, meninas! Nada de pedir indicação de medicamento e nada de indicar algum remédio. O que deu certo em outro bebê não quer dizer que vai funcionar no seu, que pode até ser alérgico a alguma subastância. O que parecia apenas uma picada de mosquito pode ser alguma doença grave. Então, nada de internet quando o assunto é doença. Ler, manter-se informada e saber das experiências de outras mães é muito proveitoso, mas quando o assunto é saúde, seu filhote precisa de um médico. Sempre! 

E para aquela que aponta os erros, vá lá, olhe para seu próprio umbigo antes de criticar a atitude de uma mãe e saiba que ninguém deve julgar as suas atitudes também. A gente pode aconselhar, ajudar. Mas cada mãe é uma mãe. Errando, acertando e aprendendo, cada mãe é uma mãe.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Papai Noel precisa existir?


Deixar ou não deixar seu filho acreditar no bom velhinho do Natal? Para muitos que vivenciaram a espera pelo Papai Noel na infância, levar a mesma tradição ao filho é uma questão de honra. Para outros, alimentar uma mentira não vale a pena. E aí?

Vale a pena sim! Na verdade, não precisamos tratar o assunto como uma "mentira". Acreditar numa figura boa e generosa que só faz o bem para as pessoas não tem nada de errado, pelo contrário. Pode ser muito bom para a criança. Psicólogos explicam que embarcar na fantasia e apresentar o Natal e seus símbolos aos pequenos faz parte e é aconselhável!

“Papai Noel existe em um contexto muito interessante. De muita festa, comida, presentes, família reunida e férias. E ele ainda chega em um trenó vindo sabe-se lá de onde. Ou seja, um prato cheio para a imaginação”, é o que conta a psicóloga Fernanda Nogueira de Farias, do CPPL (Clínica, Ensino e Consultoria em Gestão). E ela vai além: “Trata-se de um tempo na infância onde se comunicar imaginariamente com alguém que lhe escuta e realiza seus desejos parece ser mágico, e quando os pais embarcam na fantasia, essa magia se presentifica com a realização do desejo aos pés da cama”.


Pois é, saiba que é muito importante os pais apresentarem o Natal e o Papai Noel, viajando junto na fantasia, visitando shoppings para tirar foto com ele. A psicóloga diz que crescer e descobrir as peripécias que o pai e a mãe tiveram que fazer para sustentar essa fantasia também alimenta esse mito através de gerações que se permite em determinada época do ano abrir mão da concretude da realidade e viajar como crianças.

Evite dizer a seu filhote que o Papai Noel é uma bobagem e não passa de um artifício comercial para que as pessoas comprem mais. “Cada criança tem seu ritmo, mas com 7 ou 8 anos ela começa a duvidar, passa a ter uma visão mais abstrata e até conceitual da vida e os mitos, histórias e fantasias vão tomando outra dimensão, porém não significa que não continuará tendo muita importância, pois as convicções também são recheadas pelas fantasias que permitiram a concepção da realidade”, avalia Fernanda Farias.

E nem derrube a fantasia do seu pequeno dizendo que ele já está muito grande para isso. "Se ele ainda precisa recorrer a essas fantasias é porque ainda fazem sentido e o encontro com a realidade vai ser um sinal de maturidade que os pais também devem saber acolher, mas não destituindo o antes e sim valorizando o depois", afirma a psicóloga.

Mas se o filho perguntar, assim, na lata: "Mãe, Papai Noel existe mesmo?", o que devemos fazer? Mentir? Não necessariamente. Você pode retornar a pergunta com outra: "O que você acha, filho?", e deixar sua imaginação contar o que ele sabe sobre o bom velhinho. Se ele responder "Acho que ele existe, sim", pergunte "Por que?" e concorde "Então deve existir mesmo". Você não precisa mentir para seu filho. Ele não precisa um dia descobrir toda a verdade e lembrar que você mentiu. Embarque na aventura, sem negar ou afirmar. E quando ele realmente descobrir que era tudo fantasia, não sustente a história. Chegou a hora, mamãe. Seu pequeno cresceu!


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A primeira avaliação na escola


"Deixa eu tirar uma foto desse momento para você colocar no seu blog, Sarah!", foi o que disse a secretária da escola do meu filhote assim que eu e meu marido entramos na sala. Era o momento da avaliação de Eduardinho na escolinha, saber como foi seu desempenho durante o ano, no maternalzinho. "Claro!", eu disse. Afinal, era, sim, um momento importante.


Mãe de primeira viagem, assim como eu, é muito besta. A gente se emociona com todas as "primeiras vezes". Você é assim também, ou consegue ser mais prática? Enfim, eu me lembro demais do momento em que, na maternidade, a enfermeira colocou meu filho em meu peito e eu o vi mamando pela primeira vez. "Meu Deus, sai leite mesmo!", vê que exclamação boba! Pois é, mas foi o que eu pensei. E assim segue tudo o que é "primeiro isso" ou "primeiro aquilo". Na semana passada, na escola, houve a primeira avaliação. E nós recebemos todos os desenho, colagens e pinturas feitas por ele. 

Para uma mãe prática, é só guardar de lembrança e a vida segue. Mas as bestas, como eu (com o perdão da brincadeira, já que uma mãe dedicada não tem nada de besta!) ficam babando em cima daquelas figuras e pensando em todo o aprendizado que aquilo representa. Sim, seu bebê está se desenvolvendo e cada atividade na escola, por mais novinho que ele seja, é de uma riqueza enorme.

E o que é que devemos fazer nessa hora? É importante você ouvir com atenção o que a professora tem a dizer, saber se ele presta atenção às historinhas ou fica muito disperso, se participa das atividades junto com os colegas, e procurar saber em que você, como mãe, pode ajudar em casa. O que pode fazer para estimular mais. 


Podem parecer bobos os rabiscos que seu filhote fez durante as aulas, mas cada traço feito, cada pintura, cada colagem representa muito para ele. É um mundo de descobertas e treino de coordenação motora. E sem contar que é uma delícia observar a ingenuidade da criança tentando pintar o boneco do papel. Então, respeite as limitações do seu bebê e ajude-o a fazer cada vez melhor. E antes de achar graça porque ele borrou tudo e pintou mais fora do que dentro do desenho, lembre-se que para você a tarefa é muito fácil, mas para ele, mamãe, aquilo foi o máximo que conseguiu fazer.



quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Promoção Eu Mereço


Quem é mãe sabe que, apesar do amor sem fim pelo filhote, os dias são também de cansaço, dores, preocupações, sacrifícios e muitas abdicações. Por isso, o blog Mãe na Real vai comemorar o ano novo com um super presente para suas leitoras (e leitores em geral, não esquecendo dos papais, avós, titias e até quem ainda vai ter bebê). No primeiro dia do ano de 2015, o blog sorteia um pacote de 4 noites para um casal no Salinas de Maceió Beach Resort!!

A convite do Salinas, eu visitei o hotel recentemente e, lembrando dos dias cansativos que vivi em 2014 - sem dúvidas o mais gostoso mas também o mais exaustivo de todos - percebi o quanto eu realmente merecia uns dias relaxando em um local maravilhoso como aquele! O hotel me presenteou com mais quatro diárias para voltar em outra ocasião. Mas resolvi repassar o convite e poder presentear outra mamãe. E você pode ser essa sortuda! Participe da promoção e concorra a quatro dias desligada do mundo, curtindo sua família! Porque, afinal de contas, você merece!!

Para participar é muito fácil. São apenas três passos (expressos no item 1 do regulamento). Mas para evitar desclassificações, por favor, leia atentamente todas as regras. E boa sorte!


Regulamento  

1.1 - Curta a página do Mãe na Real no Facebook -www.facebook.com/maenareal;

1.2 - Compartilhe publicamente o post dessa promoção no Facebook;

1.3 - Confirme a sua participação através do botão "Quero participar", que se encontra neste link: https://www.sorteiefb.com.br/tab/promocao/414553

2.1 - O ganhador será contactado através do Facebook e/ou pelo e-mail cadastrado no Facebook.

2.2 - Após este contato, o ganhador terá cinco dias corridos para retornar, enviando nome completo e telefones de contato para que seja providenciado o contato direto com o hotel.

2.3 - Caso o ganhador não se pronuncie neste prazo, um novo sorteio será realizado. 

3 - Para validar a participação, é preciso seguir todos os passos do primeiro item deste regulamento. Caso algum passo não tenha sido feito pelo ganhador, um novo sorteio será realizado.

4.1 - O pacote oferecido é de quatro noites em apartamento Standard Duplo no Salinas de Maceió Beach Resort, localizado na cidade de Maceió (AL).

4.2 - A hospedagem inclui seis refeições diárias: café da manhã,
almoço e jantar e mais três lanches (em horários e locais determinados);

4.3 - Bebidas alcoólicas e não-alcoólicas não estão inclusas no pacote sorteado.

4.4 - A marcação deve ser feita pelo vencedor do sorteio, a depender da disponibilidade do resort e mediante solicitação de reserva de 30 dias, não sendo válido para feriados regionais e nacionais.

4.5 - As diárias são válidas para o período de 29/03/15 a 26/06/15. 

5 - O sorteio ocorrerá no dia 1 de janeiro de 2015, através do aplicativo para Facebook Sortei.me.

6 - O resultado será divulgado imediatamente no blog, onde pode ser acompanhado pelos participantes.

7 - Esta é uma promoção exclusiva do Blog Mãe na Real. O Salinas de
Maceió não ter nenhuma participação no sorteio. No entanto, o blog não se responsabiliza pela estada ou cobranças adicionais feitas pelo hotel.

8 - A cortesia sorteada pelo blog refere-se apenas à hospedagem, não incluindo quaisquer outras despesas como passagens ou deslocamentos.

9 - O prêmio é pessoal e intransferível, podendo o ganhador levar um acompanhante adulto e uma criança de até de 12 anos. Demais acompanhantes podem ser acertados com o hotel, mediante pagamento e disponibilidade do estabelecimento.

10 - Promoção válida para todo o território nacional. 

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Quando pode brincar na areia?


Uma dúvida para muitas mães. Pode colocar o bebê no chão? E as demais que seguem: pode colocar na boca o brinquedo que caiu? Pode deixar a criança brincar na areia? Quais os riscos? E quando deve tomar remédio para verme?

Não adianta ignorar essas perguntas e simplesmente evitar o parquinho, mamãe. A brincadeira na areia é importante para a criança. Verdade! Pergunte ao pediatra de seu filho! Brincar na areia é uma maneira gostosa de deixar seu pequeno exercitar as habilidades motoras dos braços e das mãos, de explorar texturas e consistências. Brincar de construir formas na areia estimula o tato e principalmente desenvolve a criatividade da criança. Podemos ir além: com as brincadeiras na areia, a criança começa a entender o conceito de cheio e vazio. E também é no parquinho que ela convive com outras e aprende a compartilhar os brinquedos. Ou seja, um aprendizado e tanto! 


E você, vai evitar essa riqueza no desenvolvimento do seu filho com medo que pegue alguma doença? Então, saiba como pode evitá-la. Eu sei, eu sei, no início dá a maior dor de cabeça porque como seu bebê ainda não sabe o que é comestível ou não, tudo vai para a boca. E você precisa repetir duzentas e cinquenta vezes "Na boca nãããããão". Mas faz parte. Faça seu papel de mãe e ensine: "Areia não é comida, filho. Não pode colocar na boca".

Mas até lá, alguns grãos de areia já foram parar na barriguinha de seu pequeno. Na verdade, o grande problema dos parquinhos e das caixas de areias dos jardins são os animais que adoram esses locais para fazerem suas necessidades, o que pode transmitir doenças. E por isso, quando seu pequeno já tem idade para cair na areia, é preciso estar prevenido. De acordo com pediatras, é raro a criança apresentar doenças provocadas por vermes antes dos 6 meses. Isso porque ela não tem tanto contato com o ambiente e certamente ainda não saiu do aleitamento exclusivo. Depois disso, o verme pode estar até na fruta da papinha, sabia? Pois é.

Mas nada de remediar o bebê por conta própria! Você não sabe com que idade ele já pode ser medicado e não sabe qual o medicamento apropriado. E, mais, se a criança toma um remédio e tem outro tipo de verme, não vai resolver o problema.

E como saber se seu filho já está com algum vermezinho? Preste atenção nos sintomas, como diarreia e dores abdominais - não necessariamente com febre. Aí, nem pense duas vezes, leve no médico! O tratamento é bem simples, mas precisa ser feito!

Enfim, ser mãe não é fácil. E privar a criança de tudo pode parecer a maneira mais cômoda de criar seu filho. Mas, pode apostar, não é a melhor. Sim, tem que tomar remédio de verme antes de fazer castelinho de areia. Mas tem que fazer o castelinho!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O que pode e o que não pode comer?


Muitos pais, principalmente os de primeira viagem, sabem dos cuidados da alimentação do bebê nos primeiros meses de vida, seguindo o "cardápio" tradicional de leite e introdução de frutas, legumes e outras comidas. Mas à medida em que a criança cresce, os pais se perdem sobre o que a criança realmente pode consumir. Isso acontece com você?

A gente sabe que a criança já está praticamente liberada para "comer tudo", mas esse "tudo" deixa de fora frituras, gorduras e excessos, principalmente de sal e açúcar. Aí fica difícil porque você está na rua com seu filhote, chega a hora do almoço e você fica naquela dúvida do que realmente pode ou não pode.

Nessas horas, a ajuda do pediatra não vai nada mal. E é por isso que eu conversei com o médico pediatra José Cláudio Monteiro, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC). Ele é diretor do Departamento de Assistência à Saúde da Prefeitura de Jaguariúna e professor da PUC, em Campinas, e sabe muito sobre alimentação de crianças.

Segundo José Cláudio, tanto na alimentação infantil, quanto na do adulto, é necessário respeitar a regra básica de que quanto mais natural o alimento, melhor ele é. "A refeição deve ser variada, colorida, com pouco açúcar e sal, e deve-se evitar frituras e alimentos industrializados", conta o médico.
E diz mais: "Por estarem muito longe de serem naturais, guloseimas, enlatados, balas, salgadinhos e frituras também devem ser evitados".

Tudo bem, a gente sabe. Mas e quando a gente está fora de casa sem poder preparar o alimento do nosso pequeno? Bem, Dr. Cláudio dá a dica: procurar restaurantes tipo self service e fazer um prato bem colorido com grelhados, evitar frituras e muito sal. Também podemos optar por massas com carne (almôndegas ou nuggets assados). Aí não tem erro, viu? Se o restaurante for a la carte, vá de arroz branco com grelhados (carne, frango ou peixe, lombo ou bisteca de porco) e um vegetal colorido refogado (cenoura ou mandioquinha).

De acordo com pediatras, depois de  aninho de vida, o alimento pode levar sal, sim. Mas - por favor - sem exagerar, mamãe! Não é porque você adora sal - e nem deveria! - que seu filhote só vai gostar da comida se estiver bem salgada. O sal é um dos alimentos nocivos para as crianças, pois traz risco de hipertensão arterial na vida adulta.

E o açúcar? Em que momentos a gente pode dar chocolates para a criança? A partir de que idade e em que ocasiões? O açúcar é outro alimento que requer cuidados para crianças, pois traz risco de diabetes tipo 2 na fase adulta, explica o médico. "Chocolate não é nocivo em quantidades módicas, mas é preciso observar casos e lembrar da alergia a proteína do leite de vaca (chocolate ao leite)", diz José Cláudio.

Sobre aqueles lanches enquanto estamos na rua, nem sempre os pais têm frutas e outros lanches saudáveis
em mãos. Nesse caso, o que oferecer à criança? Barra de cereais ou algum salgado assado, é a dica do pediatra, que fala ainda sobre o lanche na escola: "A escola é o local onde as crianças vão trocar experiências com os amigos da mesma idade. É importante nesta fase incentivar o consumo de frutas e
legumes cortados, além de queijos e iogurtes naturais".

E para seu filhote crescer bem saudável, lembre-se que alimentos dietéticos e adoçantes devem ser evitados na infância. Nada de produtos light ou muito conservantes. Os industrializados, como aqueles potinhos prontos servem somente em último caso, como viagens longas, quando os pais não têm como parar para dar uma alimentação saudável para as crianças. É preciso sempre priorizar alimentos naturais feitos por eles especialmente para os filhos.

Presta atenção nisso, mamãe. Às vezes a gente pensa que é besteira e que não tem nada demais a criança comer um bocado de porcaria na rua. Não é uma questão de privá-la das delícias da vida. Quando o paladar é acostumado com a comida saudável, a gente acaba preferindo mesmo. Não deixa de ser gostoso também. Um brigadeiro pode? É claro que pode. Nas festinhas e passeios, de vem em quando e em pequenas quantidades, nada disso faz tão mal. Só fica ligada nos excessos e no dia a dia. Segundo José Cláudio, nessa fase de crescimento, alguns nutrientes são essenciais para acompanhar essa evolução e sua ausência pode causar dificuldades de desenvolvimento. "No caso da falta de algum nutriente, o médico pode indicar suplementação vitamínica para suprir qualquer carência. Existem no mercado, suplementos
desenvolvidos especificamente para cada faixa etária. A vitamina certa, na
medida certa", diz.

Sim, e mais uma coisa, não adianta muito você quer convencer seu filho a se alimentar de maneira saudável se você não dá o exemplo em casa, heim? Procure também manter esses hábitos. Os filhos tendem a ter os pais como exemplo e assim vai ser fácil livrar seu pequeno de tantos males que poderiam surgir mais para frente. 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Tem que acostumar com o berço!


Nem toda mãe tem a sorte de ter um bebê que dorme a noite toda. Na verdade, raríssimos bebês deitam às oito da noite e só acordam com o raiar do dia. E as variáveis para as madrugadas da mamãe em claro são inúúúúúmeras. Isso mesmo, com esse exagero todo na palavra "inúmeras". Mas a boa notícia é que a gente pode adotar estratégias. E tentar ter boas noites do sono!

Antes de tudo, decore uma coisa: não necessariamente o que deu certo com o filho da sua vizinha vai dar com o seu. Os bebês são diferentes, os pais são diferentes, o clima na casa é outro e cada família tem uma situação distinta. Por isso que não existem regras certinhas a serem seguidas nem receitas milagrosas na internet. Mas, sim, você pode adotar estratégias. E são muitas. Mas vamos a uma informação básica: o bebê precisa gostar do berço. Isso, claro, se for o berço o local que você pretende que ele durma. Não adianta colocar para dormir na sala, no seu colinho, e depois que ele capotar de sono, colocar no berço. Ele vai acordar e pensar "onde danado eu estou?!". Então, ele precisa já estar lá na hora de dormir.

Comecei essa técnica agora, que meu filhote já está com pouco mais de um aninho e já entende muita coisa. Agora ele já toma o leitinho deitado no berço e ele mesmo segura a mamadeira. Se tem dado certo? Bem, nas últimas noites ele tem acordado uma vezinha só e na verdade nem abre os olhos. Dá uma choramingada, a gente coloca a chupetinha na sua boca ou dá uma balançada no bumbum e, pronto, volta a dormir. 

Ah, e uma coisa importantíssimo!! Aqui na foto e no vídeo que fiz ele está deitado, mas normalmente ele toma o leite mais sentadinho. Comer deitado é ruim porque pode dar refluxo! Cuidado com isso, tá?

Enfim, a recomendação da estratégia foi da pediatra dele, que explicou a importância de nem tirar do berço de madrugada. No máximo, dizer "mamãe está aqui" e até ficar por lá até ele sentir segurança e dormir de novo. Se ele chorar, a mamãe volta logo, para ele entender que ela está ali por perto. Nessas últimas noites, ele mesmo tem segurado a mamadeira e tomado seus mais de 400ml de vitamina de banana. Ou seja, se choramingar de madrugada, mamãe, não é fome! Nada de leitinho, para ele não acostumar. É balançar o bumbum, "mamãe tá aqui" e pronto. Também vale deixar por perto um bichinho que ele goste. Ele precisa entender que o lugar dele é o bercinho, que está tudo bem, que a mamãe está por perto e que todos precisam dormiiiiiiiiiir! E boa noite para vocês!