segunda-feira, 30 de junho de 2014

Atitudes que influenciam

Imagem da internet 

Nem sempre a gente pensa no quanto as nossas atitudes influenciam diretamente na educação de nossos filhos. Mais que isso, você sabia que até mesmo a divisão de tarefas em casa pode interferir no futuro profissional de seu filhote?

É verdade. Se na sua casa, enquanto um lava os pratos o outro arruma a cama, saibam que esse revezamento está trazendo benefícios para suas crianças. Uma pesquisa da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, concluiu que as filhas de casais que repartem os afazeres da casa tendem a seguir, no futuro, carreiras que fogem do estereótipo feminino (como engenharia ou economia) e a ser bem remuneradas no trabalho.

Que interessante isso, heim? Os cientistas que fizeram essa pesquisa analisaram 326 crianças, de 7 a 13 anos, perguntando a elas e aos pais sobre quem ocupa o papel de limpar a casa, lavar a louça, cozinhar e cuidar dos filhos, por exemplo. E perguntaram ainda o que elas (as crianças) querem ser quando crescerem. Nas famílias em que existe essa divisão igualitária de tarefas, as meninas expressaram interesse em trabalhar fora de casa e ter ocupações que fujam dos padrões rotulados para a mulher, como professora ou enfermeira.

Mas independentemente dessa pesquisa ou do futuro profissional de nossos filhos, não deixa de ser um ótimo exemplo os pais fazerem as atividades da casa. Não deixa de ser positivo para a criança tanto as mães quanto os pais mostrarem que precisamos forrar nossa cama, limpar o que sujamos. Essas pequenas responsabilidades vão criando na criança o sentimento de que ela precisa cumprir com seus compromissos, por menores que sejam. E assim ela aprende a não ficar na dependência dos pais o resto da vida para a execução de tarefas simples. 

Sim, os tempos mudaram. Muitas mulheres não são apenas donas de casa. Elas também trabalham fora, também estão cansadas e assim não faz sentido o marido ficar sentado no sofá, com os pés no centro e o controle remoto da TV na mão, enquanto a mulher está aspirando a casa, não é verdade?

Bem, agora você mais motivos para chegar lá no maridão e dizer "Vamos, rapaz, ajuda!". É claro que cada família tem suas condições financeiras e costumes diferentes. Se você pode pagar para alguém que cuide da casa e não sobra nada para você fazer, ótimo. Mas se algumas atividades domésticas precisam de sua mão, lembre a seu companheiro que não é somente porque você está cansada ou, mais ainda, porque arrumar a casa não é uma tarefa exclusivamente feminina. Você precisa que seu marido também faça as tarefas de casa porque é um excelente exemplo para os seus filhos.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

A primeira mordida!



- O que foi isso vermelhinho na bochecha dele? Levou alguma pancada?
Perguntei assim que peguei meu filho no hotelzinho e percebi um machucado leve em seu rosto. 
- Ele foi mordido pela amiguinha!, disse a babá.

Logo atrás de mim, subia as escadas a mãe da menina autora da mordida e, ouvindo a conversa, morreu de pena. Ela também estava indo buscar sua filha e, na mesma hora, tentou recriminá-la:
- "Oh, filha, você mordeu Eduardinho! Não pode fazer isso!!". 
- Não se preocupe! Essas coisas acontecem. Não brigue com a bichinha agora porque ela sequer vai saber porque está levando o carão", eu disse.

Realmente, a gente pode - e deve - recriminar o filho que fez algo de errado, mas com os bebês isso só vale se for na mesma hora. Saber que a criança fez uma malcriação, quebrando um vaso e você brigar com ela somente quando chegar em casa não adianta. Seu filho não vai associar isso ao vaso quebrado. E não vai entender porque sua mãe, que acabou de chegar em casa, ao invés de dar um beijinho, vem com quatro pedras na mão. 

Agora vamos ao outro lado da questão: o filho mordido. Sim, a primeira mordida a gente nunca esquece. E, sim, você fica com o coração pequenininho... Mas o que dizer senão "faz parte". A mordida foi leve, sim. Ele deve ter sentido na hora, mas depois não sentia mais nada.

Pode acontecer com seu filho. Tanto morder quanto sair mordido. É muito comum isso ocorrer nas escolas de educação infantil, principalmente nas turmas de maternal, com crianças de aproximadamente dois anos de idade. E não necessariamente o amiguinho do seu filho o mordeu porque não gosta dele. Nessa idade, as crianças estão ainda na fase oral, do desenvolvimento da personalidade. O primeiro contato com o mundo acontece através da boca, pelo peito da mamãe. Essa relação de prazer acaba sendo levada a todos os objetos. É a maneira que a criança tem de descobrir o mundo. De acordo com especialistas, a fase oral é dividida em duas etapas: a de sucção e a de mordida. Nesta última, há uma tendência a destruir, triturar o objeto antes de incorporá-lo. 

Mas as mortidas nos amiginhos podem acontecer, sim, antes dos dois anos, quando a criança tem contato com outras. Na verdade. desde o nascimento até essa idade, a criança vive o que Sigmund Freud chamou de "oralidade", fase que faz parte do desenvolvimento psicossexual do indivíduo. É através da mordida no amiguinho que ela descobre novas sensações de prazer, como em ver o susto, a reação, o choro do outro. Não é interessante? Pois é, a criança está descobrindo as coisas, mamãe. Não ache que é simplesmente maldade. Use também a psicologia para recriminá-la, e não um grito.

E as mordidinhas podem acontecer por diversas razões, quando, por exemplo, em situação de disputa por brinquedos ou quando entra uma nova criança no grupo, causando ciúmes e insegurança. Os pais podem ter culpa? Podem sim. Um erro comum é a brincadeira de ficar mordendo a criança. Sim, tem bebê que é tão gostoso, tão gostoso, que a gente fica brincando de morder (sem machucar, lógico!). Por mais saudável que a brincadeira possa parecer, a criança entende que pode brincar assim com outras crianças. E aí, como elas não sabem dosar a intensidade da mordida, acabam ferindo o amiguinho. 

Mas não é fácil para ninguém. Quando acontece um episódio desse, os pais da "vítima" ficam tristes e até se culpando por deixarem a criança na escola sujeita a isso. Os pais do bebê "agressor" ficam envergonhados e constrangidos. Aí entra a escola, que precisa estabelecer limites aos alunos, dizendo a eles que devem respeitar os amiguinhos, tratando-os com carinho e mostrando que eles ficam tristes quando são machucados. É difícil fazer isso quando são muito novinhos? É, sim. A criança ainda não entende totalmente, mas é para isso que estão na escola, para aprender. E a atitude dos professores é fundamental nesse processo. Afinal, muitas vezes a mordida significa a expressão do sentimento da crinça. Os pais não dão atenção? Nhac! Não vai devolver meu brinquedo? Nhac! Essa criança está se expressando, precisa de atenção.

E a crinça mordida, como fica? "Filho, preste atenção: é olho por olho, dente por dente! Vá lá e morda também!", é isso que você vai dizer? Nããããããããão. Isso é o que certamente o pai da criança vai querer dizer. Coisas de "pai"! Mas não ensine isso a seu pequeno. De acordo com a Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee), em situações como esta, o ideal é mesmo procurar a coordenação da escola, entender o que houve e pedir para ficarem atentos para isso não voltar a acontecer. Você deve acolher seu filho e incentivar a expressar seu descontentamento, sim, mas nunca ensinando-o a morder também. 

E quando ele é um bebezinho - assim como meu pequeno - e ainda não entende muito do que a gente diz? Ah, aí você enche essa bochecha de beijinhos e diz que vai tudo ficar bem! Faz parte mesmo, mamãe. Na vida, às vezes a gente morde é às vezes é mordido. Só cuide para seu filho não ser sempre o mordido ou sempre o mordedor. E peça, sim, interferência na escolinha. No mais, muito beijinho na bochecha mordida!

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Desmame para bebês maiores



Depois que falei aqui sobre as dificuldades das mães que param de amamentar, muitas me escreveram pedindo para falar sobre como fazer o desmame de crianças com mais de um ano de idade. Bem, a primeira pergunta que a mamãe precisa fazer a ela mesma é "Por que desmamar?". 

Não há necessidade de deixar de amamentar seu bebê antes dos dois anos, mas - na real - a gente sabe que ser mãe não é fácil e que cada uma tem seus motivos para não conseguir mais ser tão exclusiva para seu filhote. A volta ao trabalho, o corre-corre, as atividades da casa, a falta de ajuda do companheiro, a exaustão. São inúmeros os motivos que fazem as mães não aguentarem o rojão de mais uma importante tarefa: a de simplesmente ser mãe. 

Independente de seus motivos, é bom lembrar que a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a amamentação até pelo menos os dois anos de idade. É bom para seu bebê. Para a saúde dele. Mas se você realmente precisa fazer isso, vamos às dicas de como fazer.

De acordo com a autora Elizabeth Pantley, em seu livro "Gentle Baby care", cada filho precisa de uma decisão separada sobre o desmame. Antes de mais nada, procure fazer isso devagar. Não deixe de dar de mamar de uma hora para outra. Seu bebê pode se sentir rejeitado. O processo precisa ser gradual (num período de alguns meses). E deixe ele pedir, não ofereça.

Outra dica é distrair o bebê na hora que ele quiser mamar. Se ele mama quando acorda, tente mostrar um brinquedo novo ou abra a janela e mostre o que há lá fora. No início ele pode ficar confuso, mas vai se acostumando. Se você fizer isso sempre, é provável que ele comece a pedir para abrir a janela quando acordar. Vai querer ver o mundo lá fora.

A autora dá outra sugestão: atrasar ao máximo o momento da mamada. Vai dizendo algo como "depois que eu dobrar as roupas, você mama". E depois arrume outro motivo. Ele acaba se distraindo. Também é válido substituir o leite materno por comidas sólidas. Se seu bebê já come outras coisas (liberado pelo pediatra), você pode oferecer outras formas de conforto e atenção como ler livros, abraços, brincar juntos.

E evite os locais preferidos de mamar. Aquela cadeira de balanço ou o cantinho do sofá, tudo o que lembre o lugarzinho onde ele mama, evite esses locais, para não despertar em seu filho o desejo de mamar. E, quando estiver amamentando, vá encurtando o tempo. Cada vez deixe seu filho mamar menos.

Sim, e também é importante nunca iniciar o processo em momentos conturbados para o bebê, como, por exemplo, a volta da mãe ao trabalho, os primeiros dias na escolinha, a separação dos pais ou doença. Isso vai deixar seu filho ainda mais vulnerável.

Mas - vou dizer de novo - avalie porque você precisa desmamar, mamãe. Avalie se é mesmo imprescindível para você. As dicas que aqui estou dando é porque só a gente sabe o quanto tudo já é difícil para nós mães. E é nisso que falamos aqui sempre. Apesar de exaltar as delícias da maternidade e o amor incondicional pelo filhote, eu defendo a "mãe na real", aquela que sabe que não dá para ser perfeita, mas dá para fazer tudo dentro das condições de cada uma. Se você pode continuar amamentando seu bebê, mamãe, continue. Faz bem para ele, tanto o leite materno quanto o afago em seu peito. Mas se outros fatores lhe obrigam a parar, não queira ser a mãe perfeita. Pare de se culpar e faça com tranquilidade, lembrando que você não é a única mãe que está fazendo isso. Com certeza você busca o melhor para seu filho. E uma mãe em paz, tranquila e feliz é tudo o que ele precisa.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Campanha Ajude Sofia



Sensibilizado com a história da pequena Sofia, o blog Mãe na Real entra na campanha que busca a cirurgia da menina que nasceu diagnosticada com a Síndrome de Berdon, uma doença rara que provoca problemas no intestino, na bexiga e no estômago. Sofia Gonçalves de Lacerda, de cinco meses, mora em São Paulo e precisa de um transplante multivisceral que deve ser realizado nos Estados Unidos.

Há algum tempo, sua família vem promovendo uma campanha para arrecadar o valor necessário para a cirurgia, viagem e acomodação no exterior. A menina precisa de um transplante multiviceral, o que deve ser feito nos EUA porque no Brasil a cirurgia pelo SUS ainda é experimental. Esta semana, no entanto, a boa notícia: o Ministério da Saúde entrou em contato com o Hospital Samaritano, onde a menina está internada, e comunicou que o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo (SP), manteve a decisão que obriga a União a providenciar a transferência da pequena Sofia aos EUA para a realização do transplante.

Mas a ajuda não pode parar, pelo menos até que se tenha certeza que Sofia irá embarcar. E ainda assim, as doações continuam sendo necessária para que a família possa arcar com os gastos do tratamento e despesas com essa mudança. As informações da conta bancária da mãe, Patrícia Lacerda da Silva, estão na fanpage criada para a campanha: www.facebook.com/AjudeaSofia



O que é a Síndrome de Berdon 

Doença rara que afeta principalmente meninas, a Síndrome de Berdon causa problemas nos intestinos, bexiga e estômago. Geralmente, quem tem esta doença não faz xixi, nem cocô e necessita ser alimentado por uma sonda.

É uma doença que não tem cura, mas existem procedimentos cirúrgicos para desobstruir o estômago e intestinos e assim melhorar o problema. Os sintomas da síndrome, que podem surgir logo após o nascimento, são alterações na forma e função da bexiga, que fica grande e estendida, falta de movimentos no intestino que levam a prisão de ventre, intestino grosso pequeno e intestino delgado inchado. As causas podem ser problemas genéticos ou hormonais.

O diagnóstico da Síndrome de Berdon é feito com avaliação dos sintomas apresentados pela criança depois de nascer e por exames como ultrassonografia. Durante a gravidez, esta síndrome pode ser detectada através de ultrassonografia durante os exames de rotina.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Nasceram os dentinhos. E agora?



E quando a gente diz que o bebê pode acordar por inúmeros motivos, é porque pode acordar por inúmeros motivos. De uns dias para cá eu vinha me perguntando: "Por que meu filho não dorme a noite toda?". Hoje descobri que além, do dentinho que já existia, nasceram mais três de uma vez só. Agora ele tem quatro dentes, o que justificava a choramingada no meio da madrugada. Mas já falamos demais sobre os dentes que perturbam o sono do bebê (e da mamãe). Agora vamos falar no que devemos fazer depois que eles nascem.

O nascimento dos dentinhos, em geral, não se dão de uma hora para a outra e eles não nascem de uma vez. Mas pode acontecer - olha meu filho aí para contar a história! Bem, mas a mudança do sorriso banguela para uma boca cheia de dentinhos pode durar pelo menos três anos. 

Tudo começa dentro do útero. Durante a gravidez, o bebê adquiriu os chamados botões dentários, que são as fundações dos chamados dentes-de-leite. Eles começam a romper a superfície da gengiva entre os 3 e os 12 meses. Em geral, começam por volta do sexto mês, quando normalmente o bebê já começa a diversificar a alimentação, incluindo alimentos sólidos. Aos três anos, é bem provável que seu filho já seja um jacarezinho, com a boca cheia de dente! E aí ele já pode escovar sozinho. Sim, vá ensinado essa habilidade a seu pequeno. É um importante passo para ele assumir seus cuidados pessoais. 

E é impressionante como tudo se acha que é dente nascendo. Se seu filho começa a coçar a gengiva desde muito novinho, todos dizem logo "Isso é dentinho que vem por aí". Não necessariamente. Muitos bebês têm uma necessidade maior de sucção e costumam colocar tudo na boca. Ficam mordendo, chupando, saboreando, mas não necessariamente coçando. Você percebe que "sim, vem dentinho por aí" quando a gengiva já está bem branquinha no ponto onde vai nascer dente. Ele também fica salivando mais. Aí nesses próximos dias, mamãe, pode se preparar para dormir menos. Até rasgar a gengiva, pode ser que seu bebê se incomode e chore à noite. Mas não é regra geral. Tem bebê que "nem nem". O dente nasce que você nem percebe.

Gengiva branquinha, dentinho nascendo 

Mas é sempre bom consultar o pediatra. Ele deve passar algumas medicações que vão aliviar a dor de seu filhote. E dê mordedores a ele. Os mordedores servem para massagear a gengiva, o que alivia bastante. Coisas geladinhas também ajudam. Alimentos frios, como frutas ou iogurtes (verifique se seu filho já come isso. Não ofereça o que ainda não está liberado para seu bebê). Sim, e lembre-se que o gelo em contato direto com a pele pode doer (queimar). Se for passar um gelinho, coloque-o em uma fraldinha. Os pediatras dizem que o nascimento dos dentes não causa febre nem diarréia, mas muitos dizem "como pediatra, devo dizer que não há relação, mas como mãe eu digo: pode causar, sim". É que não há estudos que comprovem a febre como sintoma pelo nascimento dos dentinhos, mas na prática muitos pais constatam isso em seus filhos. Então saiba que pode acontecer, mas não deixe jamais de consultar o pediatra mesmo assim! A febre pode estar relacionada a uma outra doencinha. Não ignore isso.

Até chegar aos 20 dentinhos, por volta dos três anos, as crianças começam a ter seus primeiros dentinhos aos seis ou sete meses de idade. Normalmente nascem logo os incisivos centrais inferiores. Depois vêm os dois de cima, em seguida os que ficam ao lado, e dali para o fundo. O desenvolvimento dos dentes é hereditário, por isso se você teve dentes cedo certamente vai acontecer a mesma coisa com seu filho. E pode acontecer de o bebê já nascer com dente? Pode. É raro, mas pode. Estudos apontam que um (ou até dois) em cada 2.000 bebês já nasce com um dente! 

Devemos já escovar?

Pediatras dizem que até um ano de idade não é necessário escovaaaaar mesmo os dentinhos, mas você já pode passar uma fraldinha limpa ou uma gaze neles pelo menos uma vez por dia. É importante para limpar os dentes dele e também já vai criando o hábito da escovação. Pode começar a criar esse hábito antes de dormir, por exemplo. Mesmo que seu bebê caia no sono depois da mamada, ou do leitinho artificial, é preciso limpar. Isso porque os açúcares do leite (mesmo no leite em pó sem adição de açúcar) podem fermentar, corroendo o esmalte dos dentes. 

Quando ele já tiver um ano e meio, pode começar a aprender a escovar. No início, faça junto com ele por alguns anos. Mas é importante que ele vá aprendendo para depois escovar sozinho. Use uma escova macia e uma quantidade bem pequena de pasta de dente. Tem que ser pouca pasta para evitar que a criança engula o flúor, o que pode provocar a chamada fluorose, que causa manchas nos dentes. E o creme dental tem que ser infantil porque ele já tem menos flúor que os adultos, e existem no mercado algumas opções de pasta sem flúor, para bebês. E não seja muito rigorosa para a escovação não se tornar um exercício pouco prazeroso. O importante é retirar os fragmentos de alimentos e limpar a superfície dos dentes e das gengivas. 
 
E se ele não gostar da pasta de dente? Tudo bem, você pode pode tentar outra marca ou nem usar pasta. Até ele começar a comer muitos alimentos doces (o que é bom evitar nesse início de vida de seu filhote) a pasta não é tão necessária. Quando seu filho começar a comer mais doces, como nas festinhas infantis, procure não demorar muito para escovar seus dentinhos. Se não dá para escovar ali, logo após a ingestão do alimento, veja se ele come algo salgado depois, para tirar um pouco do açúcar que ficou por ali. É importante começar a consultar o dentista? Pode ser, converse com o pediatra. 

Agora que você já sabe da importância de limpar os dentinhos da criança, cuide de seu jacarezinho, mamãe. Evite as cáries para evitar mais dores e mais transtornos. E faça com que a hora da escovação seja um momento gostoso, e não uma obrigação. 


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Quando deixar o berço?



Você teve um filho, soube como lidar com ele até... Até o momento de não saber se já deve passar para cama ou ainda deixar dormir no berço. Enfim, qual a idade de abandonar o bercinho?

Não há regra, mamãe. Você deve ler muito essa frase aqui no blog. Cada caso é um caso, cada família é uma família. Mas existem dicas e opiniões de pediatras e especialistas para nos ajudarem nas difíceis decisões sobre nossa cria. Antes de qualquer coisa, é preciso saber que erros podem ser cometidos pelos pais, como passar do berço para a cama na hora errada. Em geral, a mudança acontece entre 1 ano e meio e 3 anos e meio de idade. E vá se preparando porque nem sempre a adaptação é fácil e pode ser que seu filho acorde muito de madrugada. E chorando.

Muitas crianças até mesmo aos três anos de idade não estão preparadas para deixar o berço. Converse com o pediatra do seu filho para ver se esse problema está acontecendo. Pode ser o caso de voltar ao berço até que seu filho esteja pronto e seguro para a cama.

E por que a pressa? Em geral, se você não tem nenhum motivo para fazer essa transição agora, é aconselhável que espere até seu filho ter perto de 3 anos. Acontece muito de a criança não estar pronta, antes disso, e acaba estranhando. 

E como saber se já chegou a hora? Muitas vezes o bebê já não cabe mais no berço, ou é muito danado e já sabe pular as grades. Também pode ser o caso de ele já estar ganhando um irmãozinho. Mas muita calma nessa hora. Não é porque seu filho sabe pular o berço que está na hora de passá-lo para a cama. Lembre-se que na cama ele terá muito mais liberdade de passear pela casa enquanto todos ainda estão dormindo. E numa idade em que liberdade demais requer muito cuidado. É preciso saber se ele já tem condições de entender o que pode e o que não pode fazer pela casa. Nessas horas - é inevitável - afaste tudo o que for perigoso, coloque proteção nas janelas ou afaste móveis que facilitem subir nelas, projeta as tomadas e as quinas dos móveis, não deixe remédios ou material de limpeza ao alcance das crianças. Ufa! É uma infinidade de precauções. Não subestime a capacidade desses pequenos!

Avalie se o berço já está no nível mais baixo possível para ver de não dá para deixá-lo por lá mais um pouco. E tire o que pode servir de escada, como bichinhos, protetor de berço, almofadas. Se ainda assim seu filho é aquela criança esperta que vai subir no berço e, sim, vai cair, há outros meios, mamãe. Existe um costume, inclusive, de quartos sem berço. São pais que preferem colocar a criança em colchão no chão. É uma alternativa para ela não cair da cama ao tentar sair. Há ainda opções de minicamas ou colocar grades na cama, se ela é alta demais.

Se o seu caso é outro bebê que vem chegando por aí, sua dúvida pode ser "Será que ele não vai achar que o bebê roubou o berço?". Pode achar, sim. O ideal é fazer essa mudança com o bebê mais velho pelo menos dois meses antes do nascimento do irmão. Se o mais velho ainda é muito novinho, deixe para fazer a mudança depois que o novo bebê tiver entre 3 e 4 meses. Até lá, ele (o mais novo) pode dormir no moisés ou no carrinho, em seu quarto.

É assim mesmo, viu? Nem sempre são fáceis as mudanças que nossos filhos nos exigem. O meu ainda não chegou nessa fase, mas também não sei se vai ser difícil ou não. E não tire como exemplo os filhos dos seus amigos. Para algumas crianças, passar a dormir na cama é motivo de orgulho, enquanto outras têm dificuldades para se adaptar. É de cada uma. Lembre-se que é tudo muito novo para esses pequenos. O fato de deixar a fralda, entrar na escola e já ter idade para isso ou aquilo mexe muito com eles. Faça tudo com carinho e paciência. Pode não ser fácil mesmo. Mas lembre-se que para seu filho também não é.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Na minha cama não!



Nos últimos dias a gente vem falando de bebês que não dormem bem durante a madrugada e muitas mães acabam levando o filho para dormir com ela, na cama, por ser mais cômodo. Acontece ainda de a criança já ser maiorzinha e pedir para dormir na cama dos pais. Bem, aí duas coisas precisam ser levadas em conta. Primeiro é abrir uma exceção para quando seu filho está doentinho e merece uma atenção especial. Outra questão é se os pais estão mesmo dispostos a abrir mão do espaço do casal e incluir o filhote ali bem no meio dos dois. Mas independentemente de qualquer decisão, os pais precisam saber que a criança precisa ter seu espaço e, mais que isso, precisa começar a se sentir segura na ausência dos pais.


Acontece com muitas mães pegar o bebê no meio da noite, tentar um leitinho, tentar a chupeta, chacoalhar a criança de um lado para o outro e, quando ela finalmente prega os olhos, você a coloca no berço e... Buáááá! Daí você tira do berço, leitinho, chupeta, chacoalho... Enfim, o bebê só quer ficar no seu colo. E nessas horas, você, morreeeeeeendo de sono, faz o que? Vai para o mais prático, que certamente não é tentar desacostumar a criança a ficar no seu braço, mas levá-la para sua cama e ambos dormirem ali, coladinhos e felizes.

Vale num momento em que seu filho está doentinho? Vale, sim. Chamego de mãe é melhor do que qualquer remédio. Mas vale isso todo dia? Aí você é que tem que pesar, mamãe. Precisa pesar se isso é tão necessário a ponto de você e o papai perderem a privacidade do casal, o espaço de vocês. Pediatras dizem que, mesmo quando o bebê requer cuidados especiais, o ideal é a mãe (ou o pai) dormir no quarto da criança, em uma cama ou colchão no chão, e não o contrário. O bebê precisa começar a entender que ele tem seu lugar de dormir.

Se você acabou de ter seu filhote, não precisa se preocupar em colocar o bebê no quartinho dele logo nos primeiros dias. Muitas pessoas podem te falar "Nem invente de colocar a criança no seu quarto para ela não se acostumar!". Mas não é bem assim. O recém-nascido merece mais atenção. E quando os pais são de primeira viagem é normal que acordem no meio da noite até para ver se a criança está respirando. Meu filho ficou os primeiros quinze dias em nosso quatro até eu perceber "Já me sinto segura para colocá-lo no quartinho dele". É por aí. A criança vai para o quarto dela quando os pais já se sentem seguros para isso. Pode durar um mês? Pode durar mais? Pode. Especialistas dizem que o bebê não vai ficar mal acostumado. Mas é preciso chegar um momento de deixar mesmo ele dormir sozinho (e nada de luz acesa ou abajur. Bebês não têm medo de escuro). Para essa transição, o ideal é não mudar muita coisa. Se dormem com o ar condicionado, tente deixar a temperatura do quarto dele na mesma que a sua. Se usa ventilador, deixe um ventilador no quarto dele também. Se ele dormia em seu quarto no carrinho, deixe ele no carrinho por alguns dias antes de colocá-lo no berço.

Se sua criança é mais velha e já está acostumada a dormir com você, calma que ainda há jeito! Especialistas dizem que essa adaptação precisa ser lenta. Mostre que está lá no quarto dela aquele bichinho de pelúcia que ela mais gosta. Os primeiros dias serão difíceis. Seu filho pode chorar, ou até berrar. Entre no quarto, fique um pouquinho com ele. Conte uma historinha. Se ao você sair ele chorar novamente, vá lá outra vez. Explique que papai e mamãe não foram embora. Estão ali bem pertinho. E que ele tem o quartinho dele para dormir. Se for o caso, fique por lá até a criança dormir. Com o tempo ela vai se sentir segura em seu cantinho.

Então, agora que você já sabe da importância de cada um ter seu espaço - mas quem vai dizer se isso é mesmo essencial vai ser você - procure mostrar a seu filho que o quartinho dele é legal, que é o espaço dele, com os bichinhos dele, as coisinhas dele. Se ainda é um bebê e ainda dorme em seu quarto, tente não fazer a transição muito tarde. Quando mais velha a criança, mais acostumada ela fica com a presença dos pais para dormir. E isso não é bom nem para ela e nem para você (muito menos para o papai, que quer continuar curtindo a sua esposa). Mas quem mais sai ganhando com isso tudo é seu filho, que precisa se sentir seguro na ausência dos pais. A gente pensa que simples atitudes são bobas, mas são essenciais para o desenvolvimento e formação de nossos filhotes!


quinta-feira, 5 de junho de 2014

Como fazê-lo dormir a noite toda



Esta semana falamos sobre bebês que acordam na madrugada. Até então, foi só um texto para as mamães que passam por isso saberem que não estão sozinhas no mundo com esse problema. E não estão mesmo! Apesar de muitos bebês conseguirem dormir como anjos, estima-se que pelo menos 40% das crianças têm dificuldades para dormir. 

É o caso do seu bebê? Seu filho acorda apenas duas vezes na madrugada e você acha que isso é normal? Você pode dormir mais que isso, mamãe. Existem algumas dicas sobre o que fazer e o que não fazer para acostumar o bebê a capotar e só acordar junto com o sol. É claro que não são regras. Até porque meu filhote também tem dado trabalho para pregar o olho a noite inteira. Mas a culpa pode ser minha. Muitos hábitos nossos ajudam - ou, no caso atrapalham.

Vamos aos erros mais comuns, de acordo com opinião de especialistas:

Colocar a criança para dormir muito tarde. Não pense que esticando o dia vai fazer seu filho dormir mais. Um estudo mostrou que crianças de 2 anos dormem hoje 40 minutos a menos, em média, do que crianças da mesma idade da geração anterior. Isso porque as crianças acordam mais à noite, têm dificuldade para adormecer e para dormir durante o dia. Não é porque você chega tarde do trabalho que vai obrigada seu filho a ficar te esperando. Deixa para curtir o filhote na manhã seguinte, mamãe! 

De acordo com a especialista Jill Spivack, autora de um livro sobre como fazer crianças de até 5 anos dormirem bem ("The sleepeasy solution"), "quando elas ficam cansadas demais, têm mais dificuldade de pegar no sono e de dormir um sono tranquilo; também acordam mais cedo". Ou seja, quando a criança começa a bocejar, é hora de ir para a cama. Não invente brincadeiras para o tempo passar. Marque uma hora para ela dormir e siga a regra todos os dias.

Outro erro comum dos pais é chacoalhar a criança para ela pegar no sono. Ok, eu faço isso com meu filho. Mas estou conseguindo desacostumar. Cada vez eu balanço menos. Hoje, muitas vezes eu só coloco a chupeta, daí ele deita a cabeça em meu ombro e apaga!

Mas é claro que muitas vezes isso é difícil. A gente tenta de tudo e ele não para de chorar. A gente coloca no berço, ele chora, a gente tira, deita, ele chora, a gente levanta, vai para a cadeira de balanço, ele chora, a gente levanta, caminha... Aí a gente recorre ao balanço e tome balanço para lá e para cá. É tiro e queda! Especialistas dizem que não há problema em balançar o bebê numa situação de emergência, mas não é bom acostumar. O bebê precisa aprender a dormir sozinho. Sabe por que? Porque quando ele acordar no meio da noite, vai querer o balançado. Aí lá vai você!

A continuidade do balanço também não é algo bom. Pediatras dizem que quando a criança sempre dorme em movimento, como em carrinhos ou no carro, ela não chega a ter aquele sono mais profundo, aquele sono restaurador. O movimento pode servir para acalmar a criança. Mas não para fazê-la dormir, ok?

Mais um erro dos pais: estimular demais a criança. Evite sons altos e cores intensas no quarto do bebê. Isso estimula demais e deixa o bichinho irritadinho. Até mesmo o mobile do berço pode distrair ao invés de relaxar. Deixe o quatro escuro, evitando inclusive abajur. A luz serve para você ver a criança para amamentar, e não para ela dormir. Lembre-se: bebês não têm medo de escuro.

E para completar, siga sempre uma rotina. Desde recém-nascido. Hora para o banho, hora para o lanche, hora para brincar. Tudo na sua hora. À noite, quando damos o banho de nosso filho, ele já sai do banheiro esfregando os olhinhos. Ele sabe que dali vai tomar o leitinho e dormir. A rotina acalma e deixa a criança segura sobre o que está por vir.

Mas, apesar disso tudo, é importante você lembrar que existe uma série de variáveis que fazem seu bebê acordar de madrugada. Falei nisso esta semama (http://www.maenareal.com.br/2014/06/seu-bebe-dorme-bem-noite.html). Você pode estar fazendo tudo certinho, mas se estiver nascendo um dentinho ou ele estiver doente, paciência. O bichinho vai acordar! Converse com o pediatra para saber que medicação pode ser oferecida. 

Tudo bem, você seguiu todos os passos e seu bebezinho continua chorando no berço no meio da madrugada. Faz o seguinte: vai lá, fica com ele no quarto, mas não interaja muito. Faça um carinho nas costas, dê uma balançadinha de leve no bumbum. Vá embora por dois minutos e volte. Faça a mesma coisa novamente. Vá fazendo isso em intervalos maiores de tempo até que ele adormeça. A dica é de especialistas da área. Dá trabalho? Dá. Mas seu bebê vai começar a entender que ninguém vai tirá-lo do berço. E também que está tudo bem e não há motivos para chorar. Nem ele, nem você.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Nova ganhadora da promoção "Um Modelo de Mãe"



O blog lançou neste mês de maio a promoção Um Modelo de Mãe, em comemoração ao Dia das Mães, e sorteou um ensaio fotográfico com a fotógrafa Manuela Arruda. A promoção é exclusiva para as mamães da Região Metropolitana do Recife, ou que possam vir à capital pernambucana até o fim de junho.

Por este motivo, a primeira vencedora no sorteio, moradora do Rio de Janeiro, foi desclassificada, depois de o blog entrar em contato com ela, que afirmou não ter disponibilidade de vir ao Recife fazer as fotos.

A nova sortuda é Andrea Bezerra - mãe de Pedro, de três anos - que mora no Recife e agora tem dez dias corridos, a partir de hoje, para retornar e fazer o agendamento no estúdio, cujos telefones de contato são 4141.5511/ 3228.3411/ 8729.0053/ 9953.8791. As fotos devem ser feitas até o dia 30 de junho. 



O Mãe na Real agradece a participação de todas as mães! Continuem acompanhando o blog, que traz sempre novidades e conteúdo diferenciado!

terça-feira, 3 de junho de 2014

Seu bebê dorme bem à noite?



Eita, pergunta difícil para grande parte das mães! Se a sua resposta é "Siiiiiiim", pode se desconectar e ir fazer outra coisa. Mas se a resposta é "não" ou "às vezes" ou "nem sempre" ou até mesmo "não sei dizer", bem-vinda ao clube. Você não é minoria!

A verdade é que são muuuuuuitas as variáveis que podem tirar o sono do bebê e, como essas variáveis acontecem o tempo todo, a gente acaba não sabendo dizer quantas horas, de verdade, nosso filho dorme. Isso porque, na melhor das hipóteses, ele dorme umas boas horas seguidas, até... Bem, até ficar gripadinho ou com alguma tosse ou com dentinho nascendo ou, enfim. 

Outro dia alguém me perguntou "E por que seu filho não dorme a noite toda?" e, na real, eu não soube responder. Parei pra pensar e soltei algo como "uma semana dessas aí ele acordou muito porque estava doentinho. Depois até dormiu umas horas a mais e voltou a acordar muito porque está nascendo dentinho. Depois porque tem se alimentado pouco durante o dia e sente fome à noite. Depois, ...". E os motivos não acabam. Você pode até incluir aí o "ele acordou porque queria um denguinho". Sim, porque quer o colo da mãe. Mas aí você precisa começar a desacostumar isso.

Existe, inclusive, um motivo que muitas mães desconhecem e que faz a criança acordar mais durante a madrugada: a crise de ansiedade da separação. É quando o bebê passa a entender onde você termina e ele começa. Isso mesmo! Quando nasce, a criança acha que é parte de você e não se enxerga como um ser único (eles nem se dão conta que as mãozinhas e pézinhos que vêem são deles próprios). E daí quando eles percebem que a mãe pode ir embora e não voltar mais, ficam assustados e choram na ausência dela. Mas esse assunto é mais complexo e merece um texto mais detalhado. A gente fala nisso depois.

A conversa aqui é sobre os motivos que fazem nossos bebês acordarem muito na madrugada, deixando as mamães como zumbis durante o dia.  Eles podem acordar até mesmo por não estarem dormindo bem durante o dia. Pois é, ao contrário do que muitos pensam, deixar o bebê mais tempo acordado durante o dia não vai fazer com que ele durma mais à noite. Pelo contrário, pode deixá-lo mais irritado e isso vai perturbar o soninho dele à noite. São os excessos de estímulos. Isso não é legal! Sem contar que é uma malvadeza agitar a criança quando ela está com sono precisando tirar o cochilinho do dia, não é? Ainda mais quando estamos falando de bebezinhos.

Bem, é possível ainda que o bebê acorde no meio da noite por ter passado por mudanças na rotina ou estar tendo pesadelos e as crises de medo. Quer mais motivos? Crianças que roncam ou que respiram pela boca quando estão dormindo também têm mais probabilidade de acordar no meio da noite. E se estão doentes, então, com febre ou dor de ouvido, que criança consegue dormir assim?

E se o seu bebê dorme bem à noite mas você preferiu continuar lendo esse texto, é bom saber que não há regra. Seu filho ainda pode passar a acordar, mesmo depois de completar um ano de idade, dizem especialistas.

Ou seja, se alguém perguntar porque seu bebê acorda muito de madrugada, não quebre a cabeça tentando justificar. Responda simplesmente: porque os bebês são assim!

Mas tem algo que possamos fazer para ajudá-lo a dormir melhor? Tem sim. Depois falamos nisso. Acompanhem! Por enquanto, isso aqui é só para você relaxar a cabeça e saber que não é só uma questão de fome ou ansiedade. Os bebês acordam por tudo. E toda mãe (ou quase toda) passa por isso!