Ajuda é fundamental

Perdoem-me os pais ausentes, mas a presença do pai é fundamental. Eu já falei sobre isso outro dia e sei, lógico, que nem todas as mamães têm em casa o pai da criança. Nesse caso, vale a ajuda de uma irmã, mãe, tia ou qualquer pessoa mais íntima. Criar um bebê não é fácil e em alguns momentos - quando você adoece, por exemplo - não é fácil mesmo. 

Nos últimos dias, uma gripe violenta me pegou. Dessas de dar vontade de chorar de tanta dor e que nos faz perder totalmente a coragem de se levantar de cama. E como faz quando tem um bebê que chora de madrugada querendo mamar? Chama o pai. Mais uma vez, perdem-me os pais ausentes, mas levantar-se de madrugada, assim como trocar fralda, dar banho e colocar para dormir, não é uma questão de ajuda. É papel de pai mesmo. 

Escuto muita mãe dizer "Meu marido é ótimo. Ele me ajuda muito com o bebê". Tudo bem, é cultural. É da nossa criação mesmo determinar que a mãe é a responsável pela criança e o pai... Bem, o pai ajuda. Mas não é bem assim. Ainda mais hoje em dia, com as mulheres trabalhando fora de casa e os homens querendo se aproximar mais da criança. Sim, papai, esse laço que você forma com seu filhote é importante. Sim, papai, ele vai se apegar mais a você. O mero trabalho de trocar a fralda do bebê faz ele se sentir protegido. E se é o pai que faz isso, ele está estabelecendo um forte e duradouro laço com o filho. E, de quebra, "ajuda" a mãe.

Nesses últimos dias, o pai do meu filho nunca foi tão imprescindível. Dar banho, trocar fralda, limpar, lavar e organizar as coisinhas do bebê, isso ele sempre fez. Mas agora foi necessário se levantar no meu lugar - as duas ou três vezes na madrugada - para ninar ou dar o leitinho. Sabe quando você está tão doente, tão exausta, que pensa "Como eu queria ter um botão 'off' para me desligar e só acordar amanhã?" ou "Como eu queria que ao menos hoje ninguém dependesse de mim?". Eu tive esse botão. Meu marido me substituiu. E só quem é mãe sabe o quanto isso é importante.

E aos papais que gostam de brincar, dizendo: "Não adianta eu levantar de

madrugada. Eu não tenho peito!", saibam o pai do meu filho tem peito sim! Tem que ter muito peito para passar por cima do cansaço, substituir a mãe e mostrar o que é,na real, ser pai. Isso é mais que ajuda. Isso é família. Perdoem-me os pais ausentes.

Dia Mundial da Infância

Hoje é 21 de março, dia mundial da infância. E o blog Mãe na Real disponibiliza o Estatuto da Criança e do Adolescente. Conheça os direitos de seus filhos e saiba como protegê-los!

CLIQUE AQUI E LEIA O ESTATUTO

Tudo é divertido! Até a caixa de papelão

E quando você compra um brinquedo legal para seu filho e ele gosta mais da caixa? Pois é, acontece. Até uma certa idade - e eu digo "certa idade" porque isso pode variar de criança para criança - não faz a menor diferença um boneco ou o controle remoto da televisão. Ambos são legais. Na verdade, muitas vezes o controle é mais (talvez só porque não pode!).

No carnaval deste ano meu filho estava completando sete meses de idade e os amigos perguntavam: "Vai levá-lo para alguma folia?". Minha resposta, em tom de brincadeira, era: "Acho que não, afinal, a folia do carnaval e uma garrafa colorida na frente dele são a mesma coisa". Claro que foi um pouco de exagero meu. Na folia tem a movimentação, as pessoas, o colorido das fantasias, o sorriso das outras crianças. É mais estimulante e divertido que uma garrafa colorida, que na acrescenta muita coisa. O que eu quis dizer foi que não iria estressar meu bebê levando a lugares quentes e de muito barulho se ele ainda não tinha idade para admirar o super homem ou dançar com a orquestra.

É por isso que todo mundo diz não valer muito a pena levar o filho

pequenininho à Disney (aquele parque incrível dos Estados Unidos). Se você pensa nisso (e pode), avalie antes se o seu pequeno já tem idade para curtir mesmo. Sim, porque o custo é alto e o aproveitamento pode ser minúsculo. O melhor brinquedo do mundo para crianças pode, para seu bebê, ser igual à diversão na piscina do prédio da avó. E a piscina sai bem mais em conta!

É a idade do "tanto faz". Passou perto dele, ao alcance das mãos, ele quer pegar, quer morder, quer brincar. O importante é você saber quais os estímulos certos para cada idade. Mas não fique chateada se você der um carrinho maravilhoso e ele preferir brincar com a caixa. Quer a dica? Evite presentes caros. Você pode mostrar como funciona o carrinho, fazê-lo andar, apertar na buzina. Isso tudo estimula o seu filhote. Mas não precisa ser caro. Nunca se sabe se dois minutos depois ele vai avistar o controle remoto e ignorar o carrinho para sempre, não é verdade?

Concurso "Amor na real"

A fanpage do blog Mãe na Real ultrapassou as dez mil curtidas!!! E para comemorar, vamos promover um concurso com a foto que melhor expressa o amor entre mãe e filho. É o concurso "Amor na real". Mande para a gente uma foto sua com seu filho (a) e participe! O vencedor ganha um kit berço do Coisas de Vó, além de sua foto ficar estampando a capa da fanpage do blog por dez dias!

Vai funcionar assim: uma comissão formada por uma fotógrafa profissional, uma pediatra e uma jornalista mãe de gêmeos deverá escolher as seis melhores fotos. Essas imagens vão para a fanpage do blog para todo mundo curtir. Serão dez dias de exposição e você pode pedir a ajuda de todos os seus amigos! A foto mais curtida leva o prêmio! Anote bem o endereço para envio das fotos: sarah.maenareal@gmail.com

O site de enxoval de bebês Coisas de Vó (www.coisasdevo.com.br) disponibiliza duas opções de kit, um masculino e um feminino, a depender do sexo do bebê vencedor (olha as fotos aqui embaixo). O kit tem seis peças (lençol de berço, lençol de elástico, fronha, lençol de xixi, fralda de ombro e fralda de boca).

O Mãe na Real agradece a todas as mamães (e papais, titias, avós e amigos) que curtem o blog. E a todas que mandam mensagens e compartilham conosco as dificuldades e a felicidade de ser mãe. 

Participe do concurso! Expresse seu amor por seu filho, tire a foto e mande para a gente!

Regulamento 

- Será aceita apenas uma fotografia por participante. Para não ser desclassificada, escolha aquela que melhor expressa o carinho entre você e seu filhote e nos envie.

- A participante precisa curtir a fanpage do blog Mãe na Real.

- As fotos já podem ser enviadas, unicamente para o email sarah.maenareal@gmail.com. O prazo é até o dia 31 de março de 2014.

- Ao participar do concurso, você está autorizando o blog Mãe na Real a publicar a fotografia, sem custos, no blog e na fanpage do blog.

- Só valerão as curtidas na foto publicada na fanpage do Mãe na Real, e não na foto compartilhada. Então evite compartilhar a foto. Chame seus amigos para curtirem a fanpage e curtirem lá a sua foto!

- Não será critério de julgamento a qualidade da fotografia (evitando benefício de quem produziu a imagem com máquina profissional ou em estúdio). Contará apenas a emoção passada na imagem, mesmo que de uma foto caseira feita de celular.

- A fotografia deve ser enviada com as informações de mãe e filho (sobre a mãe: nome, CPF, profissão, endereço e e-mail/ sobre o filho: nome, data de nascimento e idade na foto).

- O júri é formado por três pessoas: Manuela Arruda, fotógrafa profissional, Débora Beirão, pediatra, e Silvia Bessa, jornalista e mãe.

- Cada jurada escolherá duas fotos. Caso haja repetição, elas escolherão uma nova foto, até completar seis imagens ao todo.

- O resultado das seis melhores fotos será divulgado até o dia 11 de abril, quando deverão ser postadas na fanpage e no blog Mãe na Real, encerrando-se o prazo de curtidas no dia 20 de abril de 2014, ficando expostas por dez dias.

- As concorrentes estão autorizadas e fazerem a propaganda em suas redes sociais, convidando seus amigos a visitarem a fanpage do Mãe na Real, curtirem a página e curtirem sua foto.

- Após o prazo de dez dias em exposição, a mamãe dona da foto mais curtida leva o prêmio.

- A vencedora será comunicada por e-mail e Facebook e tem dez dias para confirmar o recebimento e os dados para envio do brinde.

- Promoção válida para as mamães de todo o Brasil.

- Não há limite de idade do filho. Afinal, mãe é mãe, seja de um bebê ou de um marmanjo. :)

Prêmio: kit berço do Coisas de Vó

Kit masculino 

Kit feminino 

Vídeo: bebê não desgruda da mãe

Sem dúvida alguma, o dia mais emocionante da minha vida foi o do nascimento de meu filho. Escutar seu choro pela primeira vez e tê-lo encostadinho no rosto da gente é algo indescritível!

Mas não são apenas as mães que curtem esse momento. O bebê também se sente feliz com o calor daquela que a segurou no ventre por tantos meses. 

Veja aqui o vídeo que há pouco tempo bombou na web, com mais de dois milhões de visualizações. Um recém-nascido que é colocado junto à mãe e chora sempre que ameaçam afastá-lo dela. Perceba como ele se agarra à mãe quando a enfermeira tenta levá-lo embora. Emocionante.

A preocupação não acaba nunca

Eu sei que sete meses é muito pouco tempo para você contabilizar a quantidade de motivos que a fazem deixar preocupada com o seu filho, mas talvez já seja o suficiente para você parar, respirar e dizer: "Poxa, é uma coisa atrás da outra!".

E é mesmo. Desde que eu estava grávida, choveu de gente para dizer "Você nunca mais terá uma boa noite de sono. Quando seu filho ficar adolescente, basta ele sair de casa para você ficar preocupada e não dormir mais". Não sei, tenho que chegar lá para contar, mas o tal "não dormir mais" já estou experimentando desde agora.

Não é regra. Há bebês que dormem a noite inteira sem perturbar. Inclusive o meu já foi assim. Mas as coisas mudam, porque há uma série de variáveis que afetam o sono das crianças. Em geral, quando o bebê ainda é recém-nascido, normalmente acorda a cada duas horas para mamar. Aí você não dorme. Depois ele pode acordar algumas vezes de madrugada por conta de alguma cólica, dor ou ainda fome. E você não dorme. Ele vai crescendo e, de repente, pega uma virose, que você não tem certeza se é virose mesmo ou uma alergia ou uma dor de cabeça ou qualquer coisa. E aí você também não dorme. 

Depois começam outras preocupações, como um dentinho que está para nascer, ou a falta de ganho de peso, ou a suspeita de alguma doencinha, ou porque ele está se alimentando mal. Você não dorme e passa o resto do dia pensando nisso. Quando seu bebê está ótimo, sem choro, dor e crescendo bonito e saudável, ele começa a reconhecer melhor a mãe e sentir sua falta. Ou seja, você sai para trabalhar e o deixa com as mãozinhas erguidas para frente querendo seu colo. Aí é bronca! Você não dorme, sai chorando e passa o dia pensando nisso. 

Não para não. São apenas sete meses e as preocupações não acabam! Sempre tem uma dorzinha, ou alguma coisa que incomode o bebê e, mais ainda, a mãe. Ainda há uma série de dentes pela frente e, quem sabe, um resfriado ou outro. Ainda pode ter piolho e uma reação a algum alimento. Ele vai crescer e pode sofrer na adaptação à escola ou ter dificuldade de relacionamento com algum coleguinha. Pode chegar mordido em casa ou ser o mordedor da turma. Faz parte. Mas você não dorme e passa o dia pensando. E assim a gente vai se acostumando. A gente se acostuma a dormir pouco, a resolver tudo e a passar o dia preocupada. A gente se acostuma e acaba se preparando para as noites em claro de quando ele estiver adolescente. Acaba não.

Resultado do sorteio Petitebox

Claudia Maria Antunes é a vencedora do sorteio da caixa surpresa Petitebox. Ela é da cidade de Matão, em São Paulo, e tem dois filhos: um de três anos e um bebê de oito meses.

"Estou imensamente feliz!", disse ao receber do blog Mãe na Real a notícia de que havia sido sorteada. Nós também, Maria! Em breve, a caixa com todos os mimos preparados pela Petitebox chegará a sua casa. 

Obrigada a todos que participaram do sorteio. Continuem acompanhando o blog porque ainda vem muita novidade por aí!

Olha aqui os dois pequenos da ganhadora!

Agora é dentinho?

Você fez o ritual de sempre: deu o banho no seu bebê, deu o leitinho e ele dormiu. Colocou no berço e foi se deitar também. Duas horas depois, e bem antes da hora que ele costuma acordar, ele chora. Você vai lá, tenta acalmá-lo, dá mais um leitinho e ele dorme. Uma hora depois, chora novamente. Depois chora de novo, e outra vez e "Meu Deus, o que é que está acontecendo?".

Desde que meu filho nasceu, ele tem mania de colocar as mãos na boca. Desde o primeiro mês de vida eu escuto gente falando: "Olha, já está coçando a gengiva. É dentinho nascendo". Não necessariamente.

Conversei com uma odontopediatra, Jael Henrique de Melo, e ela me contou que alguns bebês têm uma necessidade maior de sucção. Muitos deles colocam o dedo na boca desde que estão dentro do útero. E isso não significa que vão chupar dedo e muito menos que tem dentinho querendo nascer.

A hora do primeiro dente dar o ar da graça varia muito de criança para criança. Em geral, começam a aparecer aos seis meses de idade os incisivos centrais inferiores. Depois aparecem os incisivos centrais superiores, seguidos pelos incisivos laterais inferiores. Quando a criança chega a um ano de idade, surgem os incisivos laterais superiores. Daí, começam a aparecer os dentes mais posteriores como os primeiros molares, os caninos e os segundos molares. Mas não se assuste se o dentinho de seu bebê começar a aparecer bem mais cedo que isso ou até mais tarde. É normal.

E o menino pode já nascer de dente? Pode. Há casos de bebês que nascem com alguns dentinhos, sim. São os chamados dentes natais. É raro, mas acontece. Os dentes que aparecem nas primeiras semanas de vida são chamados de neonatais.

Mas vamos aos casos mais comuns: de bebês que de repente começam a ficar mais irritadinhos, acordando muito de madrugada e com uma coceira danada na gengiva. Esses são os sintomas de quem está para ter dentinho novo. Tem ainda as gengivas que ficam mais esbranquiçadas e o aumento da salivação por conta do amadurecimento das glândulas salivares e pela incapacidade do bebê engolir toda a saliva. É assim que a gente percebe que aquelas choramingadas no meio da noite são mesmo sinal de dentinho. 

Mas dá para ter certeza? Na real? Não! Até porque ainda tem outros sintomas bem chatos que podem acontecer. Vamos continuar: febre, vômitos e diarreia. Parece exagero? Pois isso pode ocorrer porque como a gengiva fica coçando, o bebê tende a levar tudo à boca, levando as sujeirinhas do ambiente para seu organismo.

E a mãe nessa história, faz o que? Antes de qualquer coisa, consulte o pediatra. Se o incômodo for grande, ele certamente vai receitar alguns medicamentos para amenizar a dor em seu filhote. Mas também ajuda oferecer mordedores para massagear a gengiva. E se você colocar o mordedor na geladeira por um tempo antes de dar ao bebê, melhor ainda. O geladinho vai aliviar ainda mais. Você pode também fazer uma massagem com o dedo indicador em toda gengiva - mas não esqueça de estar com a mão bem limpinha, viu?

Mesmo com toda a ajuda possível, o saldo certamente vai ser de algumas noites em claro. Para ele e para você. Tenha paciência. Por mais que você esteja cansada (e cansa mesmo. Só quem é mãe sabe o quanto cansa ficar levantando a madrugada toda e ainda ter que trabalhar no dia seguinte) lembre-se que o seu pequeno está com dor. E que, muitas vezes, apenas o colo e o chamego da mãe já são quase suficientes. Carinho de mãe é um dos melhores remédios. Sempre.

Sim, e mesmo com todos esses sintomas claros de que vem dente por aí, você ainda pode acabar descobrindo que não era dentinho coisa nenhum. Era, talvez, alguma virose ou alguma outra dor ou... Quem sabe? Na dúvida, carinho de mãe! Ajuda.

As tais madrugadas em claro

Quando a gente passa madrugadas acordada porque o bebê acordou pra caramba querendo mamar, ou estava chateadinho, choramingando, a gente gosta de contar aos amigos ou colegas do trabalho o quanto está cansada e o quanto foi puxada a noite. É como se a gente achasse isso uma coisa tão difícil, uma tarefa tão árdua, que é preciso divulgar, como quem levanta um troféu e diz "Veja como sou forte!". Mas, quando isso se repete na madrugada seguinte e na seguinte e na seguinte, tudo o que a gente quer é poder dormir!

Por isso esta blogueira que vos fala passou esses dias pós carnaval sem muita conversa no blog. E isso faz parte do "ser mãe", então está totalmente dentro do contexto. Depois a gente conversa e eu conto os dias de sufoco. Sufoco mesmo! Você que também é mãe de primeira viagem precisa saber que o que seu bebê passa todos passam. E as suas noites não dormidas são idênticas às de outras mães.

Mas agora vou lá. Dormir, porque o pequeno já pregou os olhos. E eu não faço ideia de como vai ser esta noite. E nem o dia de amanhã.