terça-feira, 30 de setembro de 2014

Já no maternalzinho?



Acho que eu já falei uma vez sobre isso, mas diga aí se não é emocionante a primeira vez de qualquer coisa com o filhote? O primeiro Dia das Mães, a primeira alimentação na colher. E a primeira relação de material escolar? Pois é, começa a pesar no bolso, mas que é emocionante é. Tem nem o que discutir.

Hoje recebi a listinha do material que preciso comprar para meu filho entrar no maternalzinho. Em outubro, em pleno fim de ano? Sim, e eu poderia até tentar um questionamento com a escolinha, pedindo para passá-lo apenas no ano que vem. Mas, que nada! E eu vou privar meu filho de se relacionar com a turminha mais velha? Mais que isso: se a escola diz que ele está preparado para entrar o maternal, quem sou eu para atrasar o desenvolvimento do meu bebe?

É confiança, mamãe. Na escola e em seu filho. Eles crescem, sim. E acompanhar isso é maravilhoso! Sim, lá vou eu sair para comprar material escolar. Mas com todo prazer. Faz parte da escolha de ser mãe. Faz parte do crescimento do filhote. E que é emocionante pegar essa listinha pela primeira vez, é!

domingo, 28 de setembro de 2014

O lado "A" da maternidade

 

Sim, vou falar aqui do lado "A", a parte principal de ser mãe. Porque o lado "B" é o que falo sempre, as dores, o sufoco, a exaustão, as noites não dormidas. Mesmo dizendo sempre que, apesar do cansaço, o saldo é positivo, preciso dedicar um post sobre a delícia de ser mãe.

Na verdade, eu poderia falar nisso todos os dias, porque a felicidade de ter um filho é infinitamente maior que todos os "problemas" que eu abordo aqui no blog. Mas isso está em qualquer parte da internet e na boca de toda mãe. O que trago no Mãe na Real é o que as mamães não encontram por aí. 

Mas, mesmo assim, hoje eu acordei tão feliz - e o maior motivo é simplesmente o de ser mãe - que resolvi compartilhar esse "lado A" da maternidade. Você já sente um amor enlouquecedor pelo seu filho? Você vai responder que sim, mas se ele ainda é muuuuuuito bebezinho, saiba que esse amor ainda vai aumentar. Muito!

Hoje me dei conta do quanto meu filhote já está crescidinho e espertinho e o quão gostoso é perceber cada palavra nossa que ele já entende. Me dei conta de como não tem preço ele esticar os bracinhos e dizer "mã mã mã", fazendo bico, como quem diz "mamãe, eu quero você". E como é emocionalmente gratificante assistir a cada conquista dele, seja começando a andar, seja entendendo que a pecinha retangular entra no buraco retangular do brinquedo.

Sim, a gente fica sem dormir, muitas vezes sem comer, sem sair de casa com a frequência que gostaria, a gente fica sem poder fazer tanta coisa... Mas pergunta aí se você preferia não ter tido essa coisa pequena em sua vida? Pergunta aí se você tinha noção do que era esse sentimento que nos faz chorar de emoção e pode até fazer doer fisicamente quando estamos preocupadas com o filhote. Pergunta aí se não é a melhor coisa do mundo ser mãe. Pergunta se você, agora, saberia viver sem seu filho!

Peço licença a todas as mamães que lêem o blog para se sentirem melhor por saberem que essas dores de "mãe" toda ela tem, mas hoje eu precisava lembrar a todas vocês o melhor lado da maternidade. O de simplesmente sermos apaixonadas por essas coisas lindas que chegaram em nossa vida. Não deixe o dia a dia cansativo cegar você, mamãe. Não deixe de agarrar seu filhote, enche-lo de beijo e lembrar que ele é a parte mais gostosa do seu dia. E que esse é o melhor lado da maternidade.













quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Hora de ir ao dentista



Essa semana levei meu filho para sua primeira consulta ao dentista. Eu confesso, com toda a minha ignorância no assunto, que achei que iria lá para aprender como se escova o dentinho e ouvir que é importância a introdução do hábito da escovação desde muito novinho. Mas levar o bebê ao dentista, mesmo que ele sequer tenha um aninho de vida, é mais que isso.

Sim, introduzir o costume de escovar os dentinhos (tooooooodos os quatro dentinhos que meu filho tem atualmente) e aprender como se escova foi o que ouvi lá. Mas também respondi um baita questionário oral, dizendo se meu filho nasceu de parto normal, se mamou, até quando, o que come, que horas dorme, tudo. Mas não podia ser diferente, já que eu procurei levar numa odontopediatra de referência, que tenha grande experiência com crianças, além de ter todo um jeitinho de tratá-los e que também seja muito bem informada, ou seja, que se recicle participando de congressos por aí fora. 

Meu filho deu um show no consultório. Ficou comportado, deixando a "tia Jael" examinar e escovar os dentinhos e ainda mostrou que a mamãe não estava mentindo quando disse que já tem o costume de escovar os dentes dele - ele pegou a escova e levou à boca, mostrando como faz em casa! A sala tinha até tela especial com desenho animado para entreter a criança. Mas, quem disse? Ele prestou atenção foi à explicação da dentista (olha a foto lá embaixo).

Não custa lembrar que levar ao dentista periodicamente também ainda seu filho a gostar de cuidar dos dentes, ao invés de você só levar para tratar de cárie e deixá-lo traumatizado com aquele barulhinho chato do aparelho, fazendo com que ele queira ver o bicho papão, mas não queira chegar perto do dentista!

Enfim, eu já falei há algum tempo, aqui no blog, sobre a escovação para bebês - e que isso precisa começar mesmo antes de nascerem os dentinhos, com a limpezinha da gengiva. Mas depois que os dentes nascem, o negócio é pra valer. E com direito a pasta de dente (apropriada para crianças). Fio dental é outro item que não pode faltar. A gente sabe que é importante e que somente ele limpa entre os dentes, mas a gente não usa diariamente por preguiça, é ou não é? Então, introduza esse hábito no seu filho. Faça com que ele saiba que faz parte do ritual. "Ah, mas não consigo usar o fio dental nele nem a pau porque ele não para quieto!". Tem nada não, mamãe, continua tentando todo dia. Mesmo que você não consiga limpar, está ensinando o hábito a ele. Um dia vocês conseguem!!

Na consulta, aprendi também sobre os riscos do leitinho da madrugada, quando não é feita a higienização. É mesmo necessário esse leite no meio da noite? Então depois limpe os dentinhos dele. Escovando mesmo. Com ele dormindo? Que seja! 

Se você ainda não levou seu bebê ao dentista, mamãe, leve. Aqui estão apenas algumas dicas, mas cada criança é uma criança. E a quantidade de informação importante que esses profissionais nos dão é enorme, que vai desde os cuidados e formas de utilizar a chupeta até a orientação sobre o que eles comem. Sim, mesmo bebezinhos, saiba que a comidinha triturada não é aconselhada, porque a criança precisa mastigar. Precisa exercitar a mastigação, ou seja, nada de carne moída com purê e papinhas sempre. Tem que ter pedacinho para mastigar.

Leva seu filho ao dentista. Não ache que é cedo demais. Eles têm muito a nos ensinar, e muito além de dizer como se usa a escova de dente. 

Serviço:
Para quem mora no Recife e quer indicação, o consultório da odontopediatra Jael Henrique de Melo fica na Avenida Visconde de Jequitinhonha, 209, sala 205, Boa Viagem. Fones: (81) 3204.7939/ 9924.8675/ 8644.3596.

A primeira consulta ao dentista 

Cadeira com desenho animado para entreter a criança 

Usando o fio dental 

Com "tia Jael"

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Você também precisa de colo



Outro dia eu falei aqui no blog o quanto a gente se sente no limite de vez em quando. E tem um parênteses nesse assunto que é tão importante que resolvi falar mais detalhadamente: o seu companheiro no meio dessa história.

Pois é, você não pode se esquecer dele, não o abandone e não descarregue toda a sua exaustão em cima dele! Já fez isso? Vai lá e conversa. Peça a ele compreensão. Até porque você está um caco e também precisa de colo.

Eles não sabem o que a gente passa. Mesmo estando ali ao lado o tempo todo, mesmo nos vendo trabalhando, fazendo a comidinha do filho, trocando fralda, dando de mamar chorando de tanta dor, levando ao pediatra, levantando de madrugada sem ter dormido absolutamente nada ontem, nem antes de ontem... Mesmo que eles também levantem à noite oferecendo mais um braço para a criança, eles não sabem o que a gente passa. Não sabem mesmo! Não entendem o que estamos sentindo, não dimensionam a nossa dor. Não entendem que não estamos falando de cansaço físico, mas de exaustão mental. Não percebem que não é uma questão de levantar à noite com sono, mas da rotina de dia, noite e madrugada, com direito a não se dar ao luxo de respirar porque precisa fazer "não sei o quê" da criança. 

E é por isso que essa relação precisa de diálogo, mamãe. De dizer "senta aqui porque preciso de você, preciso que me compreenda". E deixe claro que não é só uma questão de precisar da ajuda na trocada de fralda, mas do carinho, do apoio e principalmente do colo. A gente vira mãe e esquece que também precisa disso. Você precisa conversar com esse maridão e fazê-lo enxergar a quantidade de tarefas que você faz por conta do filho. E que, quando a cabeça já não aguenta mais, basta a criança passar uns dias doente, que junta a pena que você fica do filho com a culpa de não ser uma mãe perfeita e aí, tome choro (e seu)!

Converse com ele. Nessas horas ficamos tão "a ponto de bala" que brigar com o marido é uma questão de tempo. Mas não deixe isso acontecer. Faça-o entender que ser mãe é mesmo muito difícil e o apoio dele é fundamental. Entenda que os homens não sabem meeeeeeesmo o que se passa aqui dentro da gente nesse início de carreira de mãe. Então, antes de soltar os cachorros em cima dele, senta lá e conversa. Na boa, na paz. E peça colo. Sim, você precisa!

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Tenha paciência, mamãe!



Essa semana falamos sobre o choro do bebê, que ao contrário do que muitos pensam, não é necessariamente uma questão de ter "manha". Mas podemos avançar nessa conversa e entender que precisamos ser pacientes com os bebês, porque os bichinhos não entendem muita coisa e ainda estão conhecendo o mundo, aprendendo o que para nós parece simples.

Para você entender melhor o que se passa na cabecinha do seu filhote, vê só que interessante: um importante teórico do desenvolvimento, Jean Piaget, chamou de sensório-motor o pensamento da criança de até dois anos. Isso porque até essa idade, as crianças não têm capacidade para guardarem o que aprenderam. Elas ainda não sabem falar e nem recordar acontecimentos e ideias. Ficam limitadas a situações imediatas. Não se lembram que "da última vez que chorou, mamãe deu leitinho e a fome passou". Sentem fome e simplesmente choram.

Por isso você precisa dizer um milhão de vezes que "colocar o dedo na tomada nãããããão podeeee!!!". Não perca a paciência e nem pense em bater nele!! Seu filho não está fazendo malcriação, mamãe. O coitado só não se lembra que não podia. Então continue dizendo um milhão de vezes até ele entender e decorar. Com o tempo ele vai entendendo.

Não há um pensamento estratégico nessas situações. Ele não está bolando uma ideia mirabolante para colocar os pais no bolso. Você percebe que não consegue se lembrar de nada do que você fazia antes dos dois anos de idade? Sim, porque os mecanismos de memória não estavam prontos quando você tinha essa idade.

Então não seja insensível e não menospreze a insatisfação de seu pequeno. Quando você vai lá e o atende, não está estimulando o choro. Está demostrando que a mamãe está sempre ali para o que for preciso. E isso deixa a criança mais segura e fará com que chore menos (e não mais!).

Nem sempre é birra, viu? Esqueça isso não! Nem sempre é manha. Trate seu filhote com carinho e lembre-se que ele está apenas descobrindo o mundo. Tudo é novo para esse pequeno e tudo o que ele precisa é de sua ajuda. Com carinho. E paciência.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A revista da mamãe



Mamma Mia! é o nome da revista que foi lançada hoje, no Recife. Com distribuição gratuita e circulação - pelo menos por enquanto - somente na capital pernambucana, a publicação trimestral é voltada para o universo da mamãe.

Com leitura agradável, conteúdo local e abordando assuntos de interesse de quem tem filho e de quem pretende ter, a Mamma Mia! tem colunistas fixas e matérias de gastronomia, saúde, decoração, dicas, enfim, um monte de coisa interessante para mamães e filhotes. Vale a pena conferir e acompanhar.


terça-feira, 16 de setembro de 2014

Será que isso é manha?



De vez em quando seu bebê chora que só! E você fica naquela dúvida: "Se eu ficar dando o braço sempre ele pode acostumar e ficar com manha?". É difícil porque você não quer criar um menino mimado, mas também parte o coração deixá-lo ali choramingando. E aí?

Antes de qualquer coisa, saiba que o contato físico, o carinho, o afeto, tudo isso é muito, muito importante para seu bebezinho. Pediatras e psicólogos já comprovaram que nos primeiros meses de vida não existe manha. Estudos mostram que, quando tocada com carinho, a criança se desenvolve de maneira normal, enquanto que os bebês pouco acariciados podem se tornar apáticos. 

Ou seja, não ignore o chorinho de seu filho. Não de ouvidos a quem diz "Ele só está querendo manipular você. Ele não precisa de nada". Pensa comigo: você acha mesmo que um bebê de cinco, seis meses de idade tem a astúcia de pensar: "vou chorar porque aí mamãe vai fazer o que eu quero!"? Pode até passar isso pela cabecinha dele, mas o que ele quer, mamãe, é que você resolva o probleminha dele. Uma fome, uma fraldinha que está suja, um soninho... Se ele está chorando, quer alguma cosia, pode ter certeza! 

Diferente do que se acreditava antes, dar colo não "estraga" o bebê. Ao contrário, eles ficam mais tranquilos e ganham peso mais rápido. E o que a gente pode fazer para ele não vir a ficar manhoso? Talvez a maneira como você o socorra possa interferir. Esqueça o "Ôôôôô, filho, o que foooooooooi?", com aquela voz de peninha. Caiu no chão? Se não tiver sentido dor, ele vai olhar para você, fazer cara de choro e - pode apostar - vai esperar sua reação. Se você disser "Ôôôôô, filho, o que foooooooooi?", ele vai abrir o berreiro, enquanto que um "Caiu, meu amor? Levanta para cair de novo!", em tom de brincadeira, fará seu filhote esquecer o susto.

E quando ele passa o dia choroso sem nenhum motivo? Tem motivo, sim. Saiba que, assim como a gente, os bebês também podem estar mais indispostos em algum dia. Podem estar começando a gripar e sentindo uma dorzinha de cabeça. Podem estar com a barriguinha doendo...

Você não precisa atender seu bebê chorando mais que ele e morrendo de pena porque ele está fazendo carinha de choro, mas precisa atendê-lo. Não é manha, mamãe. Você não está criando um filho mimado só porque está dando atenção ao que ele precisa. Lembre-se disso e olhe para seu filhote. Se você não resolve o que o bichinho precisa, quem vai resolver?

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Sim, você pode fazer algo por você!



Essa semana a gente conversou sobre o quanto a gente se sente no limite de vez em quando. E que toda mãe passa por isso. Mas apesar de chorar no banheiro ajudar a colocar para fora o que a está sufocando, não resolve o problema. 

Você precisa fazer alguma coisa por você, mamãe! Se sua vida já era corrida, com um filho isso se multiplica, porque, sim, é coisa demais para administrar!! Se você queria ter mais dinheiro para pagar alguém para te ajudar ou queria ser mais realizada no trabalho ou queria ter ao seu lado o pai do seu filho que a abandonou faz tempo, mexa-se para resolver o problema. Filho já traz preocupações demais, você não precisa de outros motivos para chorar.

É difícil sim. São momentos de exaustão, e muito mais psicológica do que física. Antes de mais nada, tire um intervalo para você! Procure se dar quinze minutos do dia para você mesma. Todo dia. E nada de usar esse tempo para ir tirar a roupa da máquina. Esse intervalo é para você relaxar, respirar. E quando chegar a hora de dormir, você precisa se dar o direito de desligar. Esqueça as pendência. Descanse.

Tem mais dica: alimente-se bem. Eu sei, eu sei, muitas vezes é tudo tão corrido que nem conseguimos comer, ou não sobra tempo para planejarmos as coisas e você acaba comendo qualquer porcaria na rua. Mas você precisa, mamãe. Coma mais frutas, procure se alimentar de maneira saudável, mas principalmente, coma! Saco vazio não fica em pé. Esqueça isso não! E tudo o que você não precisa nesse momento é adoecer. Já pensou? Tudo já tão difícil e você naquela virose de derrubar? Não deixe de ir ao médico periodicamente. Se cuide!

Outra: arrume uma válvula de escape. O que você adora fazer? Um esporte? Música? Toca algum instrumento? Gosta de ler? De escrever? De andar de bicicleta? Sim, gosta mas - eu sei, eu sei - não tem tempo! Arrume! Olha quem fala! Eu, louca para voltar a correr e há um ano não arrumo esse tempo. Mas está na minha agenda, juro! E está na minha lista de prioridades para os próximos dias! Preciso, até para relaxar a cabeça e, assim como toda mãe, parar de chorar no banho.

Se for o caso, peça ajuda. Você não vai ser menos mãe porque precisa de ajuda. Aprenda a delegar algumas coisas, divida alguns serviços. E converse com o cônjuge! Compartilhe isso com seu companheiro.

E, não menos importante, aprenda a lidar com seu sentimento de culpa. Toda mãe se cobra, toda ela acha que deveria fazer mais pelo filho, que deveria ter mais tempo para ele, que isso, que aquilo. Pare de se cobrar ser a mãe perfeita. Ninguém é. Você precisa pensar em você também! E não é egoísmo. É porque uma mãe feliz e realizada é uma mãe feliz, tranquila e atenciosa com o filhote. Lembre-se que você passa todo esse estresse para seu filho. E assim ele vai chorar mais, vai adoecer mais e pode até não querer seu braço naquele momento (e se isso acontecer, aí é que você vai se acabar de chorar mesmo). Ele precisa dessa mãe descansada, em paz. E não de uma mãe "pilhada", ligada no 220! Olha quem fala! Eu sei, eu sei, mas já estou providenciando tudo isso. Por mim, por meu filho, por minha família. 

E, por fim, curta a maternidade! Pode parecer contraditório, mas é preciso lembrar que os dias passam muito rápido - e quando se tem um bebê, o tempo voa. Quando você abre os olhos, seu filho já cresceu. Não deixe de curtir essa fase. Não permita que o cansaço e o corre corre te tirem o direito de curtir seu maior tesouro!

E é por isso mesmo que você precisa se cuidar, tratar de fazer com que seus dias sejam menos cansativos. Você precisa estar bem para trocar uma fralda com carinho, dar o leitinho paquerando seu bebê e, se precisar se levantar de madrugada, pegar seu filho com amor e fazê-lo parar de chorar com seu aconchego. E só uma mãe feliz e tranquila consegue isso. Então, vamos lá? Pela sua saúde e pelo bem à sua família, comece seus quinze minutos só seus, vá tomar um banho de pétalas de rosas, que seja! Vá ser feliz porque você tem todo o direito. E seu filho precisa.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

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Não aguento mais!



Sabe aquele dia que você se sente esgotada e tudo o que queria era zerar tudo e voltar para o útero da sua mãe? Pois é não importa se seu filho é um recém-nascido ou já está bem crescidinho, certamente vai acontecer de, vez por outra, você se pegar dizendo "Estou exausta, no meu limite, não aguento mais isso!". E dizer isso chorando, sozinha no meio do trânsito ou na frente de um monte de gente. Faz diferença não, o que importa é saber que toda mãe (ou quase toda) passa por isso!

Essa semana uma amiga que tem uma criança prestes a fazer um aninho, me revelou, com a maior cara de cansada, que não está suportando a atual rotina. Sem uma funcionária fixa para as atividades de casa, é ela quem, além de administrar o bebê, cuida de tudo o que o envolve. Tudo. Lava roupa, estende, passa, faz comida, troca fralda, dá banho, lava mais roupa, faz mais comida, organiza a bagunça e troca mais fralda. E aí, basta um dia em que a criança está mais indisposta e bota pra chorar a madrugada toda para seu restinho de paciência descer pelo ralo e você chorar junto.

E quando além desse corre corre, você ainda não está totalmente feliz e satisfeita com outras áreas da vida, como família, saúde, trabalho, conforto, lazer, aí o bicho pega. Você aproveita a hora do seu banho - até porque é, talvez, a única hora que você tem sozinha e sem atividades extras - para cair aos prantos e dizer "não aguento mais". 

Quando a gente é mãe, aparece tanta atribuição que a gente nem imaginava. Você se sente na obrigação de cuidar da criança, da casa, dos remédios dele quando fica doente, da agenda dele (pediatra, vacinas, hotelzinho ou escola, esportes etc). Você se obrigada a deixar tudo em ordem e, como ainda queria mais do que tem para dar mais conforto a sua família, você se obrigada a trabalhar mais, fazer algo "por fora" e lutar para quem sabe lá na frente ser mais feliz. 

Mas saiba que você não está sozinha nessa. É assim para todas nós. Ser mãe é difícil mesmo. Com o tempo, as coisas melhoram, mas as preocupações e as atribuições não acabam. Por isso você precisa se organizar. Resolva aos poucos o que a incomoda, seja no trabalho, no relacionamento, na saúde. Sua coluna está matando você de dor de tanto carregar o filhote e niná-lo para dormir? Vá ao médico! Procure saber se pode tomar um anti-inflamatório ou o que você pode fazer para amenizar essa dor. Não negligencie sua saúde, mamãe! Coloque a cabeça no lugar, tente descansar sempre que puder e, se for o caso, chore no banho. Bote tudo pra fora, mas lembre-se que toda mãe passa por isso. Não é fácil mesmo. Mas todas sobrevivem. E tem algo mais que você possa fazer para minimizar a situação? Tem sim! E prometo dar todas as dicas ainda esta semana!

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Mudança de rotina afeta o sono



Estou sem dormir há três noites. Essa vai ser mais uma. Mas a pena maior que tenho não é de mim, mas do filhote, que acorda chorando a madrugada inteeeeeeira. Dor? Não, não é choro de dor. Ele choraminga e cheguei a pensar que poderia ser finalmente o quinto dentinho dando o ar da graça. Que nada. É pior que isso.

Quando a gente pensa que o bebê só acorda de madrugada porque está com fome ou doente ou tem algum dentinho nascendo, aparecem - como num passe de mágica, assim do nada - outros motivos que afetam o sono dos pequenos. 

Mudança de rotina. Já ouviu falar nisso? Se você acompanha este blog há algum tempo, já ouviu, sim. Desde que nascem, os bebês precisam de rotina. Aquilo de hora para tomar banho, hora para comer, hora para brincar, hora pra tudo. Isso deixa a criança segura porque sabe o que vem depois. Desde recém-nascido? Pode acreditar que sim!

E depois de um ano? É o caso do meu filhote. Semana passada, com o ritmo de trabalho mais intensificado meu e do papai, precisamos deixar o filho à noite com parentes, que o colocaram para dormir. Sim, em um ambiente que ele já conhecia, com pessoas que ele já conhecia e nem foi para dormir a noite toda. Ao largarmos do trabalho, levamos o garoto para casa. Bastou. Ele não entendeu a mudança e, desde então, vem passando a madrugada chorando, querendo colo.

Pois é, eles acordam de madrugada. E os motivos são inúmeros! Essa noite vai ser em claro. Certeza! Mas ele já está aqui, no meu colo, com todo o direito de dormir agarradinho na mãe. E pode nem ser esse o motivo do choro? Pode, claro. Até porque na maioria das vezes a gente não tem certeza do que fez a criança acordar. Mas definitivamente a mudança de rotina afeta o sono. O do bebê e, inevitavelmente o seu.