quarta-feira, 30 de abril de 2014

Homenagem ao pequeno Davi

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O Mãe na Real presta hoje uma homenagem especial à mãe leitora do blog que perdeu neste dia 30 de abril seu bebezinho. O pequeno Davi nasceu com anencefalia, uma malformação rara do tubo neural, caracterizada pela ausência parcial do encéfalo.

Os pais souberam do diagnóstico ainda no início da gravidez e, apesar de saberem que poderiam decidir por interromper a gestação, resolveram levar adiante. Mesmo sabendo que o filho certamente não viveria por muito tempo, não tiveram coragem de decidir pela vida daquele pequeno.

Receberam Davi na manhã do ultimo dia 24 de abril, uma vida que durou menos de sete dias, mas que encheu de emoção o coração dos pais, da família e de todos que acompanharam a história. 

O blog presta esta justa homenagem a essa mamãe iluminada que permitiu que seu filho vivesse o que tinha para viver. Certamente veio para dar uma linda lição de vida aos pais, que se mostraram grandes guerreiros, acompanhando cada minuto de vida do bebê. 

Parabéns à mamãe de Davi. Parabéns a você e ao papai pela garra e pela força que têm. Deus sabia que podia trazer o Davi a essa família. Agora ele o leva de volta. Que ele conforte o coração de vocês e traga em breve outros anjinhos para essa família.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Está com saúde? Basta!

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Tudo na sua vida pode estar caminhando "mais ou menos". Mas se seu filho está bem, nada mais parece importar tanto. 

Já ouviu falar nisso? E como é verdade! Acredito que mais ainda quando o bebê já adoeceu diversas vezes. Isso ocorre quando ele já está na escolinha ou em convívio intenso com outras pessoas. É doença que não se acaba. Numa semana, está com um resfriado, na outra, com uma tosse danada. Depois, é um narizinho escorrendo, uma dorzinha sabe-se lá onde, uma falta de apetite... Aí seu coração de mãe fica pequeno e nem a promoção no trabalho dá conta de garantir um sorriso seu.

Mas quando seu filho está bem, daquele jeito, ativo, espertinho, mexendo em tudo, sorrindo, brincando, comendo bem, ...Ah, isso não tem preço. Você pode ter saído de casa com a camisa rasgada, ter pisado numa poça de lama e levado um banho de coco de pombo. Pode ter chegado no trabalho e as coisas por lá não estarem tão animadoras ou pode ter tido a notícia de uma nota ruim no trabalho de conclusão de curso. Você pode ter uma pilha de pratos para lavar e percebeu que acabou a água. Enfim. Mas se seu filho está bem, nada é tão desastroso assim. Parece que nada vai conseguir te deixar para baixo naquele momento. 

É um sentimento difícil de se explicar, mesmo porque ele não existia antes de seu filho chegar ao mundo. Os outros problemas, antes, eram maiores. Mas agora, não. Agora um bebê chegou a sua vida e seu humor vai depender da saúde dele. Claro que - não se iluda - as noites mal dormidas também levam embora o seu sorriso. Mas isso é outro assunto. Só em seu filho estar com saúde, já é mais que meio caminho andado. 

terça-feira, 22 de abril de 2014

Preocupação de mãe

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Outro dia, uma mãe que tem uma filha adolescente me disse "Essa fase sua aí é boa. Eu sempre quis que minha filha crescesse logo. Hoje que ela é adolescente é uma preocupação tão grande, tão grande, meu Deus". E ela completou "Você vai ver, a preocupação de mãe não acaba mais nunca". 

Isso me assustou. Eu já experimento aquilo de ficar com a cabeça no filho o tempo todo. É um resfriado, uma tosse seca, febre, não quer comer... Ai ai ai, a gente não para de se preocupar. Daqui a pouco é dente nascendo, é a nota baixa na escola, é um amiguinho que bateu nele...

Tudo bem, eu já entendi que a preocupação não acaba. Ela apenas transfere de fase. Se você já é mãe, sabe do que estou falando. E se está grávida, vá se preparando. Eu achava que a fase mais preocupante era a do recém-nascido. Mas que nada. O amor só aumenta, o cuidado só aumenta, e as preocupações também.

É trabalhoso, sim. Seja por ficar madrugadas dando leitinho, ou ter que andar atrás dele, que aprendeu a andar, ou se preocupar com as companhias na escola, ou ainda o trabalho de ter que lidar com a rebeldia de todo adolescente. Quando crescer mais e ficar adulto, acho que a gente vai se preocupar se ele perder o emprego ou se não estiver bem no casamento. Depois teremos os filhos dos nossos filhos...  Aí começa tudo de novo? Será? Deixa a gente chegar na fase de ser avó para saber, né? Por enquanto estou na fase dos resfriados e do começar a querer andar.

domingo, 20 de abril de 2014

Vencedora do concurso Amor na Real



Com mais de 700 curtidas, Mércia é a vencedora do concurso Amor na Real! Parabéns, mamãe, por demostrar em foto o amor que sente pelo filho. 

Mércia dos Santos Barbosa é de Olinda-PE e mãe de Luiz Miguel, que nasceu em outubro de 2013. O blog Mãe na Real agradece à participação das outras mamãe finalistas e a todas que enviaram suas fotos para o concurso, além da atenção e do olhar sensível das juradas Débora Beltrão, Silvia Bessa e Manuela Arruda.

Fiquem de olho porque o Dia das Mães está chegando e vem mais novidades por aí!

terça-feira, 15 de abril de 2014

Passa rápido?



Se você está grávida ou tem um bebezinho, certamente já escutou alguém lhe dizer "Aproveite, porque passa rápido!". Eu lembro quando meu filho era recém-nascido e as pessoas com bebês de oito, nove meses, diziam isso. Hoje meu filho tem entre oito e nove meses e, quando olho para trás, percebo que já passou aquela fase em que era um ser indefeso que mal sabia se mover. 

Passa rápido sim. Mas, na real, os primeiros dias, não. Os primeiros dias são uma eternidade. Cada madrugada tem pelo menos umas 54 horas. Cada cochilada sua parece ter passado um ano. Os primeiros dias não passam depressa não. É até um desaforo uma mãe lhe dizer isso. São dias muito difíceis. Mas você fecha os olhos e faz aquele mantra "vai passar, vai passar, vai passar". Um dia isso acaba mesmo, e daí começa a passar rápido. Mesmo.

Quando você se dá conta, seu bebê já reconhece as pessoas, já pega tudo o que vê pela frente, já entende a brincadeira do "Cadê mamãe? Achou!", já gargalha com uma mordidonha na costela, já mostra o que não quer, cheio de vontade própria, já tem preferência por certos alimentos. Quando você se dá conta, não tem mais aquele bebezinho miúdo que ficava quietinho no seu colo, só observando as coisas a sua volta.

Mas o crescimento também é uma delícia. Acompanhar o desenvolvimento de seu filho, as descobertas que ele faz, tudo isso é gratificante. Eu já tenho saudade daquele recém-nascido que mal abria os olhinhos para mamar, e mamava com uma voracidade de quem só tinha aquilo para fazer, mas também tenho curtido muito cada nova fase. Eu não vou mentir dizendo que "eu preferia os primeiros dias porque hoje ele já começa a engatinhar e dá muito trabalho". Os primeiros dias - temos que admitir - são ainda mais trabalhosos. Quando ele vai crescendo, vai ficando cada vez mais gostoso.
 
Dá trabalho? Sim, mas como vai dar a vida toda. Como mãe de um bebê que está com seus oito, nove meses, eu digo: "curta seu bebezinho, porque passa rápido, sim. E, por incrível que pareça - acredite - você vai sentir saudade daquele miúdo que cabia fácil em seus braços!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Você precisa retomar sua vida



Aos que possam interpretar mal o título desta postagem, não me refiro a "retomar sua vida" como algo que exclui o seu filho da jogada. Você teve um bebê, passou meses coladinha nele, mas chega a hora de voltar ao trabalho. Depois percebe que além do trabalho, é hora de voltar à suas demais atividades, como malhar, visitar uma amiga, ir ao shopping, ao supermercado. Ou até a um lazer, como um cineminha com o marido. Enfim. Isso a deixa com um pesinho na consciência porque no fundo acha que deveria estar com seu bebê ao invés de caminhando sozinha no parque? Bem-vinda ao clube! Faz parte. Mas sua vida - aquela que você tinha antes de seu filhote chegar - ela precisa continuar.

A volta ao trabalho é mesmo um pouco traumática. Eu já falei sobre isso aqui. O que me ajudou foi começar a separação uma semana antes de pegar no batente. Passei as tardes fora de casa, resolvendo coisas minhas, e à noite agarrava meu filho morta de saudade! Mas isso amenizou muito a falta que senti dele quando de fato voltei a trabalhar. Mas por enquanto estava sendo "trabalho" e "filho". Ou seja, nada de pensar em dar um passeio ou fazer qualquer programação sem meu filho! 

Mas a vida precisa ser retomada. Você precisa ter um tempo para si própria, fazer exercício, terminar um trabalho em casa, renovar sua carteira de habilitação, comprar uma lâmpada para aquele quarto que está no escuro faz tempo, enfim. Comecei a voltar a fazer o que precisava ser feito, mas a cabeça ainda fica "Será que o bichinho está sentindo minha falta? Como eu posso ir à academia e deixar meu filho aqui sem mim?". 

Na real? Vá. Isso é por você e por ele! Seu filho também precisa de um tempo sem a mãe. A psicologia infantil diz que é importante o bebê perceber que a mãe vai e volta. E o sentimento de culpa que a gente fica é normal, viu? Toda mãe - ou quase toda ela - sente isso. Mas a vida precisa continuar, e agora com o seu filho fazendo parte dela. Olha só: é seu filho que faz parte da sua vida e não a sua vida que gira em torno dele, percebe? 

Na prática, é difícil. Meu filho ainda é o meu mundo, e não parte dele. Mas acho que estou começando a conseguir separar as coisas. O negócio é voltar ao trabalho - e voltar com todo o gás - retomar as atividades e ir a um restaurante com os amigos sem o menor peso na consciência. Mesmo retomando tudo, seu filho pode continuar sendo a coisa mais importante de sua vida. E você continuar amando-o da mesma maneira. Mas agora com toda a sua verdadeira rotina - até onde é possível - de volta. E sem peso na consciência, combinado?

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Finalistas do concurso



Já foram escolhidas as seis fotos finalistas do concurso Amor na Real! As mamães selecionadas são Carla Bento, Catarina Costa, Iracema Magalhães, Jacqueline Fernandes, Mércia dos Santos e Sarah Cristina. Elas foram postadas - em ordem alfabética - na fanpage do blog (www.facebook.com/maenareal) e estão prontas para serem curtidas!

Escolha a que, na sua opinião, melhor representa o amor entre mãe e filho. Às mamães finalistas, convidem seus amigos para curtir a fanpage e curtir sua foto. As mais curtidas até o dia 20 de abril ganha um kit lençol/berço do Coisas de Vó, além de ter sua foto exposta no painel da fanpage!

O blog Mãe na Real agradece a todas as mães que enviaram suas fotos. Todas lindas! A escolha foi difícil, mas nossas juradas precisaram fazer a seleção. O blog agradece a atenção e a sensibilidade da pediatra Débora Brandão, da jornalista Silvia Bessa e da fotógrafa Manuela Arruda.

E a todos que acompanham o blog, vão lá na fanpage e curtam!!

As fotos aqui exposta são meramente para ilustração. A votação é exclusivamente na fanpage.

Carla Bento

Catarina Costa

Iracema Magalhães

Jacqueline Costa

Mércia dos Santos

Sarah Cristina






quarta-feira, 2 de abril de 2014

Nossa, como eles adoecem!

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Não há nada que deixe a mãe mais preocupada do que estar com o filho doente. E quando se trata de um bebezinho e ele não pode falar o que está sentindo, aí o bicho pega! Você vai trabalhar com o coração na mão, até porque não pode deixar de trabalhar a cada resfriado de seu filhote. E, minha nossa, como eles adoecem!

Depois de quase oito meses exercendo a tarefa de ser mãe, eu resolvi parar de me descabelar com os resfriados do meu filho. Fique feliz se seu bebê não adoece tanto, mas normalmente eles ficam muito doentinhos mesmo! E isso tem explicação. Os bebês nascem com os anticorpos da mãe e, por isso, eles têm mais imunidade até mais ou menos os seis meses de vida, principalmente quando ainda se alimentam com leite materno (o que é muito importante!!). Depois disso, os anticorpos que o bebê herdou da mãe começam a declinar e então será inevitável que ele adoeça, até para poder formar seus próprios anticorpos. Então quando alguém diz "É bom que ele esteja doentinho, está criando anticorpos!", é mais ou menos isso mesmo.

O negócio é que mãe nenhuma fica feliz, pensando "Que legal, ele está criando anticorpos!". O que a gente quer mesmo é ver o bebê bem, numa boa, comendo direitinho e brincando. Sair de casa deixando aquela carinha triste, aquele narizinho escorrendo e aquela tosse gorda abala toda mamãe.

Uma vez liguei para a pediatra: "O bichinho está tossindo muito e com secreção no nariz e isso parece estar incomodando muito ele. O que eu faç?!". Ela foi bem precisa: "Incomoda porque os bebês não sabem escarrar. É assim mesmo, infelizmente". Daí passou um remedinho para aliviar.

Quando é algo mais grave você dá um jeito de ficar com ele, mas o danado é que eles adoecem muito mesmo. E o que é importante fazer? Antes de qualquer coisa, consultar o pediatra. Muitos dizem que não vale a pena levar o bebê à emergência por qualquer motivo, mesmo porque no hospital eles ficam mais sujeitos a outras doenças. Mas a consulta ao pediatra é sempre importante. É preciso observar se o bebê tem febre, se ele deixa de se alimentar ou se a doença persiste por muitos dias.

Mas tudo com acompanhamento médico, heim? Mesmo que seja um resfriadinho bobo, não custa dar um medicamento que amenize o desconforto do bichinho. Mas adoecer - e adoecer muito - enquanto se é bebê é menos comum, viu, mamãe? O negócio é enxugar as lágrimas - as dele e as suas - tratar a doencinha e esperar. Com o coração na mão, porque mãe é mãe.